Conforme vídeo que circula na internet, alguém compartilhou a imagem de
pessoa importante sem vida, como se tivesse concluído o seu ciclo de vida na Terra, em
clara demonstração de desprezo ao ser vivo.
Gente, é preciso que as pessoas não percam a dignidade e o respeito aos
princípios humanitários, ao demonstrarem, sem o menor escrúpulo, a morte de
alguém.
Isso só evidencia gigantesco desvio de personalidade e desequilíbrio
psicológico, uma vez que essa atitude não condiz com a normalidade do ser
humano, que tem como princípio humanista a integridade da vida e o respeito ao
seu semelhante, até mesmo em forma de reciprocidade, como realmente deve ser o
sentido da vida.
Impende se ressaltar que o desejo da morte de alguém denota completa
falta de sentimento de amor ao próximo, que nunca pode ser justificado porque o
alvo dessa terrível morbidade pode se tratar de pessoa insignificante,
desprezível, imprestável ou cousa assemelhada, uma vez que todos os parâmetros
caracterizados pelo instinto da maldade que levam o homem a ser considerado
reles pela sociedade tem que ser julgado objetivamente pelos seus crimes,
evidentemente pela instância própria, por exemplo, pela Justiça, no caso da
prática de crimes contra a sociedade.
As pessoas até tem competência para julgar as pessoas maldosas, que
tenham praticado crimes, somente por meio do voto, não o elegendo para mandato
eletivo de qualquer natureza, porque esse instrumento tem o poder de avaliação dos
predicativos dos políticos em atividade.
Essa forma desumana de julgamento sumário pela morte de alguém mostra
também horrível sentimento de vingança, de ódio e de desamor ao próximo, que é
igualmente inapropriado e inaceitável para o padrão de normalidade humana e
cristã.
Fica a importante lição de que desejar a morte de alguém constitui forma
doentia e contrária aos princípios de civilidade e humanismo, uma vez que isso
é completamente incompatível com o instinto de normalidade e civilidade do ser
humano.
Apelam-se por que as pessoas se conscientizem de que o deplorável desejo
da morte de alguém não faz o menor sentido, porque isso apenas se harmoniza com
o pior sentimento de desumanidade, lembrando que ninguém tem o direito de fazer
justiça com as próprias mãos, quando os criminosos devem ser julgados por suas
maldades nas instâncias próprias.
Brasília, em 22 de dezembro de 2024
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