quinta-feira, 31 de março de 2011

Dever cumprido

Embora possa parecer paradoxal, mas é com misto de muita tristeza e visível alegria no coração que minha harmoniosa e salutar relação laboral com o Tribunal de Contas do Distrito Federal, que teve início em 09 de abril de 1979, chega ao término neste memorável dia 31 de março de 2011. É natural que neste momento de despedida haja profunda tristeza, principalmente da parte de quem sai, pois é nesta hora que se permite uma pausa maior para as recordações e lembranças dos acontecimentos nos quase trinta e dois longos anos, porém, de muitíssimas boas, felizes e profícuas realizações, que nem se percebe que representam mais da metade da minha idade e pouco mais de dois terços de quase quarenta e cinco anos corridos de serviço público, que seriam completados em 1º de junho próximo. Nessa proveitosa e marcante jornada que se encerra agora, tive a honra e a felicidade de trabalhar com pessoas de altíssima qualificação profissional, exemplos de dedicação e amor à instituição. Essas pessoas são especiais para mim, mas uma merece destaque, por ser realmente diferenciada, qual seja o grande companheiro Wagner Jorge de Miranda, porque, além de ter me acolhido de braços abertos, na unidade que dirigia, logo quando iniciei as atividades no Tribunal, foi sempre meu incondicional e eficiente orientador, tendo, com sapiência, contribuído em muito para que o meu desempenho funcional fosse mais facilitado e os meus objetivos tornassem realidade com menos esforços. Neste momento, a melhor forma que tenho para agradecer-lhe é rogar a Deus que continue iluminando a sua vida, para que seus familiares e amigos possam usufruir da sua bondade. Curiosamente, sempre trabalhando juntos, quis o destino infalível que eu e ele nos despedíssemos do Tribunal na mesma data. Neste instante da saída, também tem o lado bom, de muita alegria e enorme felicidade, principalmente porque tenho absoluta convicção de ter correspondido à despesa despendida com o meu salário com dedicação, interesse, esforços, assiduidade, cooperação, amizade, zelo, razoável produtividade, ensinamentos e, acima de tudo, amor profissional às causas do Tribunal de Contas do Distrito Federal, que até esta data foi, por bastante tempo e significativa parcela da minha vida, o meu estimado e prazeroso segundo lar, ao qual e a todos os amigos rendo as minhas saudades, lembranças da vida profissional, amizades, eternas gratidões e os meus sinceros agradecimentos por tudo o que proporcionaram a mim e à minha família. Muito obrigado! 

ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 31 de março de 2011

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