Conforme notícia que circula nas redes sociais, uma pessoa que se diz socialista
denuncia ter sido vítima de violência da criminalidade e se mostra indignada com
o acontecimento, diante da perturbação da sua paz, em termos de segurança
pessoal.
Diante desse episódio, é muito fácil a interpretação dos fatos quando
eles acontecem a distância, com as outras pessoas, sem estarem causando nenhum
incômodo a si próprio.
Não obstante, a coisa muda da água para o vinho quando a pessoa é o alvo
do infortúnio, a vítima, em que as circunstâncias conseguem explicar detalhes
antes desconhecidos, ou seja, a falta da experiência, vivida na própria pele,
dificulta realmente a compreensão dos fatos, porque não há o vivo sentimento
pessoal da dor da tragédia.
Não se deseja a desgraça de ninguém, mas até que a situação delicada
acontecida com as pessoas que vivem banalizando, em especial, os acontecimentos
negativos poderia facilitar a melhor compreensão sobre as atividades marginais
da sociedade.
Ao que se percebe, a realidade é que a nefasta ideologia contribui
sobremaneira os fatos deformados como sendo normais, evidentemente porque eles
estão acontecendo com as outras pessoas.
Isso tem o nome verdadeiro de insensibilidade humana, em que a pessoa
ver com pura normalidade a desgraça do próximo, certamente imaginando que ela
nunca será a vítima, estando imune aos ventos malignos e agressivos da
criminalidade.
Quer queira ou não, seria interessante que o caso dessa pessoa tenha
bastante repercussão, como forma de que o seu triste acontecimento possa servir
para influenciar pessoas com mentalidades anormais e distanciadas da realidade,
evitando o estímulo que é dado, até com naturalidade, com o apoio que elas
terminaram dando aos criminosos, que os considera mocinhos vítimas da
sociedade, em verdadeira e criminosa inversão de valores.
Urge que a sociedade se conscientize de que o combate à criminalidade é
dever de todos os brasileiros, independentemente de nefasta ideologia, porque a
defesa da bandidagem somente contribui para o estímulo da insegurança que
atinge indistintamente a todos, conforme mostram os fatos.
Brasília, em 22 de março de 2025
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