quarta-feira, 2 de março de 2011

O preço do descaso

A história não se cansa de registrar o quanto tem sido prejudicial para o interesse público a falta de manutenção dos imóveis, monumentos, obras de arte, prédios e demais estruturas físicas públicas, por exigir vultosas quantias para o indispensável conserto dos estragos, a par de resultar incalculável prejuízo para a sociedade, que, em muitos casos, fica impedida de usufruir do benefício propiciado por pontes, estradas, escolas, hospitais etc., além de ser obrigada a contribuir com os recursos para a sua recuperação. Se houvesse o devido zelo com a manutenção constante e cuidadosa desses bens, certamente o seu estado de conservação seria prolongado e a sua utilização não sofreria solução de continuidade, evitando-se a destinação de montanhas de dinheiros para esses casos. infelizmente, a incompetência dos gestores públicos tem resistido heroica e bravamente à aderência dos métodos de eficiência e racionalidade no serviço público, também nesse particular. Espera-se que esses procedimentos arcaicos sejam urgentemente modificados por força da adoção de mecanismos que permitam a responsabilização que se impõe, por justiça, desses maus administradores.

ANTONIO ADALMIR FERNANDES                         

Brasília, em 28 de fevereiro de 2011

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