sábado, 30 de novembro de 2024

Golpe sobre golpe

 

Surge nova notícia sobre essa história de golpe de Estado, por meio da defesa do ex-presidente do país, que passou a discorrer sobre a tese do "golpe do golpe", em que militares de alta patente e assessores diretos do mandatário teriam usado a trama golpista, no fim de 2022, para derrubar o então presidente e assumir o poder e não para mantê-lo no cargo.

À primeira vista, trata-se de ardilosa e inteligente estratégia destinada a afastar o ex-presidente para bem distante do que estão chamando de enredo golpista, mas sim colocar no olho do furacão os dois importantes generais ligados ao mandatário, que seriam os principais beneficiados por consequência da ruptura institucional.

Aliados dos dois militares afirmaram que a divulgação dessa relevante linha de defesa causou quebra de confiança, porque a estratégia é interpretada como puro oportunismo do ex-presidente, usando-a como tentativa de se livrar das acusações, como álibi de que ele desconhecia os planos golpistas.

Um documento elaborado por um general da reserva, considerado um dos principais suspeitos de arquitetar a trama golpista, segundo a Polícia Federal, serviu de base para essa maquiavélica tese.

Vejam-se que o texto desse documento previa a criação de Gabinete Institucional de Gestão de Crise, comandado por militares, logo após o golpe de Estado.

Essa linha de defesa do ex-presidente, em afirmar que ele não se beneficiaria com o golpe causou reações em forma de repúdio por militares.

O advogado do ex-presidente disse o seguinte: "Quem seria o grande beneficiado? Segundo o plano do general (omiti o nome), seria uma junta que seria criada após a ação do 'Plano Punhal Verde e Amarelo' e, nessa junta, não estava incluído o presidente (omiti o nome)".

O citado advogado disse que o ex-presidente não tinha conhecimento do plano que definia estratégias para matar o presidente e o vice-presidente  eleitos e o juiz da corte maior do país.

Ele disse que "Não tem o nome dele lá, ele não seria beneficiado disso. Não é uma elucubração da minha parte. Isso está textualizado ali. Quem iria assumir o governo em dando certo esse plano terrível, que nem na Venezuela chegaria a acontecer, não seria o (omiti o nome), seria aquele grupo".

Enquanto isso, um dos generais criticou, com veemência, a ideia do advogado, dizendo que se trata de "tese fantasiosa e absurda de 'golpe dentro do golpe'".

A defesa desse general lembra "(...), que durante o governo passado, foi um dos poucos, entre civis e militares, que manteve a lealdade ao presidente Bolsonaro até o final do governo, em dezembro de 2022, e a mantém até os dias atuais, por crença nos mesmos valores e princípios inegociáveis".

Os generais disseram que os militares responsabilizam mais os advogados do que o ex-presidente do país por essas afirmações desrespeitosas e inverídicas.

Conforme o documento revelado pela Polícia Federal, um general seria o chefe do grupo e outro era o coordenador-geral.

Um dos generais era uma das pessoas mais próximas do ex-presidente, que o tinha como o seu principal conselheiro, além de ele ser também um dos generais mais respeitados no Exército.

O certo é que os dois generais que são acusados de liderarem o golpe de Estado faziam parte do círculo mais íntimo do ex-presidente do país.

A presente notícia constitui mais uma versão mirabolante acerca de golpe de Estado, dando como certo que tivessem acontecidos os planos com essa finalidade, ou seja, sob o prisma do advogado do ex-presidente tudo pode ter acontecido, mas sem a participação do mandatário.

Ou seja, nessa nova versão importa menos que houvesse planejamento para golpe, desde que fique claro que o ex-presidente dele não participou, posto que nem seria interessado como beneficiário.

Cada vez mais os fatos ganham contornos de pura suspensão, em que cada qual procura brechas para se livrar das investigações, por meio de versões tendo por base as argumentações constantes do suposto documento original que serviu de instrumento para o indiciamento dos envolvidos.

