Em reforço
à mensagem do americano, o governador foi direto e solidário, dizendo “Força,
presidente! Tratamento terrível!”.
O gesto do
governador foi visto como ato de coragem política em momento em que muitos políticos silenciam,
temerosos da intimidação institucional que predomina no país.
O
governador foi além disso, tendo preferido a firmeza e a lealdade, que são virtudes
inexistentes em muitos políticos brasileiros, tendo abandonado o discurso
moderado diante do levante do presidente norte-americano, em defesa do
ex-presidente brasileiro.
A verdade
é que o governador paulista não costuma bater forte em ninguém, muito menos ao
sistema ou em seus adversários políticos, visto que ele tem primado pela tolerâncias
e diplomacia, na vida pública.
Por via
de consequência, ele também nunca foi ameaçado ou incomodando pelo sistema, mas,
ao contrário, ele foi sempre poupado e respeitado por seus adversários.
O
governador de São Paulo se solidariza com o gesto de defesa do último
ex-presidente brasileiro, que, segundo o presidente dos Estados Unidos da
América, estaria sendo perseguido politicamente.
O texto
fala que essa autoridade nunca foi ameaçada pelo sistema, tendo sempre sido
poupado por ele.
A verdade
é que a mudança de posição desse governador pode se tornar bastante perigosa,
caso ele decida defender, com palavras, o seu padrinho político, em linha de
crítica e acusação principalmente à corte maior do país, que demonstrou que rechaça
com medidas duras quem desaprova as suas decisões.
Nesse
caso, o governador estaria embarcando, como se diz no popular, em verdadeira canoa
furada, porque o seu protetor político já foi sentenciado pelo sistema
dominante como persona non grata e, nas atuais circunstâncias, ele nunca
mais se elegerá a cargo político algum.
Certamente
que o mesmo destino será reservado para quem igualmente criticar a atuação
desse intocável sistema, que se coloca acima de tudo e de todos.
Conclui-se
que o político que criticar a atuação do sistema, conforme enfático como fez o
principal líder político da oposição, corre sim sério risco de não se eleger a
cargo eletivo.
Brasília,
em 15 de julho de 2025
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