quarta-feira, 30 de julho de 2025

Anistia

  

Em cartaz mostrado em rede social, consta a seguinte mensagem: “Quem pede anistia é culpado. Quem é inocente pede justiça”.

Na realidade, o direito ao pedido de anistia pode ser feito tanto por quem é culpado ou inocente, por se tratar de instituto próprio facultado ao ser humano, independentemente das suas posições políticas e ideológicas.

Não é verdade que somente deva se ansiar por anistia quem seja inocente, porque isso desvirtuaria flagrantemente o seu real sentido universal, que é direito aplicável ao ser humano.

Sabe-se que a riqueza jurídica da anistia é justamente a concessão do perdão humanitário e isso faz sentido quando ele é entendido tanto para o culpado como para o inocente que esteja sendo julgado pela Justiça.

A verdade é que a essência da anistia é promover o perdão, que é próprio de país verdadeiramente democrático, que prima pela valorização dos princípios humanitários, em reconhecimento da dignidade do ser humano.

Contrário senso, nos países com a predominância da índole ditatorial, não existe a mínima possibilidade de anistia, ante a predominância da convicta filosofia anti-humanitária, onde não se permite benefício de forma alguma, muito menos ao cidadão, que o seu único direito é ser obediente do Estado.

Em consonância com o antagonismo à anistia é comum e natural que as pessoas se manifestem em negação ao perdão, em clara demonstração do seu sentimento oposto aos princípios humanitários.

Apelam-se por que as pessoas se lembrem da sua natureza de igualdade de ser humano, para deixarem à margem o antagonismo ideológico que condena, injustificadamente, os saudáveis princípios humanitários, de modo que elas possam contribuir para a construção do mundo mais humanizado, pacífico e feliz.

Brasília, em 29 de julho de 2025

Ingenuidade

 

Tem-se visto, agora, com muita clareza, como a situação se complica cada vez mais para o deputado brasileiro licenciado, principalmente depois da aplicação de tarifaço de 50% sobre os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos da América.

Diante disso, surgem vozes altaneiras em sua defesa, com a decisiva afirmação pondo em dúvida o brilho dele, com capacidade para influenciar a adoção de penalidade tão drástica ao Brasil, sob o argumento de que ele apenas pretendia obter medida capaz de anistiar as pessoas envolvidas nos protestos de 8 de janeiro.

A verdade é que não se pode desprezar o que disse, em comunicado oficial, o presidente norte-americano ao presidente brasileiro, de forma mais do que enfática, mencionando o último ex-presidente do Brasil, em forma de justificativa para a aplicação do tarifaço em apreço, conforme o texto a seguir, que não permite dúvida alguma sobre a motivação da questionada tarifa de 50% aos produtos brasileiros.

Diante das circunstanciadas justificativas do mandatário americano, mesmo quem não raciocina, percebe-se ou se intui que jamais o presidente norte-americano lançaria tão pesada penalidade ao Brasil se não houvesse instigação suficientemente motivadora, como de fato não havia, salvo a presença, na Casa Branca, do parlamentar brasileiro, pedindo por socorro aos citados presos políticos e também ao seu pai.

A aludida carta não poderia ter sido mais clara a expor que nada teria acontecido de mais grave se não fosse por conta do trabalho realizado pelo mencionado parlamentar, à expressão do referido documento, conforme excerto abaixo transcrito:  

“Conheci e tratei com o ex-presidente (omiti o nome), e o respeitei muito, assim como a maioria dos outros líderes de países. A forma como o Brasil tem tratado o ex-presidente (omiti o nome), um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional. Esse julgamento não deveria estar ocorrendo. É uma caça às bruxas que deve acabar IMEDIATAMENTE! “Em parte por causa dos ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e à violação fundamental da liberdade de expressão dos norte-americanos (como demonstrado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal do Brasil, que emitiu centenas de ordens de censura SECRETAS e ILEGAIS a plataformas de mídia social dos EUA, ameaçando-as com multas de milhões de dólares e expulsão do mercado de mídia social brasileiro), a partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Brasil uma tarifa de 50% sobre todas e quaisquer exportações brasileiras enviadas para os Estados Unidos, separada de todas as tarifas setoriais existentes. Mercadorias transbordadas para tentar evitar essa tarifa de 50% estarão sujeitas a essa tarifa mais alta.”.

Como se vê, o conteúdo da carta é contundente e ensurdecedor, deixando muito clara a identidade alvo da motivação dos fatos que têm ligação com a tarifa aplicada aos produtos brasileiros, ao mencionar o nome do ex-presidente brasileiro.

O certo é que, se o deputado licenciado tem influência ou não, nada teria acontecido de tão prejudicial ao Brasil se não fosse o monumental trabalho realizado por ele, junto ao governo norte-americano, ficando muito estranha a tentativa de defendê-lo sob argumento de muito pouco convencimento, porque ele próprio se orgulha das conquistas já alcançadas, inclusive com a pesada tarifa aos produtos nacionais, ante a sua defesa da medida, conforme se verifica a seguir.

Agora é mais estranho ainda o fato de o deputado licenciado ter afirmado que "Eu trabalho para que eles não encontrem diálogo", se referindo aos senadores que compõem a comitiva do Senado Federal brasileiro, para tentar negociar a sobretaxa de 50% imposta aos produtos nacionais, mas o deputado diz que trabalha para que ele não tenha sucesso em sua empreitada e que ele irá atrapalhar o processo.

