domingo, 27 de março de 2011

Remédio para os remédios

No Brasil, os remédios são tributados, pasmem, sem exceção, em 33%, quando, no resto do mundo, os impostos não superam os 6%, excluídos os países como o Canadá e a Inglaterra, onde os isentam de qualquer tributação. É incrível que ninguém, especialmente do governo ou do Poder Legislativo, não tenha a mínima sensibilidade para perceber que essa situação é extremamente prejudicial, não só ao bolso, mas em especial à vida do cidadão brasileiro, que, na sua absoluta maioria, não tem condição de comprar remédios para as suas necessidades, ante o seu exorbitante preço, fato de pura ganância tributária que contribui sobremaneira para que este país se mantenha entre os que mais têm doentes crônicos, que ajudam a aumentar as estatísticas de pessoas improdutivas e eternas dependentes do assistencialismo governamental. Não custa nada o país ser novamente realista e ousado, de forma positiva, para mudar essa aberração, como já ocorreu no passado, com a quebra de patente dos remédios.  Urge que essa grave e vergonhosa anomalia seja não apenas remediada, mas curada, com tributação justa dos medicamentos ou, na melhor das hipóteses, com a desejada, merecida e indispensável isenção, a exemplo do que já ocorre nos países desenvolvidos.

ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 27 de março de 2011

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