segunda-feira, 31 de março de 2025

O orgulho de Uiraúna

 

O ilustre conterrâneo Ubiracy Veloso, analisando notícia sobre a partida do saudoso doutor Francisco Pinheiro Rocha, escreveu a amável mensagem: “O orgulho para todos nós, seus conterrâneos de Uiraúna, fica a sua grandeza.”.

Diante disso, a propósito do orgulho do doutor Pinheiro para o povo de Uiraúna, eu disse que conheço uma plêiade de filhos ilustres de Uiraúna, todos do mais alto quilate, mas o doutor Pinheiro é pessoa diferenciada deles, por ter conseguido reunir, no seu maravilhoso currículo, algo absolutamente formidável, de qualidade e excelência, como resultado do seu revolucionário interesse em contribuir para o bem do seu próximo, sem nenhum interesse pessoal.

Assim foi a sua vida exclusivamente com a preocupação de ser útil ao ser humano, no sentido de aplicar a sua inteligência e os seus conhecimentos médicos em benefício das pessoas, fazendo sempre o que mais gostava, que era operar e curar os doentes que ficavam à mercê dos seus cuidados médicos, que foram dezenas de milhares, no curso do exercício profissional.

Não à toa que inumeráveis láureas e títulos de reconhecimento lhe foram conferidos, inclusive no exterior, em confirmação das suas devoção e dedicação à boa e justa causa da medicina em benefício da humanidade.

Sim, penso também que, em nossa terra natal, que tem sido berço sagrada de muitas pessoas inteligentes, competentes e da maior dignidade, mas o doutor Pinheiro merece o título, pelo menos na minha avaliação, do maior filho nascido na nossa amada Uiraúna, graças ao seu enorme e invejável legado, que é realmente fantástico, por ter o condão de impressionar por sua grandeza de múltiplas realizações.

Sem dúvida alguma, toda obra realizada por doutor Pinheiro muito dignifica e orgulha a nossa querida terra natal, por ele ter se tornado ícone da medicina e isso é muito expressivo para quem nasceu em tão longínquo interior do Brasil, sem recursos algum quando ele veio ao mundo.

Enfim, louvem-se os ingentes esforços de doutor Pinheiro para atingir o píncaro da glória, graças exclusivamente aos esforços pessoais e à sua vasta inteligência, que o ajudaram a alcançar todos os seus importantes objetivos, tornando-se um dos maiores brasileiros do século passado.

 Brasília, em 31 de março de 2025

Academia Francesa de Medicina

 

O ilustre uiraunense recebeu a mensagem abaixo, de médico amigo dele, o doutor Agrimar Leite de Lima, que destaca importantes qualidades do saudoso doutor Francisco Pinheiro Rocha.

"Merecidamente o Dr Pinheiro tem um currículo maior e mais importante que o jornal publica... fez pós doutorado e superespealização em Paris onde deixou uma marca indelével de competência e exemplo de excelente profissional, poucos sabem... foi criticado leviana e injustamente no episódio Tancredo, mas para quem o conhecia de nada valeram, dada a sua pétrea e verdadeira sacerdotisa profissão... viveu e faleceu sem mácula na consciência... e toda homenagem é pouca em relação ao muito que fez por onde passou e trabalhou... parabéns UBIRACY... por nós dá esta oportunidade de externar nossa solidariedade só mestre da medicina ... DEUS o tenha.”.

Diante dessa importante mensagem, eu disse que padrinho Pinheiro me confessou, tendo o maior orgulho em mostrar o diploma, que ele se tornou membro da Academia Francesa de Medicina, graças a concurso de provas e títulos perante banca examinadora de altíssima competência médica.

Ele também me disse que, pelo menos até então, ele era o único brasileiro a integrar aquela importante academia, tendo direito a participar normalmente do exercício profissional em hospitais da França, que exigiam altos conhecimentos especializados, algo que ele dominava com o dom devotado a ele por Deus.

Tempos atrás, ele ia anualmente à França e, lá, praticava a medicina no hospital da preferência dele, realizando cirurgias normalmente.

Tudo isso mostra a competência desse que foi grande médico uiraunense, que soube honrar, com a maior dignidade, a profissão médica, que ele fez como missão de vida dedicada ao próximo, em consonância com os seus princípios religiosos de amor ao ser humano.

Brasília, em 31 de março de 2025

A nota da prefeitura de Uiraúna

             A prefeita de Uiraúna, Paraíba, senhora Leninha Romão, publicou nota de pesar pelo falecimento do doutor Francisco Pinheiro Rocha, mostrando o sentimento de tristeza dela e do povo do município por tão grande perda, a par de mencionar o seu importante legado para a humanidade.

Diante disso, na qualidade de primo e afilhado do doutor Pinheiro, eu tomei a liberdade para agradecer, em nome da família dele, o carinho da prefeita, tendo externado meu sentimento de que o triste acontecimento caberia a decretação de luto oficial no município, conforme o texto a seguir.

Sem a menor dúvida, é da maior importância a nota de pesar assinada pela prefeita de Uiraúna, a senhora Leninha Romão, que sublinha a grande perda do importante doutor Francisco Pinheiro Rocha e as suas qualidades como médico, cujo ato, acredito, a família agradece como gesto de solidariedade cristã, neste momento difícil. 