A citada comissão tenta se encontrar com autoridades do governo americano, em busca de, ao menos, atrasar ou reverter a taxação de produtos nacionais.

O parlamentar disse, com absoluta convicção, que a comissão não deve ser recepcionada por nenhum representante de alto escalão da Casa Branca e que a missão "está fadada ao fracasso", tendo afirmado que as negociações para evitar o tarifaço não podem ser apenas econômicas, porque "O problema é uma crise institucional, é um problema dentro do Judiciário, é um problema político e não meramente econômico. Se o Brasil der um primeiro passo para mostrar que está disposto a resolver essa situação, o Trump abre uma mesa de negociação".

O deputado foi muito enfático ao defender o uso de taxas como ferramenta para pressionar o Congresso Nacional a conceder anistia pelos condenados por tentativa de golpe de Estado, incluindo seu pai.

O parlamentar entende que a missão do Senado deve "prolongar o sacrifício dos brasileiros" ao não oferecer proposta de anistia e que as tarifas não devem ser adiadas, porque "o Brasil tem sido ineficiente em dar a resposta exigida pelo presidente dos Estados Unidos.”.

Na realidade, embora as pressão vindas dos Estados Unidos, o governo brasileiro, se mostra praticamente reticente e apenas tem reiterado que a soberania brasileira é inegociável, não se preocupando com as duras tarifas impostas pelo governo americano.

Ante o exposto, tudo fica muito claro que o trabalho do deputado licenciado conspira diretamente contra os interesses do Brasil, principalmente com a forte implicação do tarifaço na economia nacional, quando essa medida tem ligação com a anistia, justamente por imposição de negociação realizada com esse deputado, que não tem o menor escrúpulo em deixar tudo isso muito claro.

Em que pesem os fatos mostrarem a crueldade do que está acontecendo contra os interesses do Brasil e dos brasileiros, ainda há pessoas ingênuas que tentam imunizar e blindar o parlamentar de qualquer maldade contra os interesses nacionais, como se ele ainda estivesse praticando excelente trabalho em benefício da democracia brasileira.

Acorda, povo brasileiro e procura se conscientizar, com urgência, sobre a verdade dos fatos, tendo a dignidade para defender exclusivamente os interesses e os valores do Brasil!    

Brasília, em 30 de julho de 2025

terça-feira, 29 de julho de 2025

Inelegibilidade

 

O último ex-presidente do país se encontra inelegível até 2030, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, por decorrência de reunião com embaixadores de países estrangeiros, quando, na ocasião, ele no exercício do cargo presidencial, teria atacado, sem apresentar provas, as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileira.

O ex-presidente do país acumula duas pesadas penas, por inelegibilidade, mas as condenações são de cumprimento a um só tempo, cujo prazo consiste em longos oito anos, que termina em 2030.

Além das condenações na esfera eleitoral, o ex-presidente responde à investigação por ter sido considerado suspeito de ter participado de tentativa de golpe de Estado, cujo desfecho do processo não tem previsão de data de julgamento nem de resultado, quando há a prevalência, nesses casos, da interpretação da corte maior do país.

Segundo a acusação da Procuradoria Geral da República, o ex-presidente do país teria sido “o principal articulador, maior beneficiário e autor dos mais graves atos executórios voltados à ruptura do Estado Democrático de Direito. No exercício do cargo mais elevado da República, instrumentalizou o aparato estatal e operou, de forma dolosa, esquema persistente de ataque às instituições públicas e ao processo sucessório

Com relação às aludidas alegações, o ex-presidente do país as nega, de forma peremptória, a sua participação em qualquer dos atos que vem sendo injustamente acusado.

Diante desses fatos, o filho do ex-presidente, em participação junto ao governo norte-americano, conseguiu que os Estados Unidos aplicassem pesada punição ao Brasil e não ao responsável pelos chamados ato persecutórios, em forma de tarifaço de 50% sobre os produtos brasileiros exportados para aquele país.

Com essa desarrazoáda e injustificável medida, os seus mentores imaginam que há possibilidade para a reversão das penalidades aplicadas ao ex-presidente do país, na perspectiva de que ele readquira os direitos políticos e possa se candidatar à Presidência da República, no próximo pleito eleitoral.

A verdade é que já se passaram algum tempo da aplicação do citada sobretaxa, mas não houve qualquer sinalização de que, na prática, a referida medida tenha sensibilizado absolutamente ninguém, nem por parte do Executivo, que somente lamenta e critica o ocorrido, sem tomar nenhuma iniciativa com vistas às negociações sobre o caso, e muito menos do Judiciário, que se faz de muco, mudo e cego, como se o caso não tivesse nada com ele.

Ou seja, como se diz como se diz no popular, nessa audaciosa investida, o tiro saiu pela culatra, porque o tarifaço vai atingir diretamente apenas a produção e a exportação nacionais, com enormes prejuízos à economia brasileira e aos trabalhadores, visto que a sobretaxa trava o processo produtivo, diante da drástica diminuição das exportações nacionais, não tendo nenhuma interferência ou influência na dinâmica das penalidades aplicadas ao ex-presidente, que certamente continuará inelegível até 2030.

Diante dessa tragédia, de dimensão alarmante e preocupante para a economia do Brasil, não se percebe nenhuma iniciativa capaz de resolver a gravíssima crise, salvo as gigantescas indiferenças e insensibilidades por parte das áreas afetadas, como se nada de gravíssimo nem tivesse acontecido, em que pese o estrago à economia nacional seja notoriamente monstruoso e irreparável.

