terça-feira, 22 de julho de 2025

A garotinha

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, uma garotinha mostra o sentimento de horror que é obrigada a enfrentar com o distanciamento do seu querido pai, que foi preso por ter participado dos protestos de 8 de janeiro.

 

Essa menina consegue dramatizar, com palavras emocionantes, a angústia pelo qual ela vem atravessando depois que o pai dela foi preso, sem ter participado de absolutamente nada de agressivo, senão de ter apenas participado de forma ordeira e respeitosa.  

Como é doloroso o extremo sentimento manifestado por essa linda criança, que expõe, em forma de apelo ao vento, o máximo de tristeza e sofrimento diante da prisão, especialmente do seu amado pai, que, segundo ela, não teria cometido nenhum crime, não podendo pagar pelo que não deve, à vista da inocência dele.

A verdade é que a dor, por si só, já é insuportável, mas quando se trata da dor de criança, ela é ainda mais intensa e mais incômoda, diante da sensibilidade infantil, que difere dos adultos, que consegue aguentar o tranco pesado.

O pior de tudo isso é que a coitada garotinha se deparou com o mundo de brutamontes, que não têm o menor escrúpulo de ignora os sentimentos das pessoas inocentes e exigem o cumprimento, a ferro e fogo, do seu capricho julgador, atropelando todos os princípios humanistas e civilizatórios, que são próprios somente de quem tem amor no coração.

Infelizmente, o país atravessa situação bastante delicada, em que os princípios humanitários perdem sentido para a autoridade dos homens imbuídos do poder, nas circunstâncias, que se acham acima de tudo e todos, em alara demonstração de desprezo aos sentimentos das pessoas.

Brasília, em 22 de julho de 2025

A promessa

 

Em vídeo que circula na internet, um parlamentar expõe a sua insatisfação com a crise institucional e promete o impeachment do juiz que lidera as decisões antidemocráticas.  

De que adianta ficar reclamando do status quo, em verdadeiras ladainhas infrutíferas, apenas na reafirmação de que o país vem se transformando em descaminho da anormalidade republicana e democrática, por meio de medidas permeadas de inconstitucionalidades, com afeição muito mais em forma de insignificante desabafo de insatisfação, mas ainda com o acompanhamento de promessa infundada de mudanças?

Toda essa ilogicidade e incoerência poderia ter alguma razão de ser, mas só se o parlamentar também tivesse apresentado alguma medida efetiva e concreta para fundamentar as suas assertivas, que não passam de devaneio, diante da falta de plausibilidade.

Ou seja, entende-se que o saneamento da gravíssima crise institucional brasileira precisa do respaldo de medidas estratégicas fundamentadas em planos sustentados no apoio da sociedade e de organismos militares e civis, todos engajados no decidido salvamento do Brasil, principalmente no saneamento das questões brasileiras.

Em caso contrário, seria melhor acabar, em definitivo, com meros e reiterados brás-brás-brás, porque isso não resolve nada, salvo se contribuir para a enorme possibilidade de somente pôr mais lenha na fogueira da ingente e insolúvel crise, que se avoluma à medida que aparecem reações inconsequentes e inúteis, sem nada de efetividade substancial.

Tem sido muito difícil se ouvir promessas de parlamentares fundadas em premissas inexistentes e incapazes do enfrentamento das questões indesejáveis à normalidade democrática.

Os brasileiros perdem as esperanças da volta ao verdadeiro Estado Democrático de Direito, no país, diante de promessas alicerçadas somente em argumentos sem a menor consistência nem plausibilidade, infelizmente.

Queira Deus que apareça a benigna luz celestial para, finalmente, oferecer a necessária inspiração às mentes criativas de ideias capazes de efetivos reação e combate às maldades que afligem os brasileiros.

Brasília, em 22 de julho de 2025

O circo

 

À toda evidência, o circo chamado Brasil pegou fogo literalmente, disso não há a mínima dúvida.

As consequências desse horroroso sinistro sinalizam para verdadeira tragédia, com resultados maléficos e astronômicos, em termos econômicos, políticos e sociais, na certeza de que as perdas são incalculáveis somente para os brasileiros, não por serem a parte frágil desse demente e insano jogo, mas já se sabe quem é o grande vencedor.

Nessa infeliz e inglória batalha, sobressai a importância da total incompetência brasileira, cujos artistas tramaram para que o golpe contra os interesses nacionais se aprofundasse no seu limite dos perigos intransponíveis.

Já há quem diga que a responsabilidade é totalmente de fulano, que teria dado causa ao incêndio devastador, enquanto outros dizem que o culpado é sicrano, por sua arrogância e onipotência, indo muito além da sua competência instrucional, e ainda que beltrano teria sido omisso e incompetente, mas ninguém assume a culpa por nada, senão se sentirem prejudicados, conquanto ninguém se mostra interessado em contribuir para o imediato saneamento das questões bélicas, cujas batalhas ganham mais motivos para continuarem ativas e resistentes.

Bem de se ver quem não cometeu crime algum nesse imbróglio deve mesmo pagar o pato, como se diz no popular, eis que a conta dos prejuízos será enviada, por certo, para ele, que sempre tem a palavra final, por conta da mais importante missão constitucionalmente atribuída ao povo.

