sábado, 22 de março de 2025

Contra a violência

 

Conforme notícia que circula nas redes sociais, uma pessoa que se diz socialista denuncia ter sido vítima de violência da criminalidade e se mostra indignada com o acontecimento, diante da perturbação da sua paz, em termos de segurança pessoal.

Diante desse episódio, é muito fácil a interpretação dos fatos quando eles acontecem a distância, com as outras pessoas, sem estarem causando nenhum incômodo a si próprio.

Não obstante, a coisa muda da água para o vinho quando a pessoa é o alvo do infortúnio, a vítima, em que as circunstâncias conseguem explicar detalhes antes desconhecidos, ou seja, a falta da experiência, vivida na própria pele, dificulta realmente a compreensão dos fatos, porque não há o vivo sentimento pessoal da dor da tragédia.

Não se deseja a desgraça de ninguém, mas até que a situação delicada acontecida com as pessoas que vivem banalizando, em especial, os acontecimentos negativos poderia facilitar a melhor compreensão sobre as atividades marginais da sociedade.

Ao que se percebe, a realidade é que a nefasta ideologia contribui sobremaneira os fatos deformados como sendo normais, evidentemente porque eles estão acontecendo com as outras pessoas.

Isso tem o nome verdadeiro de insensibilidade humana, em que a pessoa ver com pura normalidade a desgraça do próximo, certamente imaginando que ela nunca será a vítima, estando imune aos ventos malignos e agressivos da criminalidade.

Quer queira ou não, seria interessante que o caso dessa pessoa tenha bastante repercussão, como forma de que o seu triste acontecimento possa servir para influenciar pessoas com mentalidades anormais e distanciadas da realidade, evitando o estímulo que é dado, até com naturalidade, com o apoio que elas terminaram dando aos criminosos, que os considera mocinhos vítimas da sociedade, em verdadeira e criminosa inversão de valores.

Urge que a sociedade se conscientize de que o combate à criminalidade é dever de todos os brasileiros, independentemente de nefasta ideologia, porque a defesa da bandidagem somente contribui para o estímulo da insegurança que atinge indistintamente a todos, conforme mostram os fatos.

Brasília, em 22 de março de 2025

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