Acontece que os brasileiros atônitos e entristecidos, apenas lamentam que tenha acontecido essa tragédia e que imperam a incompetência e a insensibilidade por parte das autoridades brasileiras diretamente afetadas pela gravíssima crise, por não demonstrarem qualquer iniciativa para resolvê-la, talvez esperando que surja verdadeiro milagre caído do céu.

Urge que as autoridades brasileiras despertem dessa deplorável letargia que se encontram acometidos, para o fim da precisa compreensão da verdadeira tragédia que se abate sobre a economia brasileira, de modo que sejam adotadas imediatas medidas com vistas às necessárias negociações imprescindíveis à reversão da penalidade imposta ao Brasil, na esperança da anulação desse famigerado e injustificável tarifaço sobre os produtos nacionais.                   

Brasília, em 29 de julho de 2025

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Tarifaço

 

Um deputado federal licenciado criticou o governador de São Paulo, precisamente por ele tentar encontrar solução para o tarifaço aplicado aos produtos exportados pelo Brasil, sem envolver a pauta da anistia ao pai dele. 

Ele disse que "É hora de os homens tirarem os adultos da sala", certamente em alusão à fala daquele governador, que afirmou que sua gestão tem articulado, junto a parlamentares e empresários, nos EUA, "de forma profissional, silenciosa, para ver se conseguimos atenuar esses efeitos. Quando a gente fala em soberania, a pior agressão à soberania é a divisão interna. A divisão interna é o que enfraquece o país. Então, se a gente não botar a bola no chão, não agir como adulto e não resolver o problema, quem vai perder é o Brasil".

O governador também se referiu indiretamente ao governo federal brasileiro, tendo dito que, hoje, há tendência de se "tirar proveito político de tudo e que nunca vamos fortalecer o assalariado prejudicando o empregador - uma resposta ao ‘nós contra eles’".

O deputado licenciado frisou que a carta do presidente norte-americano, anunciando o tarifaço, citava suposta perseguição política contra o último ex-presidente brasileiro.

A bem da verdade, esses dois casos citados não se associam, exatamente porque eles são distintos dos objetivos pretendidos, à vista de a penalidade atingir diretamente os produtos brasileiros e a questão política ser de caráter pessoal, envolvendo interesse pessoal.

Diante disso, o parlamentar entende que não há como negociar a citada sobretaxa sem tratar do aspecto político envolvendo o ex-presidente e outros réus investigados pela suposta trama golpista.

O certo é que o parlamentar apela, dizendo que "Desconfie de quem se mostra preocupado com a (omiti o nome) e não fala dos presos políticos ou crise institucional, ignorando a carta do (omiti o nome) que é expressa na solução do problema. Estão te enganando, jogando para a plateia e prolongando o sofrimento de quem dizem defender".

O parlamentar também atacou o governador do Paraná, por ter dito que o presidente norte-americano "não pegou o Brasil para discutir esse assunto por causa de (o ex-presidente brasileiro). "(O ex-presidente) não é mais importante que a relação entre Brasil e Estados Unidos".

Enquanto o parlamentar ressaltou que "(o presidente americano) postou diversas vezes citando (o ex-presidente), fez uma carta onde falou de (o ex-presidente), fez declarações para a imprensa defendendo nominalmente o fim da perseguição a (ex-presidente) e seus apoiadores. Desculpe-me governador (do paraná), mas ignorar estes fatos não vai solucionar o problema, vai apenas prolongá-lo ao custo do sofrimento de vários brasileiros. Imagino os americanos olhando para este tipo de reação e pensando: o que mais podemos fazer para estas pessoas entenderem que é sobre (omiti o nome), seus familiares e apoiadores como expresso na carta, posts e entrevistas de (presidente norte-americano?"

A acalorada discussão sobre a validade das medidas adotadas pelo presidente norte-americano contra o Brasil, em especial o tarifaço, tem o condão de revelar a irracionalidade e a monstruosidade em se tentar solução para caso de menor importância em algo especial, particular, ao se colocar a importância e o prestígio de político bem acima dos interesses nacionais.

Não há a menor dúvida de que tem muito a ver diretamente com o caso do ex-presidente brasileiro, que é alvo de investigação por conta de possível envolvimento dele com casos de suspeitas sobre golpe de Estado, a aplicação de tarifaço aos produtos brasileiros, embora haja quem se refira também às ameaças dos Brics de substituir o dólar por outra moeda para o câmbio comercial de exportações.

Enfim, desgraçadamente, o deputado licenciado insiste que nada seja feito na tentativa de alterar a aplicação da penalidade ao Brasil, com a gigantesca sobretaxa, porque a medida se refere diretamente ao imbróglio envolvendo o pai dele e nada deve ser alterado nem sequer negociado enquanto não houver alteração que leve à anistia ao principal político da oposição brasileira e aos demais implicados com as investigações em casos semelhantes.

Na realidade, só o fato de se implorar pelo reconhecimento de que o Brasil e não o responsável por atrocidades ter sido dura e injustificadamente penalizado por crime que não praticou já mostra tão grande o grau da insensatez diante algo absurdamente sem sentido, em termos de relações entre países evoluídos, que somente eles devem tratar diretamente dos assuntos de seus interesses.

