sábado, 8 de março de 2025

O amigo Paulo

 

Diante de postagem, no Facebook, da fotografia do saudoso Paulo Aquino, grande amigo dos meus velhos tempos  de Uiraúna, Paraíba, eu escrevi a mensagem a seguir, mostrando um pouco da minha saudade de pessoa admirável.

Paulo Aquino fez parte da minha patota de brincadeiras, na amada Uiraúna dos idos anos cinquenta e sessenta, onde tudo era só sonhos e liberdades para as nossas travessuras, no bom sentido, da criançada sadia daquelas épocas.

Com o seu jeito simples, ele participava com muita decência e lealdade de todos os eventos e brincadeiras organizados pela turma de amigos, que era enorme e muito ativa.

Paulo foi pessoa da melhor índole, que sabia como poucos preservar as boas amizades, principalmente aquelas das pessoas que, em reciprocidade, também o respeitavam e respeitavam como fiel amigo.

A gente morava bem próximo, acho que com a separação de apenas duas casas e isso fazia com que eu sempre estivesse na casa dele e vice-versa.

Lembro-me com muito carinho de toda família dele, desde a sua avó Rosinha, pessoa adorável, que cuidava com muito amor dele e de seus amigos, os seus pais, tios e irmãos.

Tenho sim ótimas lembranças de Paulo, por ele ter sido o amigo que dava prazer da companhia, por sua maneira de amizade desinteressada, prestativa em tudo e sempre cooperativa.

Enfim, agradeço a Deus por ter sido contemporâneo do formidável Paulo Aquino,  notável amigo que nasceu para ser feliz, fazer o bem e amar o próximo, na melhor forma dos ensinamentos do Evangelho de Jesus Cristo.

Saudades!

Brasília, em 8 de março de 2025

Vexame

 

De acordo com vídeo que circula nas redes sociais, uma senadora disse que a sua decisão sobre apoiar ou não o governo depende de conversa com o presidente do seu partido, deixando muito claro que quem decide, em termos políticos, é ele e não ela, ficando à mostra que a parlamentar, mesmo contra a vontade dela, pode ser obrigada a dar seu apoio a quem não gosta.

É extremamente complicada a situação da parlamentar eleita pelo povo, de não ter autonomia nem escrúpulo para decidir sobre o seu pensamento político, posto que ela depende da palavra do comandante do partido para tomar importante decisão de natureza pessoal.

No Estado Democrático de Direito, é livre a liberdade de manifestação, independentemente do que as pessoas pensam, mas, no presente caso, o absurdo é visível, uma vez que a parlamentar vai decidir, mesmo discordando do apoio à principal autoridade do país.

Conforme ela disse, a sua decisão aguarda a manifestação de seu chefe, para dizer o seu entendimento, ou melhor, o entendimento dele.

Vejam o que ela teve a insensatez de declarar, embora jungida à exigência partidária: “(…) Quando eu estiver com ele, eu posso dar um retorno sobre o que ele está pensando”.

Isso tem o condão de mostrar quão é incapaz o trabalho do congressista, que não se envergonha de mostrar a sua falta de personalidade política para decidir autonomamente sobre o que deveria pensar, porque isso é feito por outrem, no caso, o chefe do partido.

O congressista precisa se impor para exercer com autenticidade o mandato delegado pelo povo, tendo, sobretudo, o direito de livre manifestação, principalmente no que diz respeito ao decoro e à dignidade inerentes ao exercício do mandato.

A verdade é que não há o menor cabimento o parlamentar ser obrigado a apoiar o governo se não estiver de acordo com as políticas adotadas por ele, tendo em conta questões de princípios ideológicos, por decorrência das questões de ordem democráticas.

Não obstante, ao que se pode intuir, o convencimento sobre as “benesses” vindas do governo têm influência no apoio a ele, mesmo que o parlamentar se mostre particularmente desconfortável, precisamente por não ter o direito de pensar senão como pensa o presidente do partido, que é algo extremamente deplorável, para quem se elege com o compromisso dignificar e honra o cargo para o qual foi efeito.

Enfim, cada político tem o seu comandante que merece, sempre obediente às diretrizes dele, sem condições de pensar pessoalmente, como se fosse empregada dele.

