Acontece
que eu morei em Uiraúna até início de 1966, exatamente no período que poderia
ter ocorrido essa inverossímil história, posto que nunca ouvi sequer falar
sobre algo tão macabro é monstruoso, que muito teria contribuído para enodoar a
primorosa história social desse município.
Em se
tratando de marcante violência, com registros de muitas mortes, jamais os fatos
pertinentes passariam sem o preciso acompanhamento da população, que a tudo anotava
e comentava, obviamente na conformidade com a sua importância.
É até
possível que essa história macabra tenha realmente acontecido, tal e qual como
narrada com absoluta perfeição e precisão quanto ao seu protagonismo, mas em outro município da redondeza, não
propriamente em Uiraúna, porque a gente logo teria ficado sabendo e nos seus mínimos
detalhes, tendo em vista que não existia, na época, rádio popular que transmitisse
melhor de ouvidos do que nesse lugar, onde nada ficava despercebido e sem a devida
divulgação.
Achei
estranha a menção, nessa história, de que Uiraúna tenha tido vinculação com
Souza, posto que a sua dependência político-administrativa sempre foi com o então
município de Antenor Navarro.
Enfim, espera-se
que essa terrível história seja logo muito bem esclarecida, principalmente para
que a verdade venha à tona, evidentemente para mostrar que Uiraúna sempre foi
muito pacata e ordeira, sem essa de disputa sangrenta entre famílias, pelo
menos do conhecimento popular.
Brasília,
em 30 de junho de 2025
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