domingo, 20 de julho de 2025

Autoavaliação

 

Conforme notícia publicada pela imprensa, o presidente do país manifestou desejo de se candidatar à reeleição.

Os políticos deveriam ter a consciência sobre a necessidade de se autoavaliarem, para sopesarem se os seus predicativos, capacidades, condições intelectuais e demais atributos estariam à altura de corresponder à relevância do cargo presidencial, quando as suas limitações são notórias e isso conspira contra o interesse público, que exige qualidades e preparos pessoais à altura da grandeza do Brasil.

A verdade é que o país se encontra em processo de estagnação em todos os setores da vida administrativa, sem qualquer perspectiva de progresso em benefício do povo.

Não passa de capricho pessoal alguém pretender ser reeleito apenas por mera vontade do povo que considera o seu desempenho importante, mesmo que seu governo não tenha nada para mostrar de extraordinário realizado, conquanto tudo não passa de sentimento ideológico, que nada satisfaz, mesmo sendo nada mesmo, quando a eficiência e a qualificação dos adversários só atrapalham, conforme mostram os fatos históricos.

Enfim, mesmo que o político tenha aceitação popular mais por questão ideológica, que parece ser o caso atual, a sua viabilidade política não se sustenta, exatamente por faltar-lhe os requisitos de competência e capacidade, que estão visivelmente bem à margem da necessária avaliação, os quais também são ignorados completamente pelo candidato.

Isso poderia configurar forma de aproveitamento das condições, notadamente porque a participação do político sempre resulta em prejuízo para o interesse público, quando o país não se desenvolve, por falta de realização de serviços e obras públicos, e a sociedade deixa de receber os benefícios que merecem ou se os recebe normalmente e de péssima qualidade.

Acredita-se que a escolha do presidente do país deveria seguir critério como a prioridade da grandeza e dos valores do Brasil, não se permitindo que o mero discernimento ideológico possa influenciar nessa importante escolha.

Enfim, os princípios da honestidade e do respeito à integridade, consistentes na competência e na qualidade dos melhores predicativos deveriam servir de parâmetro para se permitir a eleição do presidente do país, em que o próprio candidato deveria se autoavaliar, como regra justa e honesta por parte dele.

Brasília, em 20 de julho de 2025

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