Conforme mensagem postada na internet, consta que último ex-presidente
do país teria dito que “O país vive ‘ditadura’ e precisa de ’apoio
internacional’. O Brasil precisa de ‘apoio’ contra a ‘ditadura’”.
Ao meu sentir, causa perplexidade o principal político da oposição
brasileira ter a convicção de que o Brasil se encontra em regime de exceção e,
ao mesmo tempo, ter a insensatez do reconhecimento sobre a necessidade do
"apoio internacional" para se livrar desse estado de deplorabilidade.
Na verdade, os políticos brasileiros precisam se conscientizar, com o
máximo de urgência, de que os problemas gerados internamente no Brasil,
necessariamente, devem ser solucionados pela classe política ou por quem se invista
de competência suficientemente capaz para a criação dos meios com essa
finalidade, tendo em vista que os outros países já estão envolvidos com os
problemas deles e não têm nenhuma obrigação de ajudar quem criou as próprias
crises.
Essa ideia infantil e irresponsável de se imaginar que o Brasil precisa
ou depende de apoio internacional para a solução de seus problema tem o condão
de dizer literal e potencialmente ao mundo que os brasileiros são incompetentes
e incapazes para resolverem os próprios problemas, ficando à mercê da ajuda vinda
de além-fronteiras, ficando patente verdadeiro desprezo às questões que cabe exclusivamente
aos brasileiros buscarem as medidas necessárias para o seu devido saneamento.
É exatamente assim fazem e procedem os países sérios, evoluídos e
responsáveis, em termos políticos e administrativos, diante da consciência de
que os problemas são seus e devem ser resolvidos internamente.
Convém principalmente que os políticos brasileiros cresçam e amadureçam
as suas ideias, no sentido de enxergarem as suas responsabilidades, de modo a
assumirem o quanto antes as suas obrigações patrióticas, com o urgente
vislumbre dos seus deveres de zelar diretamente da preservação dos interesses
nacionais, sem essas ideias absurdas e irresponsáveis de transferência para
outrem dos problemas que pertencem exclusivamente ao Brasil.
Brasília, em 27 de março de 2025
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