Não obstante, pessoalmente, acredito que, diante da importância da autoridade representada pelo doutor Pinheiro, como filho dos mais ilustres da cidade, seria de extrema justiça que fosse decretado luto oficial, por três dias, no município, em forma de evidenciar o verdadeiro valor da perda dele para Uiraúna e do reconhecimento da honra que significativa a pessoa dele para o seu torrão natal.

Brasília, em 31 de março de 2025

O médico de Brasília!

O Correio Braziliense, principal jornal de Brasília, edição de hoje, publicou a nota a seguir, versando sobre o médico Francisco Pinheiro Rocha, destacando a obra do “Dr. Pinheiro, o médico de Brasília”, como assim ele foi merecidamente reconhecido pela classe médica do Distrito Federal. 

FRANCISCO PINHEIRO, MÉDICO 

‘Papai foi médico durante a vida inteira. Ele fez mais de 10 mil operações ao longo da carreira, e era indiferente, para ele, o paciente ser famoso ou indigente. Fosse pobre, isso era indiferente. Ele foi o tipo de médico que não tinha consultório. Era dos médicos mais tradicionais: não estava preocupado em ganhar dinheiro, e, sim, em salvar vidas’. Essa é a declaração de Fábio Pinheiro, engenheiro, e um dos três filhos de Francisco Pinheiro Rocha, morto na noite de sábado, aos 95 anos, por contusões decorrentes da queda de uma escada, na última quarta-feira.

Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês (unidade de Brasília). Com velório marcado para amanhã, na Paróquia São Camilo de Lellis (303/4 Sul), o ilustre médico será enterrado no cemitério” Campo da Esperança, na ala dos pioneiros.

Secretário de Saúde de Brasília, entre 1964 e 1967, Francisco Pinheiro teve no currículo a operação de Tancredo Neves. Homenageado pelo SindMédico, foi tema de livro assinado pelo colega Gutemberg Fialho e batizado como ‘Dr. Pinheiro, o médico de Brasília’. Francisco Pinheiro veio para a capital, em 1960, tendo sido cirurgião dos serviços médicos do Hospital de Base e da Câmara Federal.

À frente da Secretaria de Saúde, o médico — com domínio nas áreas de cancerologia, gastroenterologia e cirurgia geral — estabeleceu o Código de Saúde do DF, além de ter contribuído para a construção de vários hospitais em Brasília. Paraibano do interior (Uiraúna), ele se formou em Pernambuco, na época de completa escassez de faculdades de medicina no país. Em 1955, foi dos profissionais que inauguraram o cotidiano de residência no Hospital Federal dos Servidores de Estado do Rio de Janeiro.

Trazido para a Brasília, Pinheiro concluiu a construção do Hospital de Base (bem como do pronto-socorro). Esteve à frente da construção dos hospitais da L-2 Sul, do Gama e de Sobradinho. Além disso, ele, que foi Presidente da Fundação Hospitalar do Distrito Federal, abriu os caminhos para a instituição do Hospital Universitário de Brasília.

Em nota da Secretaria de Saúde do DF, estão exaltados feitos como gestor e educador. ‘Que sua memória seja uma fonte de inspiração’, registra o texto, que destaca a sua "contribuição inestimável à saúde pública" e o classifica como ‘um ícone da medicina’. 

‘Meu pai viabilizou o hospital para os alunos (em formação) e, como chefe de cirurgia do Hospital de Base, liderou todas as turmas, durante 30 anos de residentes em cirurgia, que foram formados por ele. Milhares de residentes e médicos foram formados por ele, como o cirurgião-geral Roland Montenegro Costa’, conta Fábio Pinheiro.

Na vida pessoal, Dr. Pinheiro serviu de bússola na extensa família, fosse na capital, fosse entre os parentes nordestinos. ‘Meu pai é meu exemplo. Em toda a família, a gente estuda, trabalha e todos querem sempre fazer o melhor, como ele sempre fez. Teve uma vida extremamente rica, que serviu de exemplo importante para todos nós’, conclui Fábio, que fala pelos irmãos, o engenheiro Marcos, 62, e a advogada Beatriz, 61, e pelos quatro netos.”.

Como se percebe, a nota do Correio Braziliense sintetiza a grandeza de um homem que construiu verdadeiro império patrimônio de amor ao próximo, por ter desempenhado com muita competência e efetividade o melhor dos recursos médicos colocados à disposição do homem, que doutor Pinheiro os aproveitou para a benéfica prática médica a serviço do bem comum, que assim se resume a sua longa vida dedicada à valorização da vida humana, por meio do seu trabalho voltado para a salvação de vidas.

À toda evidência, o doutor Pinheiro passa para a história da medicina como o grande médico, educador, gestor e humanista, verdadeiro visionário de que a sua obra perpetuasse como verdadeira e bela fonte de inspiração para a classe médica mundial, à vista da sua importante contribuição à saúde, cujo feito o qualifica como indiscutível ícone da medicina.

No linguajar comum, diz-se que vai o homem, mas o seu legado permanece vivo entre nós, como semente sempre ativa e servindo de elemento capaz de mostrar que a inteligência humana pode sim ser aproveitada para o benefício da humanidade e foi exatamente com esse persistente propósito de sempre se fazer o bem ao próximo que moveram os passos terrestres do doutor Pinheiro, à vista do reconhecimento da sua valiosa obra.

