sábado, 16 de agosto de 2025

Crise político-econômica

 

A crise político-econômica entre o Brasil e os Estados Unidos da América só se intensifica, diante da falta de diálogo para a mediação dos conflitos gerados depois da aplicação de tarifaço de 50% sobre alguns produtos exportados pelo Brasil.

Os sinais dados pelos dois países são os mais desanimadores possíveis, tendo em vista que sequer há intermediadores para as negociações entre os dois países, com a finalidade de solucionar as questões bilaterais de comércio, que ficaram estremecidas depois da implantação da citada medida.

O certo é que, em declarações de ambos os presidentes, os ânimos para as negociações se aqueceram em notórios desentendimentos, com o desgaste ainda maior dos dois lados.

Para começo de conversa, o presidente norte-americano disse que “o Brasil tem sido um péssimo parceiro comercial, em termos de tarifas. Cobra tarifas enormes, muito maiores  do que as que cobramos.”.

Diante dessa declaração, o presidente brasileiro disse que “É mentira quando (o presidente americano) diz que o Brasil é um mau parceiro comercial. Brasil é bom, só não vai ficar de joelho para o governo americano.”.

Nem precisa ser bom entender de relações comerciais nem diplomáticas para se perceber que os dois presidentes tratam assunto da maior importância como se ele tivesse mera insignificância, procurando fazer acusações inócuas e infantis, quando eles deviam se conscientizar de que as gravíssimas questões em pauta precisam ser discutidas em alto nível e sob a maior responsabilidade.

Ao se dizer que o Brasil não é bom parceiro comercial, o presidente americano deveria mostrar isso de forma devidamente comprovada, indicando a verdade sobre o porquê do embasamento de péssimo, como, por exemplo, dizendo que o Brasil cobra as tarifas tais e quais, indicando os percentuais, e os EUA cobram as tarifas tais e quais, para que fique clara a situação, evitando-se qualquer forma que apenas incentive à polémica infrutífera.

Ao contrário disso, ao dizer que o Brasil é bom, o presidente brasileiro também deveria ser capaz de comprovar com dados a sua afirmação, tanto com elementos capazes de justificá-la como em demonstração de interesse em negociar e solucionar as questões impactantes das relações comerciais entre os dois países.

Os interesses do Brasil exigem que o seu presidente seja apenas competente o suficiente para mostrar a verdade, sem necessidade de se apelar para expressões chulas e desnecessária de que o Brasil não vai se ajoelhar aos pés de ninguém, porque isso não convém ao caso, diante da premência da solução da gravíssima crise nas relações comerciais entre os dois países, que pendem de entendimento, tolerância, diálogo e emprego da diplomacia de alto nível, que são princípios ausentes em momento extremamente crucial para os interesses nacionais. 

Diante do exposto, apelam-se por que o presidente brasileiro se consciente sobre a suma importância de revide do Brasil ao governo americano no sentido de atraí-lo à negociação da crise comercial, por meio do entendimento, do diálogo e da diplomacia capazes do aprimoramento dos objetivos comerciais de ambos os países, como assim tem sido ao longo da história de nações amigas.

Brasília, em 15 de agosto de 2025

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