Conforme notícia que circula na internet, um jogador do Botafogo Futebol
e Regatas foi gravemente penalizado, cuja sanção disciplinar e pecuniária
terminou se estendendo também para o clube, em razão de prática desatinada em
campo, que resultou na expulsão dele.
Como visto, a expulsão de jogador termina sempre prejudicando não
somente o time, mas também o clube, em face do consequente desfalque dele, pelo
menos no jogo seguinte ou conforme os dias impedidos de voltar a jogar, quando
se sabe que, pelo um jogo, ele fica fora do time, em prejuízo da continuidade
do trabalho junto com os jogadores treinados em conjunto.
É sabido que algumas expulsões podem até causar enorme benefício para o
time, a exemplo daquela acontecida no jogo da conquista da Libertadores, pelo
Botafogo, que certamente foi algo divino vindo do espírito do Garrinha, que
deve ter enxergado que o Glorioso jogaria bem melhor, como de fato aconteceu,
com um jogador a menor que ele sentiu que o time se superaria em campo, sem o
jogador que estava atrapalhando o desempenho dos outros dez atletas.
O certo é que o maior jogador de todos os tempos da Estrela Solitária
estava coberto de razão e o resultado do jogo não deixa qualquer margem de dúvida.
Agora, deixando a brincadeira à parte, convém que o Botafogo crie
medidas destinadas efetivamente para cuidar especialmente desse particular que
diz respeito ao comportamento do jogador em campo, no sentido de prepará-lo
para se evitar os cartões nas partidas, muitas das quais evitáveis e, no dizer
do popular, bobos, justamente porque eles podem ser evitados, a depender do seu
comportamento menos agressivos, bastando se policiar em campo.
Muitas das vezes, o jogador toma cartão por puxão de adversários e por
outras falhas absolutamente desnecessárias, repita-se, evitáveis, caso houvesse
preocupação de orientação por parte do clube, em que pese ser civilizado em
campo é dever primordial do jogador.
Sim, e preciso que a direção do clube oriente os jogadores sobre a
importância de se policiar para se evitar os cartões, amarelos e vermelhos,
porque todos são prejudiciais não a ele, mas sim ao clube e isso precisa ficar
muito claro.
Eu proponho que seja estabelecida forma sistemática de orientação ao
atleta para se comportar com urbanidade e respeito aos adversários, mas
advertindo que o clube tem o dever de punir, com multa pecuniária, até mesmo
pesada ao jogador, sempre que ele for punido com cartão, amarelo ou vermelho,
salvo quando isso for absolutamente inevitável, ante os padrões de
razoabilidade.
Outro aspecto que precisa ser orientado pelo clube diz respeito ao
relacionamento dos jogadores com o árbitro, no sentido de se estabelecer
proibição de atleta reclamar e discutir com o árbitro, tendo em vista que este
nunca volta atrás nas suas decisões por conta de reclamação de jogadores.
Por fim, entendo que é preciso sempre orientar os jogadores para que
eles se policiem permanentemente sobre a posição de impedimento, evitando ficar
atrás de jogadores adversários.
Tem-se verificado que muitas importantes oportunidades de sucesso são infantilmente
perdidas justamente por desleixo de jogadores, que demoram a voltar para o seu
campo, se colocando em impedimento que poderia ter sido evitado e isso termina prejudicando
o clube, por ser algo intuitivo do atleta, que precisa apenas ser constantemente
alertado.
Tem-se esperança de que essas importantes e fundamentais sugestões, que
são benéficas para o clube e os jogadores, precisam ser rigorosamente
observadas, como princípios de conduta, tanto de interesse do clube como dos
jogadores, que têm o único dever, por ser pago para isso, de se empenharem e
jogarem em defesa do Botafogo.
Brasília, em 19 de março de 2025
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