Enfim, os brasileiros esperam que os fatos sejam realmente investigados, de modo que as apurações possam apontar as responsabilidades por possíveis pretensões golpistas, cujas condenações, se necessárias e legais, se atenham apenas aos fatos preparatórios, uma vez que não houve qualquer execução de golpe e muito menos prejuízo às instituições democráticas nem às estruturas republicanas, não justificando exageradas condenações, por crimes que nem existiram, porque intenção não causa consequência criminal alguma.

Brasília, em 30 de novembro de 2024

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Viva meus avós maternos!

 

A prima Vescijudith me consultou se eu tinha fotografia de meus avós Manoel Moreira e Maria Rocha.

Eu ainda perguntei a pessoas da família se alguém possuía fotografia de meus queridos avós maternos, mas o esforço foi totalmente em vão, porque de fato ninguém tinha nem sabia quem tinha, ou seja, a verdade é que não há fotografia deles.

Acredito que meus avós realmente viveram porque eu sou descendente deles e ainda posso dar a prova da vivência deles.

Não obstante, não há sequer rastos da existência deles, no bom sentido.

É verdade que pessoas da família consultadas por mim declararam que não têm conhecimento de que eles tenham sido fotografados e isso é verdade, porque realmente quase nem existia fotógrafo e o que se dizer ainda de quem morava totalmente isolado na roça, no meio do mato?

É pena que pessoas tão importantes da nossa vida tenham vivido apenas nas lembranças de nossos corações.

Eu mesmo, tenho viva lembrança de vovó Mariinha, porque eu vivi muito com ela, no sítio conhecido por Maniçoba, onde tive a alegria e a felicidade de conviver com ela, pessoa sempre disposta para a vida, na incansável luta quotidiana do lar, que era o seu mundo, palco onde ela demonstrava muita energia e entusiasmo com a presença especialmente da família, que sempre acolhia com sublimes carinho, entusiasmo e amor.

Quanto ao meu avô Manoel Moreira, é provável que ele tenha falecido ainda na década de vinte ou trinta, acometido de doença simples, mas incurável na época.

Ao ensejo, digo que meu coração se enche de muita alegria com a feliz recordação de vovó Mariinha, porque ela era pessoa muito especial, por ter sido especial esteio de grande família, que a criou sendo exemplo de superação e de grandes lições de intenso amor.

Salve os meus queridos e saudosos avós Manoel Moreira e Mariinha Rocha!

Brasília, em 27 de novembro de 2024

Viva a vida!

 

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição que garante o direito à vida do feto e implicitamente criminaliza a prática do aborto, no Brasil, porque ela cria situação jurídica para assegurar a vida.

A PEC foi aprovada por aquela comissão, por 35 votos a 15, sem especificar em que circunstâncias a constitucionalização da "vida desde a concepção" deve ser lida como proibição ao aborto e isso respeita o princípio essencial da vida.

Na concepção dos progressistas, essa PEC pode significar o fim do aborto legal, pode aumenta a mortalidade materna, visto que, na prática, ela tem potencial para inviabilizar o aborto mesmo quando a gravidez representa risco de morte para a mãe. 

Progressistas alegam que o texto da PEC é vago o bastante para criar guerra de versões, diante da falta de clareza sobre suas consequências reais para as mulheres que têm garantido, por lei, o aborto, no Brasil.

A PEC em discussão foi proposta em 2012, tendo por finalidade se alterar o texto do artigo 5° da Constituição, para se incluir a expressão "vida desde a concepção", na parte que fala sobre "a inviolabilidade do direito à vida".

Para os movimentos pró-descriminalização do procedimento, a proposta é uma sentença de morte no caso de risco de vida para a gestante, porque "Ela cria uma confusão jurídica que certamente vai aumentar a mortalidade materna".

Uma especialista sobre o aborto esclareceu que a gravidez ectópica, se dá quando o embrião se fixa fora do útero e que pode ser letal.

Ness situação, "O médico não sabe se interrompe a gestação, que é inviável, ou se deixa ela continuar até o limite em que vai romper a trompa, porque não sabe se salva a vida da mulher ou do embrião.".

