Essa
cidadã disse que "(...), não tem problema você ter votado uma vez no (omiti
o nome do partido), mas votar duas, três já é burrice. Você precisa se
libertar dessa burrice política".
Ela
criticou o presidente do país, ao dizer que "O homem que corta o BPC (benefício
de prestação continuada), um homem que tira a comida do prato, um homem que,
por maldade, para o fornecimento de água para dizer 'Deus é tão bom que deixou
o povo do Nordeste sem água para me trazer como salvador para trazer água para
o povo'. Maldito. Pensamento maligno. Se autointitula o pai da pobreza e
está trazendo as pessoas para a miséria. Nós não vamos mais aceitar essas
falácias. Mentirosos. Cachaceiro. Pinguço. Irresponsável. É isso que ele é. Mas
não tem problema, porque a lei da semeadura é para todos".
Ainda no
seu discurso, a ex-primeira-dama disse que o ex-mandatário brasileiro é
perseguido por desafiar o sistema dominante.
No geral,
é muito fácil a percepção do despreparo e da inexperiência políticos da ex-primeira-dama,
quando faz declarações horrorosas e absurdas, em forma de críticas ao principal
opositor político ao seu marido, ao acusá-lo sobre os predicativos nefastos que
até ele pode ter, evidentemente com o objetivo de se impingir forma de tentativa
de denegrir a imagem do presidente do país, em situação visivelmente inadequada
e absolutamente desnecessária,
Trata-se
de demonstração de desrespeito à dignidade humana, que não condiz com a
relevância de ex-primeira-dama, que precisa ter a compostura da sua dignidade,
que não pode mostrar, em público, o seu sentimento de ódio e de vingança, na
certeza de que tudo alegado por ela não tem a mínima relevância política, em
termos de dividendos ao seu histórico, que somente evidência a falta de
argumentos estruturante da consciência política de qualidade, que não condiz com
o sentimento voltado para espezinhar, em forma proposital e direta de humilhação,
os defeitos políticos de adversário, na vida pública.
O resumo
do discurso traz o perfil extremamente maléfico da ex-primeira-dama, que se lança
na vida pública com arsenal de argumentos muito definidos de perseguição aos calcanhares
de seus inimigos políticos, mostrando que a sua linha política guarda absoluta
sintonia com a do seu marido, que é também o de desafiar os adversários, que é
algo nada aconselhável, em termos de modernidade política, por divergir da saudável
linha da moderação, do diálogo construtivo e principalmente da compreensão objetivada
em defesa das causas nacionais, evidentemente em distanciamento das brigas
ideológicas tão prejudiciais aos interesses do Brasil.
Conforme a
menção da ex-primeira-dama, ela reconhece que o seu marido é perseguido precisamente
por ter desafiado o sistema, algo que ela poderia aproveitar como importante
lição para fugir dessa prática tão maléfica e prejudicial não somente ao político,
mas especial ao país, exatamente porque a desgraça do Brasil se deve atribuir
aos recrimináveis embates desnecessários travados entre o então presidente do país
e integrantes de outro poder da República, por questão meramente pessoal, em ingênua
e infrutífera disputa de poder, possivelmente para se evidenciar forma de
vitimização, como trunfo político, cujo resultado foi a derrocada dos projetos
políticos dele e a colocação do Brasil no abismo que ele se encontra, sem a
menor esperança de tão cedo sair dele.
À toda
evidência, não fosse o injustificável desafio ao sistema, porque inútil e
desnecessário, certamente que o Brasil não se encontrava, como de fato se
encontra, atolado em profundo pantanal de precariedades, com as suas estruturas
totalmente afetadas pelas incompetência, desorganização e decadência de toda
ordem.
No
momento de grave crise institucional, o discurso da ex-primeira-dama tem o condão
de potencializá-la, quando as suas afirmações são visivelmente destinadas à provocação
e à desestabilização políticas, diante das críticas absolutamente inconveniente,
que contribuiria em muito para a paz e harmonia do seio político e elas
tivessem sido evitadas.
Enfim,
somente resta aos verdadeiros brasileiros lamentarem que o fato de que o povo
tem os representantes políticos que merece, diante da situação de que ambos têm
a mesma mentalidade elevada ou medíocre, conforme as escolhas de preferência.
Brasília,
em 18 de agosto de 2025
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