É preciso que essa deprimente mentalidade política seja urgentemente corrigida, em respeito à dignidade que se exige do exercício dos mandatos políticos emanados pelo povo.

Acorda, povo brasileiro!

Brasília, em 8 de março de 2025

O gênio da linguística

 

Conforme notícia que circula na internet, um jovem indiano de 19 anos domina 400 línguas e revoluciona o mundo da linguística, tendo atingido nível extraordinário de conhecimento em múltiplas línguas, a par de também cursar, concomitantemente, várias carreiras universitárias.

Seu incrível talento manifestou-se desde tenra idade, a começar dos 6 anos e, aos 8 anos, ele bateu o recorde mundial como o datilógrafo multilingue mais jovem.

Aos 12 anos, ele deixou acadêmicos alemães impressionados, diante da sua incrível fluidez em centenas de línguas.

Motivado por sua paixão pela linguística, ele começou a ensinar no YouTube aos 14 anos, captando a atenção de milhares de alunos.

Em 2024, ele já ministrava workshops de idiomas em vários países, consolidando-se como uma autoridade mundial em aprendizagem linguística.

Diante dessa fantástica sumida em linguística, eu disse precisava urgentemente tomar algumas aulas com esse gênio, pois só consigo falar uma única língua e mesmo assim pessimamente.

Certamente que se trata de extraterrestre para dominar centenas de línguas, tão facilmente.

Não imaginava que tivessem tantas línguas, no mundo, para dar vazão a tanta sabedoria em única pessoa!

Acredito que esse sábio linguístico está falando línguas de outros planetas ou até mesmo falando muitas línguas criadas por ele, para aumentar o próprio vocabulário linguístico.

É possível se imaginar que o multiplopoliglota chegue ao momento que se incomoda em apenas falar 400 línguas e se dane a criar outras, somente para preencher o ócio, algo que é próprio dos gênios, que não conseguem dominar apenas algumas centenas de idiomas.

Realmente, não deve ser nada cômodo se falar corretamente tantas línguas, porque a tendência é tentar a criação de novos idiomas e de países fictícios, que podem ter o nome dele mesmo, como se ele tivesse língua própria.

Fico muito impressionado que tenha pessoa com infinita inteligência específica, como nesse caso da linguística, especialmente porque tento aprender o francês, uma única língua, há mais de ano, e o máximo que aprendi até agora, tendo aula todo santo dia, foi algumas palavras.

Ainda bem que não dependo de outro idioma para viver, porque, do contrário, eu já teria me transformado em uma ameba sem cérebro.

É pena que não tenha prêmio Nobel para inventor de idiomas, de vez que esse genial indiano já teria ganho o dele, em tão pouca idade, sendo o mais jovem cientista.

Salve o indiano supercampeão da linguística!

Brasília, em 7 de março de 2025

Fenômeno musical

Diante de mensagem que escrevi em relação ao espetacular maestro Dedé de Capitão, o célebre conterrâneo escritor, músico e professor Xavier Fernandes escreveu importante texto contando a sua longa experiência de vida com essa figura impoluta, dizendo do quanto ela foi importante como aprendizado na vida profissional, exatamente por ter sido um dos integrantes da banda e do conjunto musicais comandados por ele, mencionando muitos carnavais, em Uiraúna e em cidades da redondeza.

Em face disso, aproveitei o ensejo para dizer que achei maravilhosa a sucinta história de vida narrada pelo ilustre e admirável amigo mestre Xavier Fernandes, que teve a felicidade, assim entendo, de ganhar a sorte grande  de conviver intimamente com esse magistral maestro dos maestros, o grande e notável Dedé de Capitão, que realmente foi pessoa formidável que deixou importantíssimo legado como músico genial e pessoa de fino trato, cujas atitudes servem de modelo para as gerações.

O querido mestre e músico de escol, Xavier Fernandes, certamente foi abençoado por Deus, pela glória de ter convivido com os maiores músicos de Uiraúna, com destaque para o seu fantástico querido pai, o grande e genial mestre e maestro Ariosvaldo Fernandes, o mais inteligente professor de música que Uiraúna conheceu, de quem tive o enorme prazer de receber preciosas lições de música e por pouco não me tornei profissional da arte musical, não fosse o desígnio divino que me mandou para Brasília, nos idos de 1966, quando fui obrigado a abandonar a música e  vender o instrumento musical para custear as despesas da viagem.

