Como se não bastassem as catástrofes criadas pela agressão à natureza, que devastaram impiedosamente vasto território japonês, deixando rastro de destruição e de desolação por onde a gigantesca fúria do terremoto e do tsunami teve alcance, novas, terríveis e aterrorizadoras ameaças recrudescem contra o povo daquela ilha, advindas das usinas nucleares, pela possibilidade da iminente disseminação de irradiação atômica, diante da absoluta falta de controle do seu funcionamento, em face de também ter sido afetado o seu reator. A tensão aumenta a cada instante, por motivo das alarmantes notícias sobre a precariedade da segurança e as precauções que a população deve adotar para evitar contaminação radiológica. Tudo isso é realmente preocupante, porque, embora criadas para fins pacíficos, as usinas nucleares, altamente incontroláveis, são passíveis de falhas ou problemas imprevisíveis que poderão resultar, sem qualquer dificuldade, em bomba nuclear, causando radiação atômica catastrófica sobre tudo que esteja no seu raio de alcance. Diante da ameaça de tragédia e da intranquilidade que tudo isso pode resultar, ante a possibilidade de destruição em massa, este momento é propício para que sejam pensadas alternativas de energia limpa, sem essa de energia nuclear, que, a qualquer momento, pode fácil e rapidinho levar para os ares ou transformar em cinzas todo o planeta Terra.
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 15 de março de 2011
A energia nuclear em si é relativamente segura e limpa. O problema normalmente surge quando se consideram os resídios da geração que são de difícil acondicionamento e levam cerca de 20 anos para esfriar completamente. A questão japonesa que propiciou esse perigo de acidente nuclear é a instabilidade geológica da região. Foi o pior incidente na região dos últimos 140 anos. Godzilla que se cuide.
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