segunda-feira, 3 de março de 2025

Na busca da paz

 

O presidente da Ucrânia pediu que os países europeus apoiem o Reino Unido e a França, na busca por garantias de segurança antes do início de eventuais negociações de paz com a Rússia, isso porque o primeiro-ministro britânico e o presidente francês anunciarem que estão elaborando plano conjunto com Kiev para estabelecer medidas concretas de segurança para a Ucrânia.

O aludido plano será apresentado ao presidente dos Estados Unidos, segundo afirmação do líder da Ucrânia, nestes termos: "Estamos todos unidos em um ponto essencial: a paz verdadeira requer garantias de segurança reais. E essa é a posição de toda a Europa, incluindo o Reino Unido, a União Europeia, a Noruega e a Turquia".

Líderes europeus se reuniram em Londres, em cujos diálogos com os parceiros da Europa continuarão nos próximos dias para a definição de posição comum antes de levá-la aos Estados Unidos, sob o argumento de que o “Nosso objetivo comum é uma paz sólida e duradoura, além de um acordo justo para encerrar a guerra".

Com essa iniciativa, Kiev e seus aliados esperam convencer os Estados Unidos a apoiarem a exigência da Ucrânia, para que, antes das negociações formais, seja estabelecido mecanismo que obrigue a Rússia a cumprir o acordo de paz definitiva.

Essa pretensão tem sido um dos pontos de atrito com o presidente dos Estados Unidos, que defende que esse tema só deve ser discutido em fase posterior das negociações, cuja divergência levou ao desentendimento entre os dois presidentes, quando o ucraniano foi expulso da Casa Branca, sem assinar o acordo econômico proposto pelo país de tio Sam.

Enquanto há o esforço de paz, o ministro das Relações Exteriores da França alertou que "a linha de frente está constantemente se aproximando", porquanto, segundo ele, "nunca o risco de guerra no continente europeu foi tão alto, porque há quase 15 anos a ameaça tem se tornado cada vez mais próxima de nós".

O francês disse que “Os países europeus estão cientes da gravidade da situação e reforçou a necessidade de uma resposta coordenada para garantir a segurança da região.”.

Enquanto o presidente dos Estados Unidos trabalha com a ideia de se buscar primeiro a paz e depois seja formalizado o plano de definitivo do cessar-fogo, os países europeus concordam com a Ucrânia, no sentido de que a paz aconteça concomitantemente com o respectivo plano de cessar-fogo.

O importante, nesse caso, é que o fim da guerra parece possível por meio do diálogo e da boa vontade entre os países envolvidos, em que essas medidas realmente sejam buscadas com o esforço das partes envolvidas, evidentemente contando com a inversão dos países europeus, para o bem da humanidade, que anseia pela paz mundial.

Antes de tudo, convém que o presidente norte-americano, que se acha o dona da razão, seja convencido de que o preço do encerramento dos combates importa sim nos acordos que garantam a paz douradora e isso somente se confirma com a celebração de termos pertinentes antes do término da guerra.

Diante das tragédias consistentes nas perdas de vidas humanas e nas destruições materiais, além da enorme perda de recursos financeiros, vale a pena o sacrifício das nações envolvidas, a exemplo da Inglaterra e da França, certamente com o apoio da União Europeia, na busca dos mecanismos capazes de se vislumbrarem as necessárias condições para o atingimento de tão importantes medidas de paz.  

Enfim, a humanidade confia e espera que o plano franco-britânico, em estudos, possa ensejar a garantia de plena segurança de paz sólida e douradora entre a Rússia e a Ucrânia, de modo que essa terrível guerra seja declarada encerrada o mais rapidamente possível, para a tranquilidade mundial.

Brasília, em 3 de março de 2025

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