 Enfim, o sentimento de perda de pessoa importante é sempre doloroso, neste momento, mas a grandeza do legado de doutor Pinheiro serve de bálsamo para a compreensão de que o seu descanso eterno vem no momento em que ele precisa dar continuidade à sua maravilhosa obra de amor ao próximo, em planos destinados aos eleitos por Deus.

Salve o doutor Francisco Pinheiro Rocha!

            Brasília, em 31 de março de 2025 

Adeus, doutor Pinheiro!

           Existe uma notícia que ninguém gostaria de transmitir, nunca, porque ela se torna muito dolorosa, por ter causado forte dor no coração, mas se trata de realidade inerente à nossa vida terrestre, cuja essência se aplica a todos os seres humanos, indistintamente, mais cedo ou mais tarde. 

            Nesse contexto, é com muita tristeza que comunico a despedida do grande filho de Uiraúna, o doutor Francisco Pinheiro Rocha, que se consagrou como médico renomado, por ter prestado importantes serviços em benefício da humanidade.

            O doutor Pinheiro passa para a história médica brasileira como o médico de Brasília, justamente por ter sido também exemplar administrador público, por ter construído, na sua gestão de secretário de Saúde do Distrito Federal, diversas unidades, entre postos e unidades de saúde e hospitais, em Brasília, cujo legado ainda vem sendo reconhecido nos dias atuais, diante da maior importância para o povo do Distrito Federal. 

            O doutor Pinheiro pode ser considerado o maior filho de Uiraúna, pela grandeza que ele alcançou, graças à relevância da sua obra, que muito honrou o nome do seu berço natal, que tanto se orgulhava do torrão sagrado de ter nascido.

             Pessoalmente, digo que tive o privilégio de ter sido distinguido pela bondade dele, em forma de atenção e carinho sempre que mantive contato com pessoa dele, em forma de relacionamento extremamente familiar e amigo. 

         Posso afirmar, com absoluta certeza, que o Brasil, Uiraúna, os familiares e amigos deixam de contar com uma das maiores pessoas nascidas no século passado, em 5 de julho de 1929, em Uiraúna, Paraíba,  porque ele nasceu com a finalidade de praticar somente o bem e fazer as pessoas felizes, segundo os princípios do Evangelho de Jesus Cristo, diante dos seus fortes princípios de amor ao próximo, que foi a base da vida do saudoso doutor Pinheiro.

         Por fim, a despedida é momento de agradecer a Deus pela existência do admirável doutor Francisco Pinheiro Rocha, pela felicidade do convívio com ele, por ele ter sido modelo de competência, dignidade, humanismo, tudo em forma do homem bom e caridoso, segundo os princípios cristãos.

          Que o bondoso Deus, que sempre esteve ao lado do doutor Pinheiro, na companhia da realização das obras humanitárias e caritativas dele, agora o receba com o amor e o carinho que ele fez por merecer, na Terra, quando recebeu a importante missão de salvar vidas humanas, com o saber dos recursos médicos, e o fez com o dom e a sabedoria dados por Deus.

           Enfim, que Deus nos conforte a todos, familiares e amigos do doutor Pinheiro, pela dor da sua ausência definitiva, que já se traduz em enorme saudade.

            Adeus, padrinho Pinheiro! 

            Brasília, em 30 de março de 2025


sexta-feira, 28 de março de 2025

Inversão de valores?

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, foi possível reunir uma coletânea de atos irregulares e seus protagonistas dos maiores desvios de recursos públicos da história republicana, mostrando as pessoas, mais especificamente os políticos envolvidos, com a indicação de muitos atos irregulares por elas praticados.

   Um vídeo não poderia materializar, com substanciais propriedades, tantas verdades sobre a situação de uma nação sustentada pela falta de consciência do seu povo, que cultua veneração a políticos visivelmente corruptos, desonestos e desprezíveis.

O mais espantoso é que esse mesmo povo acha normal livrá-los das prisões e também da reparação das suas malignidades contra o patrimônio dos brasileiros, certamente sob o prisma consensual da inexistência da imaculabilidade deles, mesmo diante de robustas provas materiais referentes ao gigantesca desvio de recursos públicos, conforme a sua consolidação em vários processos julgados pela Justiça.

Causa perplexidade que esse mesmo povo apela, com veemência, para colocar na prisão, exclusivamente por questão ideológica, pessoas inocentes, porque contra as quais inexistem provas de crimes praticados por elas, atos criminais estes que sequer causaram quaisquer danos substanciais a quem quer que seja, justamente porque eles nunca existiram.

Trata-se apenas e tão somente de narrativas incrimatórias forjadas exclusivamente para o envolvimento inapelável à situação que certamente resultará em inevitável condenações à prisão, como absurda justificativa de crimes que nunca existiram, ante à falta de elementos materiais, na forma de provas substanciais.

É essa a verdadeira justiça buscada para uma nação verdadeiramente inspirada nos salutares princípios fundados no Estado Democrático de Direito, onde os verdadeiros criminosos são livres e imunes de qualquer forma de condenação, mas se buscam penalizar, a qualquer custo, os verdadeiros inocentes, a penas por questão meramente ideológica, sem qualquer senso de racionalidade?

Diante desse quadro tristemente nebuloso, em que se pode vislumbrar nítida inversão de valores, perdem-se as esperanças da existência de nação revestida dos fundamentos suscitados pelos saudáveis princípios norteadores do Estado Democrático de Direito, que é a razão inspiradora das nações sérias e evoluídas, em termos políticos e democráticos.