E nem adianta tentar se esquivar, se despistar e tirar o corpo fora, porque o parágrafo único do artigo 1º da Constituição diz que o poder emana do povo e em seu nome será exercido.

Ora, o poder nasce com a vontade do voto, diante da verdade de que não há representação político ou o poder sem a decisão do povo, que foi, em princípio, quem elegeu o poder que se encontra operando a desgraça causadora ou responsável por todos os incêndios do Brasil, como ilação mais lógica possível, nesse particular.

Ante o exposto, apelam-se por que os brasileiros tenham vergonha e dignidade, no sentido de aprenderem a votar, tendo em conta, em essência, a grandeza e os valores do Brasil, para o fim de somente eleger presidente da República que preencha os requisitos fundamentais de conduta ilibada, dignidade, competência, entre outros princípios exigidos pela administração pública de qualidade.

Brasília, em 22 de julho de 2025

segunda-feira, 21 de julho de 2025

Desumanidade!

 

Diante de mensagem atribuída a uma importante militante política conservadora, eu fiquei perplexo pela indelicadeza dela em expor delicada posição de ex-artista brasileira, que teria sido extremamente agressiva ao principal político da oposição brasileira, quando ele foi ridicularizado por ela, em momento delicado da vida dele, eu escrevi a mensagem a seguir.

Fico muito triste que você não tenha a sensibilidade para poupar, mensagem de evidente repúdio, porque não faz o menor sentido logo quando a pessoa nem pode mais sentir o peso da sua maldade nem responder à sua manifestação de nítido cunho desumano, no importando a atitude dela, porque somos incapazes de julgar as pessoas e muito menos de fazer justiça com as próprias mãos.

No meu sentir, você mostra sentimento de vingança incompatível com a filosofia cristã, que ensina como ser tolerante com o próximo e a respeitar os sentimentos das pessoas, mesmo que eles não sejam o mais agradáveis.
Não entro no mérito se ela agiu também com desprezo à dignidade humana, porque não temos o direito de julgar ninguém, mas isso que você fez poderia muito bem ter sido evitado, porque mostraria a sua grandeza como ser humano, como forma da normal solidariedade que é própria de quem tem amor no coração, algo que não se compraz com a sua lamentável mensagem de pura vingança, talvez por notório sentimento ideológico.

Não importa aqui que a ex-cantora merecesse desprezo por seus atos de discriminação e desumanidade, mas isso que você fez tem o condão de diminuir a grandeza do seu importante trabalho de militância política, pela forma enfática como você reproduz a tão lamentável notícia de atrocidade protagonizada por ela.

Por fim, faço apelo para que você reflita, estritamente como cristã ou mesmo como ser humano, sob os princípios da compaixão, para o fim de apagar o post em referência, por ter absoluta certeza de que a permanência dele não faz bem para quem tem amor no coração e ama o seu próximo, que são princípios que não condizem com rancor e muito menos com o sentimento de vingança.

Brasília, em 20 de julho de 2025

domingo, 20 de julho de 2025

Conscientização

 

Diante de afirmação por pessoa que defende o governo do país, eu escrevi a mensagem a seguir.

O povo tem o governo que ele merece e não o que o Brasil precisa.

Isso faz parte da democracia, não importando a qualidade e a mentalidade nem do candidato e muito menos do povo, porque pode prevalecer apenas o peso da ideologia política, moralmente prevalente no Brasil, e não a grandeza e os valores do país e menos ainda os requisitos de moralidade, competência e eficiência, na administração pública.

Essa forma de governar o país dissente das finalidades básicas da Ciência Política, que tem por pressuposto a satisfação do interesse público e não tem como atender a esse importante requisito com a colocação de pessoa despreparada no mais relevante cargo do país, porque ela não tem condições para enfrentar as grandes questões nacionais, conforme mostram os fatos históricos, permitindo, com isso, apenas a estagnação do desenvolvimento socioeconômico.

É preciso se reconhecer que a escolha do representante político faz parte do livre-arbítrio, nada se impedindo que os eleitores possam optar pelo candidato que esteja no seu mesmo nível cultural e social, por eles demonstrarem satisfação quanto à sua decisão, que precisa ser respeitada, porque, em termos eleitorais, ela é soberana e definitiva.

Apenas se lamenta a perda de oportunidade que se tem legalmente para se eleger político realmente qualificada e preparado, não importando a sua ideologia política, mas sim a importância do seu trabalho para o Brasil e os brasileiros.

Apelam-se por que os brasileiros se conscientizem sobre a imperiosa necessidade de se priorizar a eleição do presidente do país que preparado para enfrentar as ingentes responsabilidades atribuídas constitucionalmente ao Brasil.

Brasília, em 19 de julho de 2025

Autoavaliação

 

Conforme notícia publicada pela imprensa, o presidente do país manifestou desejo de se candidatar à reeleição.