Pensando assim, o fato em si já demonstra inominável e irracional maldade, para não caracterizar isso de brutal traição ao Brasil, forma perversa e maldosa de tramar contra os interesses do Brasil, imaginando que, se o parlamentar estiver certo, o tarifaço somente aconteceu por conta da ação direta dele, em pedido de ajuda relacionada com o interesse direto dos projetos políticos do clã da família, que não têm qualquer vínculo com as causas nacionais.

Na prática, se confirmado que o deputado agiu em defesa de conveniência pessoal, contrariando os interesses nacionais, entre Brasil e Estados Unidos, não se compreende quem, nesse estarrecedor e vergonhoso escândalo, teria agido com maior grau de despudor, insensatez, imprudência e irresponsabilidade, se o parlamentar brasileiro ou o governo norte-americano, por ele adotar medida extremamente contra país amigo, sem a devida motivação suficientemente capaz de justificar a sua vinculação com interesse do Estado, senão do atendimento de pedido pessoal com ligação meramente à amizade pessoal, na forma defendida pelo político tupiniquim.

Enfim, a realidade é que os estragos poderão ser incalculáveis à economia brasileira, com enorme reflexo negativo às atividades produtivas do país, sem que se vislumbre qualquer alternativa para a busca do problemão, salvo a possibilidade de se negociar os produtos pertinentes para outros países, algo que não é tão fácil assim.

Por seu turno, diante dessa tragédia, que envolvem insolúveis transtornos aos interesses do Brasil, urge que se apurem as devidas responsabilidades, para a adoção das medidas cabíveis.     

Em termos de seriedade e decência, estritamente nos sentido de civismo e patriotismo, é dever dos brasileiros repudiarem, com veemência, a atitude do congressista brasileiro, propugnando por aplicação de penalidades cabíveis a ele, inclusive com a sua exclusão definitiva da vida pública, à vista da evidência da materialização de atos extremamente prejudiciais aos interesses do Brasil e dos brasileiros.  

Brasília, em 28 de julho de 2025

terça-feira, 22 de julho de 2025

A garotinha

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, uma garotinha mostra o sentimento de horror que é obrigada a enfrentar com o distanciamento do seu querido pai, que foi preso por ter participado dos protestos de 8 de janeiro.

 

Essa menina consegue dramatizar, com palavras emocionantes, a angústia pelo qual ela vem atravessando depois que o pai dela foi preso, sem ter participado de absolutamente nada de agressivo, senão de ter apenas participado de forma ordeira e respeitosa.  

Como é doloroso o extremo sentimento manifestado por essa linda criança, que expõe, em forma de apelo ao vento, o máximo de tristeza e sofrimento diante da prisão, especialmente do seu amado pai, que, segundo ela, não teria cometido nenhum crime, não podendo pagar pelo que não deve, à vista da inocência dele.

A verdade é que a dor, por si só, já é insuportável, mas quando se trata da dor de criança, ela é ainda mais intensa e mais incômoda, diante da sensibilidade infantil, que difere dos adultos, que consegue aguentar o tranco pesado.

O pior de tudo isso é que a coitada garotinha se deparou com o mundo de brutamontes, que não têm o menor escrúpulo de ignora os sentimentos das pessoas inocentes e exigem o cumprimento, a ferro e fogo, do seu capricho julgador, atropelando todos os princípios humanistas e civilizatórios, que são próprios somente de quem tem amor no coração.

Infelizmente, o país atravessa situação bastante delicada, em que os princípios humanitários perdem sentido para a autoridade dos homens imbuídos do poder, nas circunstâncias, que se acham acima de tudo e todos, em alara demonstração de desprezo aos sentimentos das pessoas.

Brasília, em 22 de julho de 2025

A promessa

 

Em vídeo que circula na internet, um parlamentar expõe a sua insatisfação com a crise institucional e promete o impeachment do juiz que lidera as decisões antidemocráticas.  

De que adianta ficar reclamando do status quo, em verdadeiras ladainhas infrutíferas, apenas na reafirmação de que o país vem se transformando em descaminho da anormalidade republicana e democrática, por meio de medidas permeadas de inconstitucionalidades, com afeição muito mais em forma de insignificante desabafo de insatisfação, mas ainda com o acompanhamento de promessa infundada de mudanças?

Toda essa ilogicidade e incoerência poderia ter alguma razão de ser, mas só se o parlamentar também tivesse apresentado alguma medida efetiva e concreta para fundamentar as suas assertivas, que não passam de devaneio, diante da falta de plausibilidade.

Ou seja, entende-se que o saneamento da gravíssima crise institucional brasileira precisa do respaldo de medidas estratégicas fundamentadas em planos sustentados no apoio da sociedade e de organismos militares e civis, todos engajados no decidido salvamento do Brasil, principalmente no saneamento das questões brasileiras.

Em caso contrário, seria melhor acabar, em definitivo, com meros e reiterados brás-brás-brás, porque isso não resolve nada, salvo se contribuir para a enorme possibilidade de somente pôr mais lenha na fogueira da ingente e insolúvel crise, que se avoluma à medida que aparecem reações inconsequentes e inúteis, sem nada de efetividade substancial.

Tem sido muito difícil se ouvir promessas de parlamentares fundadas em premissas inexistentes e incapazes do enfrentamento das questões indesejáveis à normalidade democrática.

Os brasileiros perdem as esperanças da volta ao verdadeiro Estado Democrático de Direito, no país, diante de promessas alicerçadas somente em argumentos sem a menor consistência nem plausibilidade, infelizmente.