Acorda, Brasil!

Brasília, em 28 de março de 2025

quinta-feira, 27 de março de 2025

Apoio ao Brasil?

 

Conforme mensagem postada na internet, consta que último ex-presidente do país teria dito que “O país vive ‘ditadura’ e precisa de ’apoio internacional’. O Brasil precisa de ‘apoio’ contra a ‘ditadura’”.

Ao meu sentir, causa perplexidade o principal político da oposição brasileira ter a convicção de que o Brasil se encontra em regime de exceção e, ao mesmo tempo, ter a insensatez do reconhecimento sobre a necessidade do "apoio internacional" para se livrar desse estado de deplorabilidade.

Na verdade, os políticos brasileiros precisam se conscientizar, com o máximo de urgência, de que os problemas gerados internamente no Brasil, necessariamente, devem ser solucionados pela classe política ou por quem se invista de competência suficientemente capaz para a criação dos meios com essa finalidade, tendo em vista que os outros países já estão envolvidos com os problemas deles e não têm nenhuma obrigação de ajudar quem criou as próprias crises.

Essa ideia infantil e irresponsável de se imaginar que o Brasil precisa ou depende de apoio internacional para a solução de seus problema tem o condão de dizer literal e potencialmente ao mundo que os brasileiros são incompetentes e incapazes para resolverem os próprios problemas, ficando à mercê da ajuda vinda de além-fronteiras, ficando patente verdadeiro desprezo às questões que cabe exclusivamente aos brasileiros buscarem as medidas necessárias para o seu devido saneamento.

É exatamente assim fazem e procedem os países sérios, evoluídos e responsáveis, em termos políticos e administrativos, diante da consciência de que os problemas são seus e devem ser resolvidos internamente.

Convém principalmente que os políticos brasileiros cresçam e amadureçam as suas ideias, no sentido de enxergarem as suas responsabilidades, de modo a assumirem o quanto antes as suas obrigações patrióticas, com o urgente vislumbre dos seus deveres de zelar diretamente da preservação dos interesses nacionais, sem essas ideias absurdas e irresponsáveis de transferência para outrem dos problemas que pertencem exclusivamente ao Brasil.

Brasília, em 27 de março de 2025

quarta-feira, 26 de março de 2025

As lembranças de Corrinha

 

Diante de texto da minha autoria, em que eu ressaltei o meu eterno carinho especial ao casarão do sítio Canadá, o nobre conterrâneo Lyndon Johnson, filho do proprietário desse imponente imóvel, o professor Teodoro Figueiredo, esclareceu que “Estamos reformando (o casarão), fizemos os reboco. Agora vamos fazer a pintura após o inverno.”.

Ato contínuo, eu disse ao prezado amigo Lyndon Johnson que o casarão já é lindo, na forma como se encontra.

Imaginem quando depois das reformas realizadas nele?

Certamente que ele vai ficar maravilhoso como bem merece, ante à sua imponência que precisa realmente ser enaltecida, sempre, ante a sua arquitetura que realmente impressiona e encanta a todos como verdadeira obra de arte, para a localidade onde ele se encontra, em um sítio, distante dos avanços da cidade.

Enfim, confesso a minha felicidade em sentir o zelo e o cuidado do casarão que mantenho no meu coração como uma preciosidade especial e eterna.

Fico na expectativa pela conclusão das reformas, na certeza de que o casarão haverá de fazer a todos sorrirem, com o seu charmoso encanto e a sua formosura.

Brasília, em 24 de março de 2025

A conservação

 

Diante de texto da minha autoria, em que eu ressaltei o meu eterno carinho especial ao casarão do sítio Canadá, o nobre conterrâneo Lyndon Johnson, filho do proprietário desse imponente imóvel, o professor Teodoro Figueiredo, esclareceu que “Estamos reformando (o casarão), fizemos os reboco. Agora vamos fazer a pintura após o inverno.”.

Ato contínuo, eu disse ao prezado amigo Lyndon Johnson que o casarão já é lindo, na forma como se encontra.

Imaginem quando depois das reformas realizadas nele?

Certamente que ele vai ficar maravilhoso como bem merece, ante à sua imponência que precisa realmente ser enaltecida, sempre, ante a sua arquitetura que realmente impressiona e encanta a todos como verdadeira obra de arte, para a localidade onde ele se encontra, em um sítio, distante dos avanços da cidade.

Enfim, confesso a minha felicidade em sentir o zelo e o cuidado do casarão que mantenho no meu coração como uma preciosidade especial e eterna.

Fico na expectativa pela conclusão das reformas, na certeza de que o casarão haverá de fazer a todos sorrirem, com o seu charmoso encanto e a sua formosura.

Brasília, em 24 de março de 2025

A tristeza de conterrâneo


Diante de texto da minha lavra, em que eu enalteci o meu especial amor ao casarão do sítio Canadá, o ilustre conterrâneo Antônio Jorge escreveu a mensagem a seguir.

“Casarão imponente, resiste às intempéries do tempo, está situado em uma área nobre do sítio Canadá, lugar onde nasci e me criei. Hoje está sensivelmente modificado pelo tempo, não tem mais o engenho funcionando, não tem mais a olaria fábrica de telha nas coxas, não tem mais o canavial a perder de vista, nem o mangueiral, nem as goiabeiras, nem os araçazeiros, nem as carnaubeiras, nem os cajueiros, nem os bananais, nem os coqueirais, nem a bagaceira cheia de gente alegre e nem o cheiro da garapa cozinhando preste a se transformar em mel e rapadura... O açude símbolo maior, está agonizando na sua própria lama alta, pedindo socorro aos responsáveis pela degradação ambiental... Uma tristeza só.”.

