Fico sempre a pensar profundamente quando vejo frase linda como a que diz: “Nunca deixe de acreditar nas promessas de Deus…”.
E, então, o que Deus teria realmente prometido, pasmem, a cada um de
nós, porque essa expressão se refere, com todas as letras e absoluta convicção
que Deus teria feito promessas para todos nós?
Paro, penso e acho que há real mistério nisso, ante a curiosidade, então,
para o conhecimento dessas verdadeiras promessas vindas de Deus, que certamente
são as melhores possíveis, porque tudo que vem Dele é maravilhoso e perfeito,
em benefício e aproveitamento do homem.
Penso que a mensagem divina deve ser bem mais realista, indo diretamente
à verdadeira mentalidade de Deus, no sentido de que Ele pode tudo e, quem
acredita Nele, fazendo por onde merecer as promessas Dele, pode conseguir
realizar seus propósitos, da melhor maneira possível.
Parece ficar bastante claro que até pode haver promessas implícitas de
Deus, mas jamais de forma individual, pessoalmente, quando muito se pode
acreditar que as promessas Dele estariam compreendidas exatamente nos bons atos
praticados pelas pessoas.
Essas promessas seriam somente para os cristãos que acreditam nos seus
ensinamentos, os quais seriam recompensados pela consecução de seus esforços.
Ou seja, quem pratica o bem passa a ser visto com os bons olhos de Deus,
que passa a cuidar a iluminar e a facilitar a sua caminhada na busca de seus
ideais.
É isso ou as promessas são generalizadas para todas as pessoas, indistintamente,
desde que acreditem nas promessas de Deus?
Como ficariam as pessoas ateias, que não acreditam em Deus e as demais
pessoas que têm crença em outros deuses, em religiões diferentes do Evangelho
de Jesus Cristo, como, por exemplo, os budistas e outras religiões?
Enfim, quem não acredita em Deus não é digno das promessas divinas, se
elas realmente existem, sabendo que Ele ampara indistintamente de credo a todas
as pessoas, que acreditem ou não Nele?
Assim, na forma descrita acima, é que se devem ser interpretadas essa
história de “promessas” divinas, que nada mais é do que a correspondência como
as pessoas se comportam diante da sociedade, o mais fiel possível ao
ensinamento do Evangelho de Jesus Cristo, especialmente se esforçando ao máximo
para amar o próximo como a si mesmo.
Na verdade, é preciso se esclarecer que o presente texto é mera reflexão
e interpretação pessoal, não tendo qualquer validade como orientação religiosa,
mesmo porque quem escreve é leigo em teologia, ou seja, no que se refere às relações
entre Deus e os homens.
Brasília, em 31 de dezembro de 2024