Queira Deus que apareça a benigna luz celestial para, finalmente, oferecer a necessária inspiração às mentes criativas de ideias capazes de efetivos reação e combate às maldades que afligem os brasileiros.

Brasília, em 22 de julho de 2025

O circo

 

À toda evidência, o circo chamado Brasil pegou fogo literalmente, disso não há a mínima dúvida.

As consequências desse horroroso sinistro sinalizam para verdadeira tragédia, com resultados maléficos e astronômicos, em termos econômicos, políticos e sociais, na certeza de que as perdas são incalculáveis somente para os brasileiros, não por serem a parte frágil desse demente e insano jogo, mas já se sabe quem é o grande vencedor.

Nessa infeliz e inglória batalha, sobressai a importância da total incompetência brasileira, cujos artistas tramaram para que o golpe contra os interesses nacionais se aprofundasse no seu limite dos perigos intransponíveis.

Já há quem diga que a responsabilidade é totalmente de fulano, que teria dado causa ao incêndio devastador, enquanto outros dizem que o culpado é sicrano, por sua arrogância e onipotência, indo muito além da sua competência instrucional, e ainda que beltrano teria sido omisso e incompetente, mas ninguém assume a culpa por nada, senão se sentirem prejudicados, conquanto ninguém se mostra interessado em contribuir para o imediato saneamento das questões bélicas, cujas batalhas ganham mais motivos para continuarem ativas e resistentes.

Bem de se ver quem não cometeu crime algum nesse imbróglio deve mesmo pagar o pato, como se diz no popular, eis que a conta dos prejuízos será enviada, por certo, para ele, que sempre tem a palavra final, por conta da mais importante missão constitucionalmente atribuída ao povo.

E nem adianta tentar se esquivar, se despistar e tirar o corpo fora, porque o parágrafo único do artigo 1º da Constituição diz que o poder emana do povo e em seu nome será exercido.

Ora, o poder nasce com a vontade do voto, diante da verdade de que não há representação político ou o poder sem a decisão do povo, que foi, em princípio, quem elegeu o poder que se encontra operando a desgraça causadora ou responsável por todos os incêndios do Brasil, como ilação mais lógica possível, nesse particular.

Ante o exposto, apelam-se por que os brasileiros tenham vergonha e dignidade, no sentido de aprenderem a votar, tendo em conta, em essência, a grandeza e os valores do Brasil, para o fim de somente eleger presidente da República que preencha os requisitos fundamentais de conduta ilibada, dignidade, competência, entre outros princípios exigidos pela administração pública de qualidade.

Brasília, em 22 de julho de 2025

segunda-feira, 21 de julho de 2025

Desumanidade!

 

Diante de mensagem atribuída a uma importante militante política conservadora, eu fiquei perplexo pela indelicadeza dela em expor delicada posição de ex-artista brasileira, que teria sido extremamente agressiva ao principal político da oposição brasileira, quando ele foi ridicularizado por ela, em momento delicado da vida dele, eu escrevi a mensagem a seguir.

Fico muito triste que você não tenha a sensibilidade para poupar, mensagem de evidente repúdio, porque não faz o menor sentido logo quando a pessoa nem pode mais sentir o peso da sua maldade nem responder à sua manifestação de nítido cunho desumano, no importando a atitude dela, porque somos incapazes de julgar as pessoas e muito menos de fazer justiça com as próprias mãos.

No meu sentir, você mostra sentimento de vingança incompatível com a filosofia cristã, que ensina como ser tolerante com o próximo e a respeitar os sentimentos das pessoas, mesmo que eles não sejam o mais agradáveis.
Não entro no mérito se ela agiu também com desprezo à dignidade humana, porque não temos o direito de julgar ninguém, mas isso que você fez poderia muito bem ter sido evitado, porque mostraria a sua grandeza como ser humano, como forma da normal solidariedade que é própria de quem tem amor no coração, algo que não se compraz com a sua lamentável mensagem de pura vingança, talvez por notório sentimento ideológico.

Não importa aqui que a ex-cantora merecesse desprezo por seus atos de discriminação e desumanidade, mas isso que você fez tem o condão de diminuir a grandeza do seu importante trabalho de militância política, pela forma enfática como você reproduz a tão lamentável notícia de atrocidade protagonizada por ela.

Por fim, faço apelo para que você reflita, estritamente como cristã ou mesmo como ser humano, sob os princípios da compaixão, para o fim de apagar o post em referência, por ter absoluta certeza de que a permanência dele não faz bem para quem tem amor no coração e ama o seu próximo, que são princípios que não condizem com rancor e muito menos com o sentimento de vingança.

Brasília, em 20 de julho de 2025

domingo, 20 de julho de 2025

Conscientização

 

Diante de afirmação por pessoa que defende o governo do país, eu escrevi a mensagem a seguir.

O povo tem o governo que ele merece e não o que o Brasil precisa.

Isso faz parte da democracia, não importando a qualidade e a mentalidade nem do candidato e muito menos do povo, porque pode prevalecer apenas o peso da ideologia política, moralmente prevalente no Brasil, e não a grandeza e os valores do país e menos ainda os requisitos de moralidade, competência e eficiência, na administração pública.

