quinta-feira, 7 de abril de 2011

Distribuição de renda

 O conceito básico para distribuição de renda tem servido como procedimento eficiente de erradicação da miséria e da diminuição da desigualdade social. No Brasil, essa prática assistencialista tem sido feita pelo governo, especialmente mediante o programa Bolsa Família, que é alardeado aos quatro cantos como sua importante medida social, embora seja alvo de constantes críticas da sociedade, quanto à deficiência do controle e gerenciamento incumbidos, basicamente, a órgãos municipais despreparados. Além desse insatisfatório programa, outras melhorias básicas não são oferecidas à população carente, contribuindo para aprofundar a extrema pobreza, que é sinônimo de subdesenvolvimento econômico e social de uma nação. A tentativa de apenas incrementar os recursos para o Bolsa Família não será suficiente para a conquista da maturidade e do desenvolvimento econômico-social, uma vez que a erradicação dessa chaga social somente será possível com a implementação de politicas de melhoria dos serviços oferecidos à população e de inclusão produtiva, compreendendo qualificação profissional, geração de emprego e renda, junto às classes sociais menos assistidas, além do aperfeiçoamento dos controles e da gestão do citado programa. Como a distribuição de renda imperante nas terras Brasis é aquela que não objetiva a melhoria da condição de vida, mas tem como característica privilegiar tão somente o fator eleitoral, visando à perpetuação do poder, certamente que nada será modificado em relação ao sistema atual vigente, ou seja, mesmo com a precariedade do gerenciamento, o Bolsa Família continuará sendo, infelizmente, apenas benesse governamental e não servirá jamais, ante os fatos descritos, como medida de eliminação da pobreza extrema.
  
ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 06 de abril de 2011
   

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