domingo, 22 de dezembro de 2024

Contra a maldade

Conforme vídeo que circula na internet, alguém compartilhou a imagem de pessoa importante sem vida, como se tivesse concluído o seu ciclo de vida na Terra, em clara demonstração de desprezo ao ser vivo.

Gente, é preciso que as pessoas não percam a dignidade e o respeito aos princípios humanitários, ao demonstrarem, sem o menor escrúpulo, a morte de alguém.

Isso só evidencia gigantesco desvio de personalidade e desequilíbrio psicológico, uma vez que essa atitude não condiz com a normalidade do ser humano, que tem como princípio humanista a integridade da vida e o respeito ao seu semelhante, até mesmo em forma de reciprocidade, como realmente deve ser o sentido da vida.

Impende se ressaltar que o desejo da morte de alguém denota completa falta de sentimento de amor ao próximo, que nunca pode ser justificado porque o alvo dessa terrível morbidade pode se tratar de pessoa insignificante, desprezível, imprestável ou cousa assemelhada, uma vez que todos os parâmetros caracterizados pelo instinto da maldade que levam o homem a ser considerado reles pela sociedade tem que ser julgado objetivamente pelos seus crimes, evidentemente pela instância própria, por exemplo, pela Justiça, no caso da prática de crimes contra a sociedade.

As pessoas até tem competência para julgar as pessoas maldosas, que tenham praticado crimes, somente por meio do voto, não o elegendo para mandato eletivo de qualquer natureza, porque esse instrumento tem o poder de avaliação dos predicativos dos políticos em atividade.

Essa forma desumana de julgamento sumário pela morte de alguém mostra também horrível sentimento de vingança, de ódio e de desamor ao próximo, que é igualmente inapropriado e inaceitável para o padrão de normalidade humana e cristã.

Fica a importante lição de que desejar a morte de alguém constitui forma doentia e contrária aos princípios de civilidade e humanismo, uma vez que isso é completamente incompatível com o instinto de normalidade e civilidade do ser humano.

Apelam-se por que as pessoas se conscientizem de que o deplorável desejo da morte de alguém não faz o menor sentido, porque isso apenas se harmoniza com o pior sentimento de desumanidade, lembrando que ninguém tem o direito de fazer justiça com as próprias mãos, quando os criminosos devem ser julgados por suas maldades nas instâncias próprias.

            Brasília, em 22 de dezembro de 2024 

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