terça-feira, 22 de julho de 2025

O circo

 

À toda evidência, o circo chamado Brasil pegou fogo literalmente, disso não há a mínima dúvida.

As consequências desse horroroso sinistro sinalizam para verdadeira tragédia, com resultados maléficos e astronômicos, em termos econômicos, políticos e sociais, na certeza de que as perdas são incalculáveis somente para os brasileiros, não por serem a parte frágil desse demente e insano jogo, mas já se sabe quem é o grande vencedor.

Nessa infeliz e inglória batalha, sobressai a importância da total incompetência brasileira, cujos artistas tramaram para que o golpe contra os interesses nacionais se aprofundasse no seu limite dos perigos intransponíveis.

Já há quem diga que a responsabilidade é totalmente de fulano, que teria dado causa ao incêndio devastador, enquanto outros dizem que o culpado é sicrano, por sua arrogância e onipotência, indo muito além da sua competência instrucional, e ainda que beltrano teria sido omisso e incompetente, mas ninguém assume a culpa por nada, senão se sentirem prejudicados, conquanto ninguém se mostra interessado em contribuir para o imediato saneamento das questões bélicas, cujas batalhas ganham mais motivos para continuarem ativas e resistentes.

Bem de se ver quem não cometeu crime algum nesse imbróglio deve mesmo pagar o pato, como se diz no popular, eis que a conta dos prejuízos será enviada, por certo, para ele, que sempre tem a palavra final, por conta da mais importante missão constitucionalmente atribuída ao povo.

E nem adianta tentar se esquivar, se despistar e tirar o corpo fora, porque o parágrafo único do artigo 1º da Constituição diz que o poder emana do povo e em seu nome será exercido.

Ora, o poder nasce com a vontade do voto, diante da verdade de que não há representação político ou o poder sem a decisão do povo, que foi, em princípio, quem elegeu o poder que se encontra operando a desgraça causadora ou responsável por todos os incêndios do Brasil, como ilação mais lógica possível, nesse particular.

Ante o exposto, apelam-se por que os brasileiros tenham vergonha e dignidade, no sentido de aprenderem a votar, tendo em conta, em essência, a grandeza e os valores do Brasil, para o fim de somente eleger presidente da República que preencha os requisitos fundamentais de conduta ilibada, dignidade, competência, entre outros princípios exigidos pela administração pública de qualidade.

Brasília, em 22 de julho de 2025

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