É
evidente que se percebe, na mensagem, o sentido pretendido de querer expressar algo
diferente do que verdadeiramente aconteceu, quando se sabe que a punhalada
realmente vale de fato e de direito pela intensa dor, que nem tem como
despistar que ela nem teria doído, porque não tem como dissimular que não doeu,
quando a intensa dor deixa a sua marca também para sempre.
Agora, o
certo mesmo seja se dizer que a dor é aumentada de intensidade infinita e ainda
mais sentida quando a punhalada foi dada por alguém que jamais se pensava que
era capaz de golpe tão doloroso e jamais imaginado.
Melhor,
porque consentâneo com a terrível situação, poder-se-ia imaginar a frase com a
devida objetividade, dando ênfase ao fato, nestes termos: "A punhalada
nas costas se torna duplamente dolorida quando se percebe quem foi o autor".
Evidentemente
na imaginação, sob a concepção da vítima, de que o autor seria incapaz de protagonizar
tamanha e trágica traição, cuja dor se torna ainda muito mais ferina e intensa.
Na
verdade, de qualquer maneira, a dor da punhalada deve ser terrivelmente
insuportável, não importando quem a proferiu, porque ninguém, neste mundo,
seria capaz de suportar horrível dor, mesmo que a punhalada tenha vindo de quem
vier.
Na realidade,
quem apunhalou teve a real intenção de causar todas as formas de dor e não haveria
nenhuma eficácia no ato medonho se isso ficasse somente na dor de se saber quem
a deferiu.
Em
hipótese alguma, se pode tolerar que a punhalada nas costas, ato físico ou
imaginário, não teria causado profunda dor, mas somente a forma mesquinha da
traição, por parte de quem a proferiu, tenha doído, na maneira preconizada pela
mensagem, porque isso não é verdade, à vista da normal sensibilidade humana!
Por fim,
digo mais, por imaginação, que toda e qualquer punhalada, não somente nas
costas, é horrivelmente dolorida, não importando quem a proferiu, que se torna
ainda mais sentida se ela veio de conhecido.
Brasília,
em 30 de dezembro de 2024
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