Enfim, parabenizo o mestre Xavier Fernandes, pela belíssima descrição sobre a sua importante experiência com o aclamado maestro Dedé de Capitão, admirável músico da nossa amada Uiraúna.   

            Brasília, em 7 de março de 2025 

Dia Internacional da Mulher

 

Parabenizo as mulheres pelo transcurso do Dia Internacional dedicado a elas, como forma todo especial de consagração e reconhecimento à sua importância no contexto da humanidade, a quem se atribui o protagonismo natural da geratriz do ser humano, que é a razão da nossa existência.

Não só isso, que já é a essência do ser humano, muito do que somos descende de seus nobres atributos, que são manifestados originariamente dos primordiais carinhos já do calor vindo do alimento do seu leite sagrado, que é a energia inicial da vida e a sustância para a sua continuidade.

Como se percebe, as bem-aventuranças da mulher florescem logo no início da vida, que vão se fortalecendo com o carinho especial propiciado por ela, ao longo da vida, por meio dos cuidados e carinhos que somente ela mereceu a dádiva divina de ter condições de oferecer ao ser humano, por meio da meiguice e da ternura que são próprias delas, sempre em forma angelical, que procuram e conseguem envolver até as nossas almas, com o seu calor especial.

Neste dia especial, não poderia deixar de lembrar da mulher que sintetizou em si, na minha avaliação, todos os atributos imagináveis da grandeza feminina, que foi exemplo vivo da nobreza das qualidades de mulher de verdade, em todos os sentidos, que foi a minha querida mãe, a saudoso Dalila, que ganharia facilmente o prêmio Nobel da Mulher, se ele existisse, diante das suas bravura, tenacidade, coragem, disposição e principalmente fé no Criador, porque ela viveu trabalhando em prol de seus ideais, tendo conseguido superar as piores dificuldades, sem nunca desmorecer um só instante, pois ela tinha consciência sobre a sua nobre missão confiada por Deus.

Em homenagem à minha querida mãe, homenageio e parabenizo todas as mulheres, neste importante Dia Internacional da Mulher.

Parabéns, mulheres!

Brasília, em 8 de março de 2025

quarta-feira, 5 de março de 2025

Nem deveria estar aqui!

  

Sim, ainda estou aqui, mas sei perfeitamente que isso é contra a vontade dos brasileiros, que, na sua maioria absoluta, eu deveria estar muito além da ponte que caiu, como forma de prestação de enorme benefício para os interesses nacionais.

Sim, sei que ainda estou aqui e sinto na alma que eu deveria desocupar o meu espaço para quem realmente tivesse condições para evitar tantos fracassos e transtornos aos brasileiros, posto que tenho consciência sobre a infinidade de malefícios que venho causando ao Brasil, diante da minha inata incompetência que não consigo reverter em mim, conforme mostram os fatos prejudiciais à vida nacional, à vista da forte rejeição que se abate à minha pessoa.

Sim, tenho plena consciência de que ainda estou aqui, porque é notório o estrago que já implementei nas estruturas do país, por pura incompetência e irresponsabilidade, mas sei que a culpa não é minha, porque eu sempre mostrei que nunca aprendi a fazer absolutamente nada, quando nunca me interessei em estudar nem trabalhar, não tendo consciência alguma do que seja o sentido de responsabilidade, na vida pública.

Sim, sei que ainda estou aqui, e temo por ter que ficar por muito mais tempo por aqui, exatamente porque eu não consigo me afastar por livre e espontânea vontade nem iniciativa própria, mesmo sabendo que o meu afastamento poderia redundar na imediata salvação do Brasil, porque qualquer um que assumir o meu posto terá infinitas e plenas condições de consertar todos os estragos e malefícios que não consegui evitar.

Sim, ainda estou aqui e tenho nítida noção de que o Brasil ganhará muito mais sustância na escalada progressiva para as profundezas do abismo, visto que as políticas deletérias já executadas hão de seguir o seu rumo seguro e desafiador de muitas maldades contra os interesses do país e dos brasileiros.