Os políticos deveriam ter a consciência sobre a necessidade de se autoavaliarem, para sopesarem se os seus predicativos, capacidades, condições intelectuais e demais atributos estariam à altura de corresponder à relevância do cargo presidencial, quando as suas limitações são notórias e isso conspira contra o interesse público, que exige qualidades e preparos pessoais à altura da grandeza do Brasil.

A verdade é que o país se encontra em processo de estagnação em todos os setores da vida administrativa, sem qualquer perspectiva de progresso em benefício do povo.

Não passa de capricho pessoal alguém pretender ser reeleito apenas por mera vontade do povo que considera o seu desempenho importante, mesmo que seu governo não tenha nada para mostrar de extraordinário realizado, conquanto tudo não passa de sentimento ideológico, que nada satisfaz, mesmo sendo nada mesmo, quando a eficiência e a qualificação dos adversários só atrapalham, conforme mostram os fatos históricos.

Enfim, mesmo que o político tenha aceitação popular mais por questão ideológica, que parece ser o caso atual, a sua viabilidade política não se sustenta, exatamente por faltar-lhe os requisitos de competência e capacidade, que estão visivelmente bem à margem da necessária avaliação, os quais também são ignorados completamente pelo candidato.

Isso poderia configurar forma de aproveitamento das condições, notadamente porque a participação do político sempre resulta em prejuízo para o interesse público, quando o país não se desenvolve, por falta de realização de serviços e obras públicos, e a sociedade deixa de receber os benefícios que merecem ou se os recebe normalmente e de péssima qualidade.

Acredita-se que a escolha do presidente do país deveria seguir critério como a prioridade da grandeza e dos valores do Brasil, não se permitindo que o mero discernimento ideológico possa influenciar nessa importante escolha.

Enfim, os princípios da honestidade e do respeito à integridade, consistentes na competência e na qualidade dos melhores predicativos deveriam servir de parâmetro para se permitir a eleição do presidente do país, em que o próprio candidato deveria se autoavaliar, como regra justa e honesta por parte dele.

Brasília, em 20 de julho de 2025

quarta-feira, 16 de julho de 2025

Não desistir do Brasil

 

Em mensagem postada na internet, o último ex-presidente do país, em análise que diz com a sua preocupação com a difícil situação político-administrativa do país, ele concita os brasileiros a não desistirem do Brasil, embora apenas com palavras vazias de conteúdo, por dizer simplesmente. 

Sim, é preciso que a luta continue, como forma cívica e patriótica de defesa das liberdades democráticas e também de alimentação da esperança de que sejam extirpadas as perseguições políticas, no Brasil, porém não basta somente encher o peito para incitar sobre a necessidade de se lutar em defesa do Brasil.

É preciso que existam medidas concretas e realmente à altura e capazes de fazer os dizeres em prática, com a materialização de algo substancialmente plausível, porque, do contrário, o encorajamento não passa de mera demagogia, que tem sido própria de muitos políticos destituídos de ideias com vistas à efetividade.

A verdade é que somente as palavras não dizem absolutamente nada, porque o seu destino comum é o vácuo, a se perderem inutilmente.

À toda evidência, não se tem notícia de que somente palavras bonitas, mesmo com cunho encorajador, por si sós, tenham conseguido levar a nação a porto algum, senão por meio de ações efetivas e concretas.     

Agora, tem tudo de extrema ingenuidade se insistir que somente a mobilização de pessoas, para gritarem para ninguém ouvir, exatamente por não haver interesse em lamúrias de quem vem sendo alvo de decisões tidas por lideranças políticas como inconstitucionais.

Vejam-se que somente este ano, já foram realizadas algumas reuniões de protestos contendo pautas semelhantes, cujos resultados foram precisamente nenhum, fato este que aconselha a busca de alternativas capazes de se alcançar algo substancial, com vistas à tentativa da busca da normalidade política e democrática.

Sim, nada se impede, diante da falta de óbices e do direito de expressão, a realização de reuniões populares, mas seria salutar e importante, além da demonstração de inteligência, que elas tivessem agenda sobre assuntos a serem discutidos e aprovados, de forma efetiva, a par da sua relevância e do interesse do país e da sociedade, evidentemente bem além da mera discussão sobre tristes e infrutíferos lamentos, críticas e agressões.

Essas mobilizações não alteram em absolutamente nada o status quo da grave crise institucional brasileira, mas só contribuem para alimentam a intensidade do antagonismo, que já é muito forte e nada diz que ele vai ser arrefecido com meras e inúteis medidas de protestos, que têm no seu bojo insignificantes e inúteis lamentos dizendo justamente algo que o sistema até agradece, por saber que as suas decisões estão incomodando e muito.

A verdade é que, enquanto os ditos incomodados estiverem se organizando em inofensivos e inúteis protestos, por não resultarem em nada de concreto, há a absoluta certeza por parte do sistema de que ele pode continuar tranquilamente com os seus propósitos, diante da confirmação da incompetência de reação e combate às injustiças.

Enfim, esperam-se que os brasileiros se conscientizem, para o bem não somente deles, mas também do Brasil, de que é preciso sim jamais desistir do país, não apenas com palavras de efeito, uma vez que não se muda nada senão com medidas efetivas e concretas. 

Brasília, em 15 de julho de 2025