domingo, 22 de dezembro de 2024

Em defesa das crianças

 

Conforme mensagem publicitária de grande empresa de alimentos preparados, circulando na internet, várias crianças foram reunidas para falarem sobre a beleza da homossexualidade nas suas famílias, dando a entender a capacidade de elas terem condições e inteligência para se manifestarem sobre assunto tão delicado para a sua idade.

A denúncia é liderada por parlamentar cearense, que mostra indignação diante da veiculação de matéria que fere os direitos e a individualidade de crianças inocentes e certamente sem a devida consciência sobre a responsabilidade do que estão fazendo, por se tratar de assunto completamente incompatível com a sua condição de incapazes para quaisquer atividades no seio da sociedade.

Trata-se de assunto espinhoso até mesmo entre os adultos, à vista das contradições existentes sobre a verdadeira aceitação ou não quanto à normalidade participação do homossexualismo no âmbito da sociedade, quando existem rejeição e aceitação e isso é fato.    

Em se tratando de exposição de crianças, com a finalidade da publicidade de matéria relacionada com a ideologia de gênero, constitui gravíssimo desvio do padrão ético-social, sendo passível de responsabilização criminal, além da imediata paralisação da veiculação do vídeo nos meios de comunicação e nas redes sociais.

É preciso que o fato seja denunciado à Justiça, por quem de direito, como o Conselho Tutelar, o Ministério Público ou entidade de defesa dos direitos humanos, voltada para o interesse das crianças, ou ainda a própria parlamentar que faz a denúncia sobre a irregularidade em tela.

O certo mesmo é que a matéria em si evidencia cristalina violação dos direitos e da privacidade da criança, ao expô-la em público, para a disseminação de assunto impróprio à sua idade e à sua exata compreensão sobre a importância do tema enfocado, de maneira a mais promíscuo possível e ainda em total desrespeito à dignidade das crianças.

Urge que as autoridades adotem as necessárias medidas cautelares e punitivas, em defesa do integral direito das crianças, de modo que as sanções sejam as mais pesadas possíveis, como forma pedagógica e preventiva em proteção das crianças brasileiras, na tentativa de se evitar casos semelhantes futuros.

Brasília, em 22 de dezembro de 2024

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