Os sinais
dados pelos dois países são os mais desanimadores possíveis, tendo em vista que
sequer há intermediadores para as negociações entre os dois países, com a
finalidade de solucionar as questões bilaterais de comércio, que ficaram
estremecidas depois da implantação da citada medida.
O certo é
que, em declarações de ambos os presidentes, os ânimos para as negociações se
aqueceram em notórios desentendimentos, com o desgaste ainda maior dos dois
lados.
Para
começo de conversa, o presidente norte-americano disse que “o Brasil tem
sido um péssimo parceiro comercial, em termos de tarifas. Cobra tarifas
enormes, muito maiores do que as que
cobramos.”.
Diante
dessa declaração, o presidente brasileiro disse que “É mentira quando (o
presidente americano) diz que o Brasil é um mau parceiro comercial. Brasil é
bom, só não vai ficar de joelho para o governo americano.”.
Nem
precisa ser bom entender de relações comerciais nem diplomáticas para se
perceber que os dois presidentes tratam assunto da maior importância como se
ele tivesse mera insignificância, procurando fazer acusações inócuas e
infantis, quando eles deviam se conscientizar de que as gravíssimas questões em
pauta precisam ser discutidas em alto nível e sob a maior responsabilidade.
Ao se
dizer que o Brasil não é bom parceiro comercial, o presidente americano deveria
mostrar isso de forma devidamente comprovada, indicando a verdade sobre o
porquê do embasamento de péssimo, como, por exemplo, dizendo que o Brasil cobra
as tarifas tais e quais, indicando os percentuais, e os EUA cobram as tarifas
tais e quais, para que fique clara a situação, evitando-se qualquer forma que
apenas incentive à polémica infrutífera.
Ao
contrário disso, ao dizer que o Brasil é bom, o presidente brasileiro também
deveria ser capaz de comprovar com dados a sua afirmação, tanto com elementos
capazes de justificá-la como em demonstração de interesse em negociar e
solucionar as questões impactantes das relações comerciais entre os dois
países.
Os
interesses do Brasil exigem que o seu presidente seja apenas competente o
suficiente para mostrar a verdade, sem necessidade de se apelar para expressões
chulas e desnecessária de que o Brasil não vai se ajoelhar aos pés de ninguém,
porque isso não convém ao caso, diante da premência da solução da gravíssima
crise nas relações comerciais entre os dois países, que pendem de entendimento,
tolerância, diálogo e emprego da diplomacia de alto nível, que são princípios
ausentes em momento extremamente crucial para os interesses nacionais.
Diante do
exposto, apelam-se por que o presidente brasileiro se consciente sobre a suma
importância de revide do Brasil ao governo americano no sentido de atraí-lo à
negociação da crise comercial, por meio do entendimento, do diálogo e da
diplomacia capazes do aprimoramento dos objetivos comerciais de ambos os
países, como assim tem sido ao longo da história de nações amigas.
Brasília,
em 15 de agosto de 2025
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