Trata-se
de mais uma pesquisa mentirosa e indecente, no que se refere ao seu anúncio,
que parece ter sido conduzida para distorcer intencionalmente a verdade dos
fatos ou suprimi-la, visto que o anúncio é bastante claro, ao afirmar, verbis:
“impeachment de (omiti o nome) divide população, aponta (omiti a empresa)”.
Não é
verdade que a população divida coisa alguma, muito menos a opinião sobre o
impeachment de ninguém.
Se
houvesse interesse na verdade e na honestidade dos fatos, a notícia sobre a
aludida pesquisa, que realmente foi realizada nos dias 13 a 17 últimos, o
título da matéria seria: “impeachment de (…) divide a opinião de 2.004
pessoas”, conquanto 46%, o equivalente a 922 pessoas consultas, disseram que
são favoráveis à medida e 43% discordam dela.
Vê-se
claramente que 922 pessoas jamais têm condições de representar a população do
país, por mais medíocre que seja a sua composição, mas a ideia que se tem, com
notícia propositalmente incorreta, é que é preferível mentir do que se dizer a
verdade, porque certamente tem quem sempre acredita em falsificação grosseira
como essa.
A verdade
é que, de mentira em falsidade, termina-se construindo o país que é hoje o
Brasil, em que a distorção da verdade ou propriamente a mentira tem muito mais
sentido para a enganação da sociedade, o que mostra a clareza do menosprezo à
sua dignidade.
Apelam-se por que as notícias referentes às pesquisas de opinião pública sejam anunciadas com o devido respeito à fidelidade aos resultados dos elementos consultados, de modo a reproduzir exatamente o desejo das pessoas ouvidas e os fins para os quais elas realmente se destinam,
Brasília, em 27 de agosto de 2025
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