Uma médica disse que a aprovação da PEC pode piorar o cenário que já é ruim, porque, "Hoje, 30% das mortes maternas são causadas por condições pré-existentes que pioram com a gravidez, e que por isso teriam indicação clínica de interrupção.".

O Código Penal brasileiro prevê punição a quem realiza e a quem se submete à técnica do aborto, salvo em três hipóteses, como risco para a mãe, estupro ou feto anencéfalo.

O certo é que o aborto é forma monstruosa de se matar criança inocente, quer autorizada legalmente ou não.

É preciso se entender que o aborto se processa normalmente pelas modalidades violentas de sucção, esquartejamento, por assistolia fetal, em casos mais tardios.

Em todos os casos de eliminação da vida, é preciso matar e, antes disso, torturar o feto até a morte, em procedimento bastante selvagem e cruel com o feto.

Há ressalvas para o aborto, mas somente nos casos de comprovado risco de vida da mulher, em que o procedimento cruel passa a ser inevitável e aceitável, por caracterizar irremediável situação de extrema necessidade.

A verdade nua e crua mostra a realidade da existência da vida, quando a gravidez põe em indiscutível perigo a vida materna, em que a preferência é de quem já está vivendo em perfeitas condições, que é a mãe, porque, neste caso, a mãe também pode morrer, porque o filho já tem a sentença de morte.

A verdade é que qualquer assunto que verse sobre o aborto tende a polemizar e juntar opiniões divergentes, a favor e contrárias, o que é natural, porque se trata de assunto que interessa à solidificação de ideologias, tanto de direita como de esquerda.

Não é que, com a PEC, nada muda, porque o seu texto tem o propósito de assegurar o direito à vida que existe no feto, em especial para se afirmar, de forma explícita, que ele deve ser considerado como ser humano, tendo o deito de viver desde a concepção, e também de se dizer que é crime sim a sua eliminação pela terrível monstruosidade do homem.

Não faz o menor sentido se ignorar essa realidade de que o homem tem o direito de abortar o feto o momento que bem entender, não levando em conta que ele tem vida sim e precisa ser respeitada tal qual se respeita a vida das pessoas grandes.

É essa a verdade que vem sendo desprezada, porque o homem acha natural abortar o ser inocente e indefeso, porquanto muitos monstros passam por cima dos direitos dele.

A PEC em discussão tem o condão de deixar claro que o feto tem vida e quem investe contra ela pratica crime bárbaro e tem que responder por seu ato criminoso.

 A verdade é que Deus deu a vida ao homem e aos animais e, por via da sua dignidade, é precisa que haja integral respeito desde o seu princípio, a partir da concepção, quando começa a vida.

Brasília, em 29 de novembro de 2024

terça-feira, 26 de novembro de 2024

Estado de sítio?

 

O último ex-presidente do país disse que o estado de sítio chegou a ser estudado no final de seu governo, mas negou que tenha liderado a trama de um golpe de Estado.

Ele disse também que o "Golpe de Estado é uma coisa séria. (...) Tem que tá envolvido todas as Forças Armadas senão não existe golpe. Ninguém vai dar golpe com general da reserva e mais meia dúzia de oficiais. É um absurdo o que estão falando. Da minha parte nunca houve discussão de golpe. Se alguém viesse pedir golpe para mim ia falar, tá, tudo bem, o 'after day'? E o dia seguinte, como é que fica? Como fica o mundo perante a nós. (...) A palavra golpe nunca esteve no meu dicionário."

Na semana passada, a Polícia Federal indiciou 37 pessoas, entre elas o mencionado político, sob suspeita da prática dos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e organização criminosa.

Os investigadores apontaram os possíveis envolvidos nas diversas frentes golpistas, em 2022, incluindo os ataques ao sistema eleitoral e discussões sobre minuta de decreto para anular o resultado das eleições.

Também faz parte das investigações da Polícia Federal o documento referente ao "Planejamento - Punhal Verde Amarelo", que teria sido criado por um general da reserva e então assessor da Secretaria Geral da Presidência da República.

Nesse plano, estava prevista a morte do presidente e o seu vice eleitos em 2022 e um juiz da maior corte do país.

