terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Promessas divinas

               Fico sempre a pensar profundamente quando vejo frase linda como a que diz: “Nunca deixe de acreditar nas promessas de Deus…”.

E, então, o que Deus teria realmente prometido, pasmem, a cada um de nós, porque essa expressão se refere, com todas as letras e absoluta convicção que Deus teria feito promessas para todos nós?

Paro, penso e acho que há real mistério nisso, ante a curiosidade, então, para o conhecimento dessas verdadeiras promessas vindas de Deus, que certamente são as melhores possíveis, porque tudo que vem Dele é maravilhoso e perfeito, em benefício e aproveitamento do homem.

Penso que a mensagem divina deve ser bem mais realista, indo diretamente à verdadeira mentalidade de Deus, no sentido de que Ele pode tudo e, quem acredita Nele, fazendo por onde merecer as promessas Dele, pode conseguir realizar seus propósitos, da melhor maneira possível.

Parece ficar bastante claro que até pode haver promessas implícitas de Deus, mas jamais de forma individual, pessoalmente, quando muito se pode acreditar que as promessas Dele estariam compreendidas exatamente nos bons atos praticados pelas pessoas.

Essas promessas seriam somente para os cristãos que acreditam nos seus ensinamentos, os quais seriam recompensados pela consecução de seus esforços.

Ou seja, quem pratica o bem passa a ser visto com os bons olhos de Deus, que passa a cuidar a iluminar e a facilitar a sua caminhada na busca de seus ideais.

É isso ou as promessas são generalizadas para todas as pessoas, indistintamente, desde que acreditem nas promessas de Deus?

Como ficariam as pessoas ateias, que não acreditam em Deus e as demais pessoas que têm crença em outros deuses, em religiões diferentes do Evangelho de Jesus Cristo, como, por exemplo, os budistas e outras religiões?

Enfim, quem não acredita em Deus não é digno das promessas divinas, se elas realmente existem, sabendo que Ele ampara indistintamente de credo a todas as pessoas, que acreditem ou não Nele?

Assim, na forma descrita acima, é que se devem ser interpretadas essa história de “promessas” divinas, que nada mais é do que a correspondência como as pessoas se comportam diante da sociedade, o mais fiel possível ao ensinamento do Evangelho de Jesus Cristo, especialmente se esforçando ao máximo para amar o próximo como a si mesmo.

Na verdade, é preciso se esclarecer que o presente texto é mera reflexão e interpretação pessoal, não tendo qualquer validade como orientação religiosa, mesmo porque quem escreve é leigo em teologia, ou seja, no que se refere às relações entre Deus e os homens.

Brasília, em 31 de dezembro de 2024

 

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