domingo, 15 de dezembro de 2024

O carinho do Rossine

 

Recentemente, recebi surpreendente mensagem de amigo predileto, dizendo precisamente o seguinte: “Ontem falei com o Rossine e perguntei se ele se lembrava de você. Ele me disse que é muito seu amigo e me repassou um texto que escreveu sobre você. Vou te repassar em seguida.”.              

O Adalmir é um grande amigo meu, mas não tenho o telefone dele. Com o surgimento da Covid 19 perdi totalmente o contato com ele. Segui um trecho do que escrevi sobre ele em ‘Reminiscências’: ‘...Já há algum tempo, tenho me encontrado por vezes com o Adalmir, sempre no Supermercado Atacadão. Vez por outra sou surpreendido por ele passando à minha frente na fila do caixa ou apanhando uma mercadoria do meu carrinho de compras. Sempre com o humor que lhe é peculiar. Alegre e feliz com a vida, ele vai me falando que esteve com fulano com cicrano, e vai me dando notícias deles, todos velhos amigos nossos de tempos passados. Perguntado o que fazia após a aposentadoria, ele me falou que tem escrito alguns livros e que tinha um blog na mídia, onde se reportava sobre fatos da vida. Em casa, ligando meu computador, li alguns dos seus comentários e crônicas sobre assuntos diversos, todos bem escritos e de conteúdo primoroso. Destaco em seu blog a sua biografia, onde ressalta entre cargos exercidos em sua carreira, como de: inspetor de controle externo e a de conselheiro, o de 3º Sargento da Força Aérea Brasileira. Louvo o Adalmir porque não se deixou embevecer pelas altas posições que exerceu no Tribunal de Contas do Distrito Federal. Também o aplaudo por não se deixar enlevar pela ascendência cultural, pela qual tornou-se um intelectual sendo autor de mais de trinta livros, além de ser detentor, no seu blog, de excelentes comentários, principalmente sobre economia e política. Parabenizo-o por conservar as antigas amizades e por se portar ainda diante dos antigos colegas, como sendo o sempre alegre e amigo Sargento Adalmir, com sua simplicidade e humildade nata de um paraibano que nunca esqueceu suas raízes.’".        

Em resposta ao querido amigo Rossine, eu disse ´puxa, vida!

O amigo Rossine exagerou sobre mim e me deixou emocionado com tão lindas palavras de muita sensibilidade em forma de ternura sobre a minha pessoa, que dizem sim muito com o que sou e também com o que estou longe de ser, em termos dos predicativos empregados pelo nobre e admirável amigo.

É interessante como a sua verve faz correlação de fatos que aconteceram precisamente como ele descreve, com a autenticidade que eu realmente confirmo, enquanto outros fatos têm a marca da pureza da bondade do coração dele, que sempre enxerga nas pessoas somente o primor da delicadeza e do amor.

Sim, fiquei muito feliz com as colocações postas nesse expressivo texto, cujo autor é pessoa pela qual sempre nutri especial admiração, sobretudo porque ele, certamente sem nem perceber, impunha o respeito dos contemporâneos, simplesmente por sua natural vocação de atrair espontaneamente a admiração das pessoas.

O Rossine é daquelas pessoas que conseguem reunir nele enorme legião de admiradores, exatamente porque ele domina com naturalidade os melhores conceitos de competência, formação profissional e habilidade no relacionamento social, tudo com o máximo respeito aos princípios humanitários.

Ele tem o dom angelical de fazer e cultivar amizades, tornando-se exemplo do amigo carinhoso e admirado, por suas índoles prestativa, atenciosa e respeitosa.

Sinto-me muitíssimo privilegiado por ter conhecido o amigo Rossine e ter trabalhado com ele, na Aeronáutica, porque ele é pessoa que tem o poder da inspiração natural dos melhores propósitos de vida, certamente por merecer de Deus essa capacidade inata de cativar a admiração das pessoas.

Muito obrigado, querido irmão Rossine, por suas palavras carinhosas sobre a minha modéstia pessoa, que não merece tantos predicativos como formulados por você, posto que muitos dos quais decorrem da força magnânima do seu coração, que está sempre cheio de amor para distribuir ao próximo.

Enfim, sinto-me extremamente honrado por ser alvo de texto inédito, que tanto me envaidece, principalmente por eu nem estar à altura de muitas assertivas, que são mais fruto da bondade do amigo.

Muito obrigado querido Rossine, por me fazer ainda mais feliz, com a sua generosidade para comigo, formulando votos que Deus continue a abençoar a sua vida.

Amém!

Brasília, em 15 de dezembro de 2024

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