Sim, ainda estou aqui e até agradeço a infinita paciência dos brasileiros, que não demonstram a mínima intenção de me defenestrar do trono, em que pesem as minhas inutilidade, incompetência e irresponsabilidade, posto que o povo, se tivesse um pouquinho de dignidade e vergonha, já tinha perdido as estribeiras e me mandado para o espaço sideral, quando até eu mesmo reconheço a minha incompetência, ao declarar que não entrego o que prometi aos brasileiros.

Sim, vou ficar aqui!

Brasília, em 5 de março de 2025

Indecoro?

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, o último ex-presidente do país faz alerta, em grau de a repúdio, que o seu filho, que é deputado federal, poderá deixar de ir para os Estados Unidos da América, porque o passaporte dele está sendo recolhido.

Ao que se tem conhecimento, o representante político, de qualquer natureza, do vereador ao presidente da República, é eleito para a defesa dos brasileiros, no seu lugar de trabalho.

Ou seja, no caso específico do deputado federal, o seu lugar de trabalho é a Câmara dos Deputados, para tratar exclusivamente de assuntos relacionados com as causas de interesse dos brasileiros em geral.

Ao que tudo indica, esse parlamentar permanece nos Estados Unidos tratando de assuntos relacionados com as denúncias sobre os casos de perseguição judiciária, em que o pai dele e outras pessoas estão envolvidas e respondendo processos.

O tema em si pode e dever ser muito importante em se referindo aos direitos humanos e aos princípios democráticos, mas não há mínima justificativa que alguém passa passar a residir em outro país para cuidar exclusivamente desse assunto, deixando em segundo plano as funções para as quais ele foi eleito.

Ou seja, deixando de participar dos trabalhos do plenário, das comissões e de outras atividades inerentes ao seu compromisso com os seus eleitores e os interesse da sociedade.

É preciso ficar bastante claro que ele pode exercer o papel de militante denunciante sobre possíveis desvios de funções de outros poderes e até mesmo de abuso de autoridade estando normalmente no exercício de seus trabalhos legislativos, precisamente dando expediente na Câmara dos Deputados, em Brasília/DF.

Por seu turno, parece não ser correto se impedir que o parlamentar se afaste, sem a devida justificativa para defender causa que considerar justa, fixando residência fora do Brasil, porque não há amparo legal que impeça tal atitude, ou seja, isso não condiz com o Estado Democrático de Direito, que todos são livres para agirem segundo o seu pensamento.  

Não obstante, o deputado precisa responder por seus atos incompatíveis com as atividades inerentes ao mandato parlamentar para o qual ele foi eleito.

É preciso ficar bastante claro que compete exclusivamente ao parlamentar o comparecimento ao seu local de trabalho, para o cumprimento do seu dever funcional, e ao presidente da Câmara dos Deputados a apuração sobre o afastamento do deputado que deixar de cumprir a sua obrigação regimental, de modo a averiguar se a sua atitude se conforma ou não com as finalidades estatutárias da Câmara, caso em que seja obrigado a aplicação das medidas cabíveis, compreendendo inclusive a suspensão do pagamento dos vencimentos e das prerrogativas que ele faz jus, em razão do seu afastamento sem previsão legal.

Sim, é preciso que haja a devida moralização na administração pública, de modo que não se confunda interesse particular, que pode ser o caso do deputado, e as causas públicas, principalmente se estiver havendo o envolvimento de recursos públicos com o afastamento dele, uma vez que nada, absolutamente nada justifica, para fins exclusivamente de interesse público, que o parlamentar deixe de trabalhar nas suas funções privativas e ainda tenha o merecimento do pagamento de despesas por conta disso.

Em se tratando da premente necessidade do respeito à moralidade e à coisa pública, convém que o deputado se afaste das suas funções no Parlamento, sem remuneração, e, como gesto de grandeza, decida fazer o que bem quiser, de modo que não comprometa em nada a seriedade que se exige na administração pública.

Enfim, apelam-se por que os brasileiros se conscientizem sobre a verdadeira finalidade da administração pública, que é a exclusiva satisfação dos interesses da sociedade, que parece não ser o caso defendido pelo parlamentar em causa, pelo menos na maneira abraçada por ele.

Brasília, em 5 de março de 2025