Em
princípio, parece bastante incoerente a resposta dada pelo monge, no sentido de
que ele não teria havido ganho "nada" com o emprego da meditação,
como forma de terapia mental, quando ele diz, logo em seguida, que teria
perdido raiva, depressão, ansiedade, insegurança, medo da velhice e da morte,
que são elementos subjetivos, mas extremamente substanciais, em termos de
benefício à vida saudável e feliz e isso significa importante ganho para a
saúde.
Ora, se
houve a recuperação de importantes aspectos psicológicos, ajudando a tornar a
vida alegre e feliz, pode ser afirmado seguramente que sim, à toda evidência,
que houve expressivo ganho, ao contrário do que foi respondido pelo monge, uma
vez que os males, que são prejudiciais à saúde, principalmente mental,
continuariam com o monge, de forma perene, não fosse a aplicação da sistemática
meditação e isso é fato indiscutível.
Nem precisa de esforço para se entender a
falta de lógica na afirmação negativa, constante da mensagem em referência, porque
melhor funcionária, em forma instrutiva e orientadora, que deve ser o principal
objetivo dela, se a resposta tivesse sido de que o monge teve muito ganho, em
coerência com a perda de elementos psicológicos negativos.
Bastava
que o monge apenas tivesse afirmado que a meditação, conforme as experiências
dele, tem o condão certamente de propiciar a perda da raiva, de depressão, da
ansiedade, da insegurança, do medo da velhice e da morte.
Isto é,
em se tratando de aspectos psicológicos, é preferível que se afirme de forma
positiva e otimista, de modo a ficar tudo muito claro e afirmativamente, para o
bem da saúde!
Brasília,
em 28 de dezembro de 2024
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