Essa forma de governar o país dissente das finalidades básicas da Ciência Política, que tem por pressuposto a satisfação do interesse público e não tem como atender a esse importante requisito com a colocação de pessoa despreparada no mais relevante cargo do país, porque ela não tem condições para enfrentar as grandes questões nacionais, conforme mostram os fatos históricos, permitindo, com isso, apenas a estagnação do desenvolvimento socioeconômico.

É preciso se reconhecer que a escolha do representante político faz parte do livre-arbítrio, nada se impedindo que os eleitores possam optar pelo candidato que esteja no seu mesmo nível cultural e social, por eles demonstrarem satisfação quanto à sua decisão, que precisa ser respeitada, porque, em termos eleitorais, ela é soberana e definitiva.

Apenas se lamenta a perda de oportunidade que se tem legalmente para se eleger político realmente qualificada e preparado, não importando a sua ideologia política, mas sim a importância do seu trabalho para o Brasil e os brasileiros.

Apelam-se por que os brasileiros se conscientizem sobre a imperiosa necessidade de se priorizar a eleição do presidente do país que preparado para enfrentar as ingentes responsabilidades atribuídas constitucionalmente ao Brasil.

Brasília, em 19 de julho de 2025

Autoavaliação

 

Conforme notícia publicada pela imprensa, o presidente do país manifestou desejo de se candidatar à reeleição.

Os políticos deveriam ter a consciência sobre a necessidade de se autoavaliarem, para sopesarem se os seus predicativos, capacidades, condições intelectuais e demais atributos estariam à altura de corresponder à relevância do cargo presidencial, quando as suas limitações são notórias e isso conspira contra o interesse público, que exige qualidades e preparos pessoais à altura da grandeza do Brasil.

A verdade é que o país se encontra em processo de estagnação em todos os setores da vida administrativa, sem qualquer perspectiva de progresso em benefício do povo.

Não passa de capricho pessoal alguém pretender ser reeleito apenas por mera vontade do povo que considera o seu desempenho importante, mesmo que seu governo não tenha nada para mostrar de extraordinário realizado, conquanto tudo não passa de sentimento ideológico, que nada satisfaz, mesmo sendo nada mesmo, quando a eficiência e a qualificação dos adversários só atrapalham, conforme mostram os fatos históricos.

Enfim, mesmo que o político tenha aceitação popular mais por questão ideológica, que parece ser o caso atual, a sua viabilidade política não se sustenta, exatamente por faltar-lhe os requisitos de competência e capacidade, que estão visivelmente bem à margem da necessária avaliação, os quais também são ignorados completamente pelo candidato.

Isso poderia configurar forma de aproveitamento das condições, notadamente porque a participação do político sempre resulta em prejuízo para o interesse público, quando o país não se desenvolve, por falta de realização de serviços e obras públicos, e a sociedade deixa de receber os benefícios que merecem ou se os recebe normalmente e de péssima qualidade.

Acredita-se que a escolha do presidente do país deveria seguir critério como a prioridade da grandeza e dos valores do Brasil, não se permitindo que o mero discernimento ideológico possa influenciar nessa importante escolha.

Enfim, os princípios da honestidade e do respeito à integridade, consistentes na competência e na qualidade dos melhores predicativos deveriam servir de parâmetro para se permitir a eleição do presidente do país, em que o próprio candidato deveria se autoavaliar, como regra justa e honesta por parte dele.

Brasília, em 20 de julho de 2025

quarta-feira, 16 de julho de 2025

Não desistir do Brasil

 

Em mensagem postada na internet, o último ex-presidente do país, em análise que diz com a sua preocupação com a difícil situação político-administrativa do país, ele concita os brasileiros a não desistirem do Brasil, embora apenas com palavras vazias de conteúdo, por dizer simplesmente. 

Sim, é preciso que a luta continue, como forma cívica e patriótica de defesa das liberdades democráticas e também de alimentação da esperança de que sejam extirpadas as perseguições políticas, no Brasil, porém não basta somente encher o peito para incitar sobre a necessidade de se lutar em defesa do Brasil.

É preciso que existam medidas concretas e realmente à altura e capazes de fazer os dizeres em prática, com a materialização de algo substancialmente plausível, porque, do contrário, o encorajamento não passa de mera demagogia, que tem sido própria de muitos políticos destituídos de ideias com vistas à efetividade.

A verdade é que somente as palavras não dizem absolutamente nada, porque o seu destino comum é o vácuo, a se perderem inutilmente.

À toda evidência, não se tem notícia de que somente palavras bonitas, mesmo com cunho encorajador, por si sós, tenham conseguido levar a nação a porto algum, senão por meio de ações efetivas e concretas.     

Agora, tem tudo de extrema ingenuidade se insistir que somente a mobilização de pessoas, para gritarem para ninguém ouvir, exatamente por não haver interesse em lamúrias de quem vem sendo alvo de decisões tidas por lideranças políticas como inconstitucionais.

Vejam-se que somente este ano, já foram realizadas algumas reuniões de protestos contendo pautas semelhantes, cujos resultados foram precisamente nenhum, fato este que aconselha a busca de alternativas capazes de se alcançar algo substancial, com vistas à tentativa da busca da normalidade política e democrática.

Sim, nada se impede, diante da falta de óbices e do direito de expressão, a realização de reuniões populares, mas seria salutar e importante, além da demonstração de inteligência, que elas tivessem agenda sobre assuntos a serem discutidos e aprovados, de forma efetiva, a par da sua relevância e do interesse do país e da sociedade, evidentemente bem além da mera discussão sobre tristes e infrutíferos lamentos, críticas e agressões.