A propósito da lembrança, em especial, sobre a existência de deliciosas frutas, recordo-me também da existência de pinhas, graviolas, limões, jacas, pitombas e condessas, formando o conjunto maravilhoso de saborosas e nutritivas frutas de época, que era produzidos com abundância e generosamente pelas dádivas celestiais.   

Pois bem, caro conterrâneo Antônio Jorge, eu tive a satisfação de usufruir, na sua plenitude, das belezas enumeradas por você, além outras belezas naturais, que realmente fizeram parte do conjunto das maravilhas que respaldavam o meu conceito que mais se aproximava do paraíso terrestre, como verdadeira dádiva da generosidade divina de dispor as delícias de frutas e outras tantas riquezas que jorravam ali, como verdadeiro mel da terra, na sua virginal fertilidade, em oferecer frutos extremamente deliciosos.   

É verdade que, na minha época do Canadá, tudo isso o que você disse existia com bastante fartura e esplendor da mãe natureza, em plena e tranquila conservação, como algo comparável à existência do Éden, mas, lamentavelmente, deixou de existir para a nossa enorme tristeza.

Sim, é com muita tristeza que fico sabendo que as belezas de outrora  não existem mais, certamente em harmonização com a própria evolução da humanidade, que até pode justificar pelo enxergar em substituição por outros prazeres, em forma de novos atrativos jamais incomparáveis pelas belezas naturais de outrora.

Infelizmente, tudo faz parte da evolução da humanidade, que a própria natureza cuidar de experimentar, quer queira ou não, fazendo com que tudo realmente se transforme, no caso, tristemente, para bastante pior, certamente em prejuízo em forma da diminuição da qualidade de vida do homem.

            Brasília, em 24 de março de 2025 

terça-feira, 25 de março de 2025

Museu no Canadá!

 

Diane de texto da minha lavra, em que mostrei meu sentimento de muito amor ao casarão do sítio Canadá, o ilustre poeta Vandenildo Oliveira escreveu importante poesia, sugerindo a transformação desse sagrado sobrado em museu, conforme o texto a seguir:

Que maravilhosa visita

Numa fazenda bonita

Que tem história no sertão,

O casarão do Canadá

O município deveria tombar

E fazer toda manutenção

Talvez transformar num museu

Pra quem ainda não conheceu

Contar com esse privilégio,

Pra essa geração nova

Ser até matéria de prova

Para os estudantes do colégio

Saber a história dos ancestrais

Como Viveram nossos pais

Que foram a base pra hoje em dia,

Eles que contruiram tudo isso

Com amor e sacrifício

Que naquele tempo existia (...).”.

Admirável irmão poeta Vandenildo, na qualidade de penitente escriba, tenho demonstrado ser intransigente defensor, repita-se, com unhas e dentes, de muitas ideias construtivas de cunho cultural para serem implementadas na querida Uiraúna.

No caso da sua brilhante ideia, confesso que já tive, há muito tempo, esse desejo de transformar o casarão do Canadá como patrimônio cultural e imaterial de Uiraúna, por se tratar de imóvel extremamente especial que representa, distante do centro urbano, obra urbanística singular da arquitetura rural, com qualidades que realmente impressionam por suas beleza e imponência, figurando entre poucos imóveis do município que exigem a devida preservação, com todo respeito ao nobre proprietário dele, o respeitável professor Teodoro Figueiredo, visto que isso condiz sim com o interesse direto da sociedade, que sei perfeitamente do seu sentimento de valorização dos bens culturais da cidade.

Esclareço, por oportuno, que sempre me mantive em silêncio acerca disso e somente agora me manifesto, por questão de ética, por eu ser pessoa fidagal ligada ao casarão e poderia não ser interpretada a minha sugestão com os olhos de quem prima estritamente pela materialidade cultural, para os exclusivos bem e interesse da comunidade.

Mas agora penso que me sinto despojado desse sentimento, por fazer bem me associar e me solidarizar com esse projeto magnífico de transformação do casarão do Canadá em museu municipal, onde, quem sabe, se fosse permitido, eu colocar um dos meus livros junto dele (brincadeira), à vista de que eu, o escriba que mais ama Uiraúna, nasceu logo ali, no primeiro quartinho à direita da frente dele.

Certamente que tudo isso seria grande honra para Uiraúna, mas se trata, segundo penso, apenas de brilhante ideia, que nunca será transformada em realidade, em razão dos interesses envolvidos e também da falta deles.

Enfim, deixo registrado o meu irrestrito apoio à magnífica sugestão do nobre poeta uiraunense, Vandenildo Oliveira, e me coloco à disposição para contribuir no que forem possível e impossível para a materialização de tão importante projeto de cunho verdadeiramente cultural para Uiraúna.

Brasília, em 25 de março de 2025

segunda-feira, 24 de março de 2025

Justiça!

 

Ao sugerir a desaprovação generalizada dos senadores, pelo recriminável crime da omissão, diante da irresponsabilidade de agir em defesa da desmoralização das instituições nacionais, um competente articulista comete gravíssima injustiça, ao ignorar o esforço de alguns patriotas que se empenham, no Senado Federal, exigindo medidas corretivas pertinentes à esculhambação preponderante.

