quinta-feira, 31 de março de 2011

Para não dizer adeus

Em princípio, até pode parecer tremenda descortesia, indelicadeza ou indiferença com pessoas maravilhosas, pela persistente recusa ao amável e quase intransigente convite para farto almoço de confraternização e homenagem, como forma amigável de marcar a despedida de bons e aguerridos companheiros que souberam consolidar amizade no dia a dia, atrás da dinâmica dos volumosos processos que constituem a razão da existência do inesquecível e querido Tribunal de Contas do Distrito Federal. É evidente que isso merece explicação convincente e é o que tento fazer neste espaço, que também serve para ressaltar a pura saudade do tanto que o nosso convívio amistoso, alegre, descontraído e saudável contribuiu para o fortalecimento dessa amizade sincera e bastante agradável. Pois bem, embora respeitando opinião em contrário, pessoalmente não vislumbro a mínima condição para ser externada satisfação nessa ocasião que registra a passagem de alguém para inatividade, porque o seu coração purga porções generosas de saudades e tristezas, pelo natural e inevitável afastamento de seus amigos queridos de jornada. Portanto, como reconhecimento de gratidão, valeu a lembrança e a consideração pela iniciativa e que isso servirá como o último ato de consideração e apreço. O meu muito obrigado aos amigos, desejando-lhes paz, saúde, amor e felicidades, para sempre.
  
ANTONIO ADALMIR FERNANDES                       

Brasília, em 31 de março de 2011

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