Essas mobilizações não alteram em absolutamente nada o status quo da grave crise institucional brasileira, mas só contribuem para alimentam a intensidade do antagonismo, que já é muito forte e nada diz que ele vai ser arrefecido com meras e inúteis medidas de protestos, que têm no seu bojo insignificantes e inúteis lamentos dizendo justamente algo que o sistema até agradece, por saber que as suas decisões estão incomodando e muito.

A verdade é que, enquanto os ditos incomodados estiverem se organizando em inofensivos e inúteis protestos, por não resultarem em nada de concreto, há a absoluta certeza por parte do sistema de que ele pode continuar tranquilamente com os seus propósitos, diante da confirmação da incompetência de reação e combate às injustiças.

Enfim, esperam-se que os brasileiros se conscientizem, para o bem não somente deles, mas também do Brasil, de que é preciso sim jamais desistir do país, não apenas com palavras de efeito, uma vez que não se muda nada senão com medidas efetivas e concretas. 

Brasília, em 15 de julho de 2025

O desespero!

 

Em impressionante imagem postada na internet, vislumbra-se uma furiosa mãe correndo, com vareta na mão, atrás do seu filho, também correndo em desespero, na iminência de ser apanhado e surrado.

Essa linda imagem da criança servindo de guia para a maratona atlética entre ela e a mãe dele é muito expressiva para marcar a importante época em que a educação dos filhos era prioritária, porque a lição era muito bem aprendida e funcionava direitinho como forma de enaltecer os valores de cidadania, desde tenra idade.

Nessa época, ninguém escapava do cipó, da correia de couro, da corda ou da varinha de madeira, salvo se se tratasse de criança anormal, porque, do contrário, todas elas estariam passíveis a esse momento desesperador, mas de extrema importância para a formação essencial do homem, diante da possibilidade de se mostrar que o erro verificado precisava ser imediatamente corrigido, como forma preventiva de se evitar a sua reincidência.

Lá em casa não tinha o salutar teste atlético nas ruas de Uiraúna, porque o palco do alarido já estava preparado em casa, mesmo.

Lembro-me, sem saudade, como se fosse hoje, que a saudosa mamãe Dalila não perdoava os meus poucos deslises, embora eu fosse modelo de criança educada e cônscia dos meus compromissos cívicos, por ter comportamento como respeitador das boas normas de educação.

Não obstante, vez por outra, quando a coisa passava, vamos dizer assim, do limite da tolerância do respeito comportamental, ela me obrigava a ir buscar a corda que ficava guardada atrás da mala dela, isto sim, pois o castigo começava com a vítima sendo obrigada a pegar o instrumento da surra.

O tamanho da pisa dependia muito do estado de disposição dela, mas toda surra tinha a sua importância, porque as marcas da corda faziam questão de ficar expostas no corpo, por bom tempo.

No meu caso específico, não tenho a menor dúvida de que as pisas foram da maior relevância, porque eu sempre fui o menino mais comportado de Uiraúna…, para não dizer que tudo não passava do temor da terrível e malvada corda.

Kakaká

Brasília, em 16 de julho de 2025

Nada a agradecer!

 

Em mensagem que circula nas redes sociais, alguém escreveu texto de agradecimento, nestes termos: “Obrigado EUA por lutar pelo Brasil contra os comunistas que nos governam.”.

A mensagem que se lê no painel em referência é a de agradecimento aos Estados Unidos da América, evidentemente por aquele país lutar a favor do Brasil contra o comunismo.

Na verdade, não consta explícita nenhuma medida que materializa a razão efetiva para tamanho agradecimento.

Seria interessante que fosse indicada a precisa medida que beneficia o Brasil contra o comunismo brasileiro.

Não se imagina, por óbvio, que a brutal taxação nos produtos importados do Brasil, com 50% sobre as importações, se refira à defesa do país contra o regime das trevas, uma vez que isso, ao contrário, é muito claro que se trata de gravíssima penalidade aos produtos e aos trabalhadores brasileiros, sem qualquer vinculação com a luta contra o comunismo.

Na verdade, diferentemente do propósito da mensagem, essa horrorosa medida apenas detona o destrói a economia brasileira, por causar gigantesco estrago no processo produtivo e no emprego.

Em absoluto, isso jamais pode ser aceitável como medida senão de destruição e não de ajuda aos brasileiros.

À toda evidência, não passa de ingenuidade ideológica se enxergar vantagem em medida agressiva de taxação da importação de produtos brasileiros como medida benéfica contra o comunismo, quando o Brasil é o cerne da penalidade aplicada pelo país de tio Sam.

Somente se poderia considerar a validade de ajuda contra o comunismo algo que realmente atingisse diretamente o sistema comunista em si e jamais tivesse por propósito a destrambelhada e insensata destruição dos processos produtivos brasileiros, com abrangência na cadeia empregadora do país.

Apelam-se por que os brasileiros se conscientizem sobre a premência de se contestar contra esse absurdo praticado contra os interesses direitos dos pais de família brasileiros, de modo que seja imediatamente cancelada essa violenta e injustificável taxação, porque ela não faz o menor sentido, em termos de lucidez tributária internacional.

Brasília, em 16 de julho de 2025

À Espera

 

Vi com estarrecimento a notícia segundo a qual: “Após seis meses de espera, o prefeito de (...) ainda não foi recebido pelo governador da (...).

