Ele disse
que "Ah, o Lula tinha que ligar. Não. Sabe o que acontece? O Lula
aprendeu a andar de cabeça erguida. Porque um homem que se respeita, que tem
dignidade, não rasteja diante de outro homem. Então no dia que o Trump quiser
conversar eu estarei pronto".
O governo
mantém a estratégia segundo a qual o Brasil não deve se curvar aos EUA, por
entender que o país não pode ser “subalterno” aos americanos.
O governo
brasileiro aderiu à estratégia no sentido de usar o tarifaço para ampliar
mercados comerciais, reforçando pontes, em especial, com países que também
foram afetados pelas medidas americanas, a exemplo de Índia e China.
É preciso
ficar muito claro que a questão relacionada com o tarifaço diz respeito
diretamente ao Brasil, apenas cabendo ao homem político a incumbência de tratar
das negociações comerciais cabíveis.
Ou seja,
neste caso específico, não existe essa de respeito ou desrespeito ao homem, mas
sim aos interesses do país que estão em jogo, cabendo o estadista ter a
humildade de cuidar diretamente das questões pertinentes.
Convém
que o presidente brasileiro tenha a dignidade de reconhecer que se trata de questão
gravíssima, que exige extrema competência e responsabilidade para o Brasil agir,
com a máximo de urgência e sem perda de tempo, diante dos altíssimos interesses
nacionais envolvidos.
Infelizmente,
por notório interesse político-partidário, o presidente brasileiro se esforça
para se distanciar dos Estados Unidos e aproveita a crise justamente para justificar
o seu desinteresse em negociar o afastamento do tarifaço, porque isso convém
para o encaixe do afastamento do Brasil daquele país.
Para
piorar esse deplorável quadro de notória incompetência, o governo resolveu
fazer retaliação, tendo comunicado aos Estados Unidos que pretende fazer retaliação
àquele país, à vista das medidas inerentes ao tarifaço, o que se pode antever que,
se algo já estava ruim, a tendência é piorar ainda mais, com consequências extremamente
imprevisíveis, diante da possibilidade da vinda de mais tarifas.
À toda
evidência, essa maneira irresponsável e incompetente de agir, em desprezo aos melhores
princípios de relações da diplomacia internacional, certamente resultará em altíssimos prejuízos
aos interesses não somente econômicos, mas também e principalmente de relacionamento
entre duas nações de longínqua e construtiva amizade.
Ante o
exposto, os verdadeiros brasileiros precisam exigir que o governo brasileiro se
esforce para a negociação de medidas necessárias ao afastamento do tarifaço
sobre os produtos importados pelo Brasil, sob pena de o presidente brasileiro
vir a ser considerado culpado pelos prejuízos causados à economia abrasileira.
Brasília,
em 29 de agosto de 2025
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