sábado, 28 de dezembro de 2024

Meditação

 

Em mensagem que circula nas redes sociais, foi escrito que  foi perguntado a um monge o que ele ganhou meditando, no que ele respondeu prontamente: “Nada, porém, deixe-me dizer o que perdi: raiva, depressão, ansiedade, insegurança, medo da velhice e da morte.”.

Em princípio, parece bastante incoerente a resposta dada pelo monge, no sentido de que ele não teria havido ganho "nada" com o emprego da meditação, como forma de terapia mental, quando ele diz, logo em seguida, que teria perdido raiva, depressão, ansiedade, insegurança, medo da velhice e da morte, que são elementos subjetivos, mas extremamente substanciais, em termos de benefício à vida saudável e feliz e isso significa importante ganho para a saúde.

Ora, se houve a recuperação de importantes aspectos psicológicos, ajudando a tornar a vida alegre e feliz, pode ser afirmado seguramente que sim, à toda evidência, que houve expressivo ganho, ao contrário do que foi respondido pelo monge, uma vez que os males, que são prejudiciais à saúde, principalmente mental, continuariam com o monge, de forma perene, não fosse a aplicação da sistemática meditação e isso é fato indiscutível.

 Nem precisa de esforço para se entender a falta de lógica na afirmação negativa, constante da mensagem em referência, porque melhor funcionária, em forma instrutiva e orientadora, que deve ser o principal objetivo dela, se a resposta tivesse sido de que o monge teve muito ganho, em coerência com a perda de elementos psicológicos negativos. 

Bastava que o monge apenas tivesse afirmado que a meditação, conforme as experiências dele, tem o condão certamente de propiciar a perda da raiva, de depressão, da ansiedade, da insegurança, do medo da velhice e da morte.

Isto é, em se tratando de aspectos psicológicos, é preferível que se afirme de forma positiva e otimista, de modo a ficar tudo muito claro e afirmativamente, para o bem da saúde!

Brasília, em 28 de dezembro de 2024

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