Seria grandeza humana, por parte do articulista, em forma de respeito a quem vem demonstrando empenho em defesa do combate às arbitrariedades, que existem alguns abnegados trabalhando com esse propósito, porém eles são insuficientes para a obtenção de sucesso.

A sugestão em defesa da eliminação da vida pública de quem se empenha contra o status quo contradiz exatamente o sentimento perseguido pelos brasileiros que apoiam os participantes que estão trabalhando em prol da eliminação das decisões persecutórias.

Não faz o menor sentido tamanho desprezo aos congressistas que são atuantes e combatentes contra o sistema dominante, posto que isso vai na contramão dos anseios dos verdadeiros brasileiros, a quem se deva sugerir que eliminem da vida pública, com o seu voto, apenas os parlamentares omissos e os que defendem as inconstitucionalidades.

Apelam-se por que os brasileiros se conscientizem de que haja urgente mobilização dos eleitores no sentido da eliminação da vida pública dos congressistas que estão contrários à moralização do Brasil.

Brasília, em 24 de março de 2025

domingo, 23 de março de 2025

A alta hospitalar do papa

 

A auspiciosa notícia vinda de Roma informa que o papa teve alta hospitalar e que ele, momento antes, apareceu na manhã deste domingo, na varanda do Hospital Gemelli, na capital italiana, para os primeiros contatos com os fiéis.

Ele cumprimentou, acenando com as mãos, a multidão de fiéis que o aguardava, e pronunciou algumas e breves palavras, tendo dito "Obrigado" e se dirigiu, de maneira especial, para uma mulher que segurava flores amarelas, dizendo: "Essa senhora com as flores amarelas é incrível".

Antes de ser levado de volta para o recinto do hospital, o sumo pontífice acenou novamente e fez o sinal da cruz, cujo ato foi retransmitido, por meio de telão, na Praça de São Pedro, para a multidão que se reunia ali para assisti-lo.

Logo depois disso, o papa deixou o hospital, com retorno ao Vaticano, onde vai ficar em convalescença médica.

Segundo os médicos, a recuperação do papa será lenta e gradualmente, visto que a pneumonia bilateral exige processo cuidadoso e paciente.

O médico que acompanha o papa afirmou que ele precisará passar por longa convalescença de pelo menos dois meses, para voltar às atividades normais.

A boa notícia é que o santo papa melhorou de forma significativa e teve alta, podendo voltar às suas atividades religiosas em breve e de maneira lenda e cuidadosa, conforme determinam as prescrições médicas pertinentes.

O importante mesmo, agora, é agradecer a Deus pela recuperação da saúde do papa e, ao mesmo tempo, rezar para que ele se fortaleça e tenha vida longa.  

Brasília, em 23 de março de 2025

Decadência?

 

Assisti ao jogo treino do Botafogo, realizado ontem, e confesso que a minha expectativa era muito grande em ficar, no mínimo, empolgado com a performance de time maravilhoso, bem articulado, bastante entrosado, com a aplicação de técnicas evoluídas e aprimoradas, em condições de assegurar a necessária confiança aos torcedores, além de sucesso do time contra os seus adversários.

Ao contrário disso, maior foi a minha decepção, a ponto de ter ficado triste e frustrado, mesmo diante do placar favorável de 3 x 1, ao término do jogo-treino.

Confesso que vi o time pouco aguerrido e produtivo, sem o necessário entrosado e de nenhuma jogada técnica importante, no seu conjunto.

É claro que ainda é prematuro se considerá-lo medíocre, mas ele, ao que apresentou, tem todas às características de time com as qualidades próximas de time de terceira divisão, se muito, que há de lutar muito para conseguir sair da zona de rebaixamento, entre os quatro piores da competição, tamanho é o merecimento do seu pobre e bastante acanhado futebol que foi apresentado ontem.

Na realidade, o time apresentado aos torcedores, ontem, não condiz nem de longe com o que ele foi em desempenho no ano passado, pois o mínimo que se poderia esperar era, pelo menos, a proximidade do que ele jogava, tendo conseguido grandes e memoráveis conquistas, algo que realmente foi sepultado de vez e certamente pode ser esquecido.

Gostaria muito de não ter que escrever a minha desilusão com o futebol que vi do Glorioso, ontem, porque ele precisaria se conscientizar sobre a enorme responsabilidade de defender os títulos conquistados recentemente, mas certamente terá hercúlea dificuldade para fazê-lo com base nesse time apresentado ontem, em que pese gigantesco esforço de investimentos com a contratação de vários jogadores, que ainda nada acrescentaram, em termos de qualidade futebolística, considerando o conjunto dos atletas apresentados no jogo de ontem.

Tenho mínimas esperanças de que esse time que jogou ontem seja capaz de bem representar o Glorioso, pois o seu padrão de jogo foi deplorável, decepcionante e melancólico.

Enfim, torço, com o máximo de fervor, para que o anjo das pernas tortas, cognominado de São Garrinha, interceda junto ao deus do futebol e consiga reverter esse quadro tão desolador e desesperançoso, de início de importantes campeonatos como o Brasileirão e a Libertadores, que vão exigir times de verdade, algo que a Estrela Solitária não apresentou à torcida, no jogo treino de ontem, infelizmente.