O fato de se ficar à espera, por mais de seis meses, aguardando audiência com o governador, isso caracteriza descaso inadmissível na administração pública, por estar mais do que evidente o descaso não só com a pessoa do prefeito, mas também, em especial, com a população da cidade.

Essa indiscutível deselegância se materializa pela demora na realização das obras visadas com os projetos planejados para a execução dos recursos vindos do Estado, que serão arranjados justamente no encontro com o governador.

A verdade é que tem algo errado nessa história surreal, em que o povo da cidade vem sendo castigado por grave “crime” que alguém, não ele, possivelmente cometeu e que a demora é forma de mostra a insatisfação do governador.

Enfim, que esse triste fato sirva de importante lição para a escolha do lídimo representante político do povo, que tenha a real consciência de que ele é a pessoa eleita para trabalhar exclusivamente em defesa da população, independentemente de divergências políticas, que são algo contrariamente a essa lamentável situação vista na audiência que se eterniza no tempo, mas, para o bem do povo, ela já deveria ter sido realizada ou não, há bastante tempo.

Apelam-se por que os representantes do povo se conscientizem de que os interesses da população estão bem acima das divergências entre políticos, que não podem influenciar na execução das ações administravas.

Brasília, em 16 de julho de 2025

terça-feira, 15 de julho de 2025

Desrespeito à diplomacia!

             A embaixada  americana,  no  Brasil,  soltou a  seguinte  manifestação:    “Jair Bolsonaro e sua família têm sido fortes parceiros dos Estados Unidos. A perseguição política contra ele, sua família e seus apoiadores é vergonhosa e desrespeitosa às tradições democráticas do Brasil.”.

É evidente que não se trata de se questionar ou se criticar o conteúdo do texto de autoria da embaixada norte-americana, no Brasil.

Trata-se, isso sim, de se questionar a real competência de mero diplomata, à vista do poder de manifestação em nome do seu país, por ele ser apenas representante dos negócios do seu país, no Brasil, mas mesmo assim ele se atreve a escrever declaração com forte manifestação tomando posição em favor de político brasileiro e criticando, até com severidade, possíveis medidas adotadas pelo Brasil.

Certa ou não, as medidas adotadas pelo Brasil não dizem respeito aos interesses de país algum, muito menos dos Estados Unidos da América.

Convém ficar claro que a atividade diplomática se destina a tratar exclusivamente dos interesses e negócios do seu país, sem ter direito algum senão o de permanecer calado, principalmente no que se refere aos assuntos internos do país sediado da embaixada.

Não tem o menor cabimento que representante diplomático diga o que bem pensar sobre algo inerente ao país que ele se encontra assediado apenas para cuidar dos interesses do seu país, porque isso dissente claramente das normas inerentes à diplomacia internacional, exigidas nas relações entre as nações amigas.

Nas circunstâncias, é totalmente condenável a manifestação do diplomata norte-americano, exatamente por ela extrapola o limite da sua competência institucional, ao deixar de observar as comezinhas regras da diplomacia internacional, que ele é obrigado a observar, não importando as circunstâncias.

Brasília, em 15 de julho de 2025

Audácia?

 

O governador de São Paulo demonstrou, publicamente, seu apoio ao último ex-presidente do país, tendo compartilhado a declaração do presidente dos EUA, que disse, in verbis: O único julgamento que deveria estar acontecendo é um julgamento pelos eleitores do Brasil. Deixem Bolsonaro em paz”.

Em reforço à mensagem do americano, o governador foi direto e solidário, dizendo Força, presidente! Tratamento terrível!”.

O gesto do governador foi visto como ato de coragem política em  momento em que muitos políticos silenciam, temerosos da intimidação institucional que predomina no país.

O governador foi além disso, tendo preferido a firmeza e a lealdade, que são virtudes inexistentes em muitos políticos brasileiros, tendo abandonado o discurso moderado diante do levante do presidente norte-americano, em defesa do ex-presidente brasileiro.

A verdade é que o governador paulista não costuma bater forte em ninguém, muito menos ao sistema ou em seus adversários políticos, visto que ele tem primado pela tolerâncias e diplomacia, na vida pública.

Por via de consequência, ele também nunca foi ameaçado ou incomodando pelo sistema, mas, ao contrário, ele foi sempre poupado e respeitado por seus adversários.

 

O governador de São Paulo se solidariza com o gesto de defesa do último ex-presidente brasileiro, que, segundo o presidente dos Estados Unidos da América, estaria sendo perseguido politicamente.

O texto fala que essa autoridade nunca foi ameaçada pelo sistema, tendo sempre sido poupado por ele.

A verdade é que a mudança de posição desse governador pode se tornar bastante perigosa, caso ele decida defender, com palavras, o seu padrinho político, em linha de crítica e acusação principalmente à corte maior do país, que demonstrou que rechaça com medidas duras quem desaprova as suas decisões.

Nesse caso, o governador estaria embarcando, como se diz no popular, em verdadeira canoa furada, porque o seu protetor político já foi sentenciado pelo sistema dominante como persona non grata e, nas atuais circunstâncias, ele nunca mais se elegerá a cargo político algum.

Certamente que o mesmo destino será reservado para quem igualmente criticar a atuação desse intocável sistema, que se coloca acima de tudo e de todos.

Conclui-se que o político que criticar a atuação do sistema, conforme enfático como fez o principal líder político da oposição, corre sim sério risco de não se eleger a cargo eletivo.

Brasília, em 15 de julho de 2025