sexta-feira, 21 de março de 2025

Orientações úteis?

 

Conforme notícia que circula na internet, um jogador do Botafogo Futebol e Regatas foi gravemente penalizado, cuja sanção disciplinar e pecuniária terminou se estendendo também para o clube, em razão de prática desatinada em campo, que resultou na expulsão dele.

Como visto, a expulsão de jogador termina sempre prejudicando não somente o time, mas também o clube, em face do consequente desfalque dele, pelo menos no jogo seguinte ou conforme os dias impedidos de voltar a jogar, quando se sabe que, pelo um jogo, ele fica fora do time, em prejuízo da continuidade do trabalho junto com os jogadores treinados em conjunto.

É sabido que algumas expulsões podem até causar enorme benefício para o time, a exemplo daquela acontecida no jogo da conquista da Libertadores, pelo Botafogo, que certamente foi algo divino vindo do espírito do Garrinha, que deve ter enxergado que o Glorioso jogaria bem melhor, como de fato aconteceu, com um jogador a menor que ele sentiu que o time se superaria em campo, sem o jogador que estava atrapalhando o desempenho dos outros dez atletas.

O certo é que o maior jogador de todos os tempos da Estrela Solitária estava coberto de razão e o resultado do jogo não deixa qualquer margem de dúvida.

Agora, deixando a brincadeira à parte, convém que o Botafogo crie medidas destinadas efetivamente para cuidar especialmente desse particular que diz respeito ao comportamento do jogador em campo, no sentido de prepará-lo para se evitar os cartões nas partidas, muitas das quais evitáveis e, no dizer do popular, bobos, justamente porque eles podem ser evitados, a depender do seu comportamento menos agressivos, bastando se policiar em campo.

Muitas das vezes, o jogador toma cartão por puxão de adversários e por outras falhas absolutamente desnecessárias, repita-se, evitáveis, caso houvesse preocupação de orientação por parte do clube, em que pese ser civilizado em campo é dever primordial do jogador.

Sim, e preciso que a direção do clube oriente os jogadores sobre a importância de se policiar para se evitar os cartões, amarelos e vermelhos, porque todos são prejudiciais não a ele, mas sim ao clube e isso precisa ficar muito claro.

Eu proponho que seja estabelecida forma sistemática de orientação ao atleta para se comportar com urbanidade e respeito aos adversários, mas advertindo que o clube tem o dever de punir, com multa pecuniária, até mesmo pesada ao jogador, sempre que ele for punido com cartão, amarelo ou vermelho, salvo quando isso for absolutamente inevitável, ante os padrões de razoabilidade.

Outro aspecto que precisa ser orientado pelo clube diz respeito ao relacionamento dos jogadores com o árbitro, no sentido de se estabelecer proibição de atleta reclamar e discutir com o árbitro, tendo em vista que este nunca volta atrás nas suas decisões por conta de reclamação de jogadores.

Por fim, entendo que é preciso sempre orientar os jogadores para que eles se policiem permanentemente sobre a posição de impedimento, evitando ficar atrás de jogadores adversários.

Tem-se verificado que muitas importantes oportunidades de sucesso são infantilmente perdidas justamente por desleixo de jogadores, que demoram a voltar para o seu campo, se colocando em impedimento que poderia ter sido evitado e isso termina prejudicando o clube, por ser algo intuitivo do atleta, que precisa apenas ser constantemente alertado.

Tem-se esperança de que essas importantes e fundamentais sugestões, que são benéficas para o clube e os jogadores, precisam ser rigorosamente observadas, como princípios de conduta, tanto de interesse do clube como dos jogadores, que têm o único dever, por ser pago para isso, de se empenharem e jogarem em defesa do Botafogo.

Brasília, em 19 de março de 2025

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