O presidente da Ucrânia pediu que os países europeus apoiem o Reino
Unido e a França, na busca por garantias de segurança antes do início de
eventuais negociações de paz com a Rússia, isso porque o primeiro-ministro
britânico e o presidente francês anunciarem que estão elaborando plano conjunto
com Kiev para estabelecer medidas concretas de segurança para a Ucrânia.
O aludido plano será apresentado ao presidente dos Estados Unidos, segundo
afirmação do líder da Ucrânia, nestes termos: "Estamos todos unidos em
um ponto essencial: a paz verdadeira requer garantias de segurança reais. E
essa é a posição de toda a Europa, incluindo o Reino Unido, a União Europeia, a
Noruega e a Turquia".
Líderes europeus se reuniram em Londres, em cujos diálogos com os
parceiros da Europa continuarão nos próximos dias para a definição de posição
comum antes de levá-la aos Estados Unidos, sob o argumento de que o “Nosso
objetivo comum é uma paz sólida e duradoura, além de um acordo justo para
encerrar a guerra".
Com essa iniciativa, Kiev e seus aliados esperam convencer os Estados
Unidos a apoiarem a exigência da Ucrânia, para que, antes das negociações
formais, seja estabelecido mecanismo que obrigue a Rússia a cumprir o acordo de
paz definitiva.
Essa pretensão tem sido um dos pontos de atrito com o presidente dos
Estados Unidos, que defende que esse tema só deve ser discutido em fase
posterior das negociações, cuja divergência levou ao desentendimento entre os
dois presidentes, quando o ucraniano foi expulso da Casa Branca, sem assinar o
acordo econômico proposto pelo país de tio Sam.
Enquanto há o esforço de paz, o ministro das Relações Exteriores da
França alertou que "a linha de frente está constantemente se
aproximando", porquanto, segundo ele, "nunca o risco de guerra
no continente europeu foi tão alto, porque há quase 15 anos a ameaça tem se
tornado cada vez mais próxima de nós".
O francês disse que “Os países europeus estão cientes da gravidade da
situação e reforçou a necessidade de uma resposta coordenada para garantir a
segurança da região.”.
Enquanto o presidente dos Estados Unidos trabalha com a ideia de se buscar
primeiro a paz e depois seja formalizado o plano de definitivo do cessar-fogo,
os países europeus concordam com a Ucrânia, no sentido de que a paz aconteça
concomitantemente com o respectivo plano de cessar-fogo.
O importante, nesse caso, é que o fim da guerra parece possível por meio
do diálogo e da boa vontade entre os países envolvidos, em que essas medidas realmente
sejam buscadas com o esforço das partes envolvidas, evidentemente contando com
a inversão dos países europeus, para o bem da humanidade, que anseia pela paz
mundial.
Antes de tudo, convém que o presidente norte-americano, que se acha o
dona da razão, seja convencido de que o preço do encerramento dos combates
importa sim nos acordos que garantam a paz douradora e isso somente se confirma
com a celebração de termos pertinentes antes do término da guerra.
Diante das tragédias consistentes nas perdas de vidas humanas e nas destruições
materiais, além da enorme perda de recursos financeiros, vale a pena o sacrifício
das nações envolvidas, a exemplo da Inglaterra e da França, certamente com o
apoio da União Europeia, na busca dos mecanismos capazes de se vislumbrarem as
necessárias condições para o atingimento de tão importantes medidas de paz.
Enfim, a humanidade confia e espera que o plano franco-britânico, em
estudos, possa ensejar a garantia de plena segurança de paz sólida e douradora
entre a Rússia e a Ucrânia, de modo que essa terrível guerra seja declarada
encerrada o mais rapidamente possível, para a tranquilidade mundial.
Brasília, em 3 de março de 2025
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