Brasília, em 23 de março de 2025

sábado, 22 de março de 2025

Apelo por segurança!

 

De acordo com mensagens constantes de vídeos postados na internet, as estatísticas mostram a intensificação da violência criminal nos estados brasileiros, mostrando que o país figura na liderança mundial de insegurança da população.

A verdade é que não somente as estatísticas evidenciam a potencialidade da violência predominante, no Brasil, mas especialmente a realidade do dia a dia, porque ela é vivenciada à luz solar, como prática normal e costumeira, sem a menor preocupação do poder público.

Infelizmente, esse câncer do quotidiano na vida dos brasileiros já se tornou um dos seus maiores e insuportáveis incômodos, por ele ficar à mercê da falta da competência do Estado, que tem a incumbência da proteção da sociedade, à luz do disposto no art. 144 da Constituição Federal, que estabelece, in verbis: “A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio, (…)”.

Vê-se que a situação mais do que caótico brasileiro, em termos de violência e insegurança pública, tem tudo a ver com a irresponsabilidade do Estado, que tem a incumbência constitucional de propiciar segurança às pessoas e ao seu patrimônio, mas poucas são as medidas nesse sentido, preferindo a omissão do cumprimento do dever constitucional.

Como corolário, a progressividade da violência, em todas as suas vertentes, confirma o desprezo aos cuidados para com a segurança pública de obrigação do estado brasileiro, posto que, do contrário disso, o país não estaria densamente mergulhado nesse deprimente e vergonhoso desleixo que só prejudica e inferniza a vida dos brasileiros, diante do crônico descaso à segurança pública.

De certa forma, a sociedade tem enorme parcela de culpa nesse descalabro da violência, diante da aceitação tácita e pacífica, quando ela tem o dever de exigir do poder público o cumprimento de direito previsto na Constituição, que obriga o Estado a priorizar as políticas inerentes à segurança pública, objetivando eliminar a chaga inerente à violência que não somente macula a imagem da já reconhecida incompetência da administração do país, mas também escancara o desprezo ao ordenamento jurídico, evidentemente em benefício da criminalidade, que livre e impune para agir contra a sociedade.

A verdade é que, em país sério e evoluído, em termos de gestão pública, as estatísticas servem justamente para o poder público reavaliar as ações e políticas públicas, com vistas ao seu aperfeiçoamento, em forma de mudança de rumos em benefício da sociedade.

Não obstante, ao contrário disso, de nada adianta as estatísticas como  forma de subsídio, de vez que tudo continua como antes no quartel de Abrantes, obviamente em graves prejuízos para a sociedade, que fica à mercê da criminalidade.

À vista do exposto, apelam-se por que os brasileiros se conscientizem sobre a imperiosa necessidade de se exigir do Estado o urgente cumprimento do disposto do artigo 144 da Constituição, de modo a propiciar a priorização das medidas inerentes ao aperfeiçoamento e à qualificação do sistema da segurança pública.

Acorda, Brasil!

Brasília, em 21 de março de 2025

Contra a violência

 

Conforme notícia que circula nas redes sociais, uma pessoa que se diz socialista denuncia ter sido vítima de violência da criminalidade e se mostra indignada com o acontecimento, diante da perturbação da sua paz, em termos de segurança pessoal.

Diante desse episódio, é muito fácil a interpretação dos fatos quando eles acontecem a distância, com as outras pessoas, sem estarem causando nenhum incômodo a si próprio.

Não obstante, a coisa muda da água para o vinho quando a pessoa é o alvo do infortúnio, a vítima, em que as circunstâncias conseguem explicar detalhes antes desconhecidos, ou seja, a falta da experiência, vivida na própria pele, dificulta realmente a compreensão dos fatos, porque não há o vivo sentimento pessoal da dor da tragédia.

Não se deseja a desgraça de ninguém, mas até que a situação delicada acontecida com as pessoas que vivem banalizando, em especial, os acontecimentos negativos poderia facilitar a melhor compreensão sobre as atividades marginais da sociedade.

Ao que se percebe, a realidade é que a nefasta ideologia contribui sobremaneira os fatos deformados como sendo normais, evidentemente porque eles estão acontecendo com as outras pessoas.

Isso tem o nome verdadeiro de insensibilidade humana, em que a pessoa ver com pura normalidade a desgraça do próximo, certamente imaginando que ela nunca será a vítima, estando imune aos ventos malignos e agressivos da criminalidade.

Quer queira ou não, seria interessante que o caso dessa pessoa tenha bastante repercussão, como forma de que o seu triste acontecimento possa servir para influenciar pessoas com mentalidades anormais e distanciadas da realidade, evitando o estímulo que é dado, até com naturalidade, com o apoio que elas terminaram dando aos criminosos, que os considera mocinhos vítimas da sociedade, em verdadeira e criminosa inversão de valores.

Urge que a sociedade se conscientize de que o combate à criminalidade é dever de todos os brasileiros, independentemente de nefasta ideologia, porque a defesa da bandidagem somente contribui para o estímulo da insegurança que atinge indistintamente a todos, conforme mostram os fatos.

Brasília, em 22 de março de 2025

sexta-feira, 21 de março de 2025

Admirável Tota Magalhães

 

Diante da notícia de que o saudoso amigo Tota Magalhães havia sido homenageado com o seu nome na agência do Detran/PB, na cidade de Uiraúna, eu escrevi a mensagem a seguir, dizendo sobre o meu carinho que sempre nutri pela pessoa desse nobre uiraunense.

Tive o prazer e a honra de conhecer o grande amigo Tota Magalhães, ainda em Uiraúna, e mantive muitos contatos com ele aqui em Brasília, onde ele morou por algum tempo, tendo regressado à terra natal.

Tratava-se de pessoa extremamente afável, que tinha prazer e alegria de conquistar amigos e mantê-los sempre na boa companhia dele, merecendo a sua atenção muito calorosa e sincera, como fazem as pessoas de finos trato e educação.

O amigo Tota nasceu para ser muito feliz, porque ele estava sempre em estado de plena glória, animado, satisfeito e alegre.

Um de seus atributos foi o de amar de forma muito generosa e humana as pessoas com quem ele se relacionava, pois as tratava com muito carinho e respeito, demonstrando especial atenção aos amigos.

O amigo Tota foi modelo de dignidade e decência, que muito honrou a nossa terra natal, a amada Uiraúna, com o seu jeito simples e cordial.

A presente homenagem procura reconhecer um pouco da grandeza de Tota Magalhães, por tudo que ele representou para Uiraúna, com filho muito ilustre, que valorizou e dignificou o importante sentimento de cidadania, sendo, por todos os seus predicativos de grande uiraunense, digno da admiração e do respeito do povo de Uiraúna.

Congratulo-me, em forma de encômios, com a feliz iniciativa de se prestigiar a memória do saudoso Tota Magalhães, que terá o seu nome sempre lembrado na história da cidade como pessoa muito amada, digna e honrada, merecedora do carinho do povo de Uiraúna.

Salve o amigo Tota Magalhães!

Brasília, em 19 de março de 2025

Orientações úteis?

 

Conforme notícia que circula na internet, um jogador do Botafogo Futebol e Regatas foi gravemente penalizado, cuja sanção disciplinar e pecuniária terminou se estendendo também para o clube, em razão de prática desatinada em campo, que resultou na expulsão dele.

Como visto, a expulsão de jogador termina sempre prejudicando não somente o time, mas também o clube, em face do consequente desfalque dele, pelo menos no jogo seguinte ou conforme os dias impedidos de voltar a jogar, quando se sabe que, pelo um jogo, ele fica fora do time, em prejuízo da continuidade do trabalho junto com os jogadores treinados em conjunto.

É sabido que algumas expulsões podem até causar enorme benefício para o time, a exemplo daquela acontecida no jogo da conquista da Libertadores, pelo Botafogo, que certamente foi algo divino vindo do espírito do Garrinha, que deve ter enxergado que o Glorioso jogaria bem melhor, como de fato aconteceu, com um jogador a menor que ele sentiu que o time se superaria em campo, sem o jogador que estava atrapalhando o desempenho dos outros dez atletas.

O certo é que o maior jogador de todos os tempos da Estrela Solitária estava coberto de razão e o resultado do jogo não deixa qualquer margem de dúvida.

Agora, deixando a brincadeira à parte, convém que o Botafogo crie medidas destinadas efetivamente para cuidar especialmente desse particular que diz respeito ao comportamento do jogador em campo, no sentido de prepará-lo para se evitar os cartões nas partidas, muitas das quais evitáveis e, no dizer do popular, bobos, justamente porque eles podem ser evitados, a depender do seu comportamento menos agressivos, bastando se policiar em campo.

Muitas das vezes, o jogador toma cartão por puxão de adversários e por outras falhas absolutamente desnecessárias, repita-se, evitáveis, caso houvesse preocupação de orientação por parte do clube, em que pese ser civilizado em campo é dever primordial do jogador.

Sim, e preciso que a direção do clube oriente os jogadores sobre a importância de se policiar para se evitar os cartões, amarelos e vermelhos, porque todos são prejudiciais não a ele, mas sim ao clube e isso precisa ficar muito claro.

Eu proponho que seja estabelecida forma sistemática de orientação ao atleta para se comportar com urbanidade e respeito aos adversários, mas advertindo que o clube tem o dever de punir, com multa pecuniária, até mesmo pesada ao jogador, sempre que ele for punido com cartão, amarelo ou vermelho, salvo quando isso for absolutamente inevitável, ante os padrões de razoabilidade.

Outro aspecto que precisa ser orientado pelo clube diz respeito ao relacionamento dos jogadores com o árbitro, no sentido de se estabelecer proibição de atleta reclamar e discutir com o árbitro, tendo em vista que este nunca volta atrás nas suas decisões por conta de reclamação de jogadores.

Por fim, entendo que é preciso sempre orientar os jogadores para que eles se policiem permanentemente sobre a posição de impedimento, evitando ficar atrás de jogadores adversários.

Tem-se verificado que muitas importantes oportunidades de sucesso são infantilmente perdidas justamente por desleixo de jogadores, que demoram a voltar para o seu campo, se colocando em impedimento que poderia ter sido evitado e isso termina prejudicando o clube, por ser algo intuitivo do atleta, que precisa apenas ser constantemente alertado.

Tem-se esperança de que essas importantes e fundamentais sugestões, que são benéficas para o clube e os jogadores, precisam ser rigorosamente observadas, como princípios de conduta, tanto de interesse do clube como dos jogadores, que têm o único dever, por ser pago para isso, de se empenharem e jogarem em defesa do Botafogo.

Brasília, em 19 de março de 2025