Ao negar as medidas golpistas, o ex-presidente do país disse que foram estudadas as medidas possíveis "dentro das quatro linhas", previstas na Constituição, entre elas o estado de sítio.

O estado de sítio, citado acima, está previsto no art. 137, que estabelece que “O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar o Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos caos de: I – comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; II – declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.”.    

A Constituição prevê ainda, no seu art. 136, situação excepcional de governo, em que o presidente da República pode “(...) decretar estado de defesa para preservar ou prontamente estabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.”.

 As referidas medidas, em cada caso, têm o condão de ampliar os poderes do presidente do país, lembrando que, em ambas as situações, como estado de sítio e estado de defesa, são exigidas a participação ou a autorização do Congresso Nacional.

O estado de defesa, que não foi estudado à época, é instrumento constitucional que possibilita a ampliação dos poderes do chefe do Executivo, mas em nada resolveria o impasse que existia entre o então presidente do país e o órgão eleitoral, diante da formal inconstitucionalidade pela interferência indevida do Executivo na Justiça Eleitoral.

Por seu turno, o estado de sítio, se adotado, seria instrumento que restringiria ainda mais as liberdades individuais e democráticas, pois ele é próprio para ser implantado exclusivamente no caso de declaração de guerra, resposta a eventuais ataques de outros países ou instabilidades extremas, que não podem ser resolvidas com o estado de defesa.

Embora o ex-presidente tenha negado, de forma peremptória, a existência de planejamento para golpe de Estado, foi enfático em afirmar que foi cogitado sim, no final do governo dele, a implantação do estado de sítio, sabe-se lá exatamente para quê?

Segundo a previsão constitucional, o estado de sítio se destina lidar com a comoção grave, de repercussão nacional, ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; ou ainda a declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira, evidentemente contra o Brasil.

A bem da verdade, não se tem conhecimento sobre grave comoção nacional nem de ineficácia de medida tomada no estado de defesa, que sequer foi adotado, no governo dele, não justificando assim senão a adoção de medida estritamente compatível com a grave situação institucional, apenas.

Isso mostra o desastroso final do último governo, que cogitava implantar medida emergencial, mas não sabia qual situação realmente deveria debelar, como seguramente afirma o ex-presidente, que foi estudada a decretação de estado de sítio, evidentemente sem qualquer eficácia .

No fundo, diante das pressões vindas do governo, de militares e da sociedade, o então presidente do país sentia que era preciso se implantar medida exigida para debelar a bandalheira instituída a partir da campanha eleitoral, quando surgiram inúmeras denúncias sobre possíveis irregularidades na operacionalização das urnas eletrônicas, mas nada foi esclarecido, por falta de transparência.

O certo é que o governo reconheceu a necessidade de ser adotada alguma medida para a contenção da baderna instalada com a crise institucional e tanto isso é verdade que o ex-presidente confessa que foi tencionada a implantação do estado de sítio, fato este que somente se suscita quando realmente há motivo suficiente para a sua implementação.

Acontece que a falta de qualquer medida emergencial só demonstra cabal incompetência e incapacidade para solucionar os problemas emergentes no governo de então, que, ao se omitir, por deixar de fazer a sua obrigação institucional, passou a ser cúmplice com a esculhambação vigente na administração pública, a qual perdura até os dias atuais, em escala bastante acentuada.   

Enfim, a afirmação do político de que teria estudado a implantação de medida importante, certamente diante de crise prejudicial aos interesses nacionais e absolutamente nada foi feito para debelá-la, só evidencia enorme incapacidade gerencial do ex-presidente do país para o enfrentamento de situações críticas, não teve condições de avaliar os estragos que isso causou e continua a prejudicar ao Brasil e aos brasileiros.

Urge que os verdadeiros brasileiros se conscientizem sobre a importância do seu voto, somente escolhendo os representantes políticos que realmente demostrem capacidade para agirem em defesa dos interesses do Brasil e dos brasileiros, porque nada justifica a omissão e o prejuízo às causas nacionais, ficando tudo impune e sem responsabilização, persistindo toas as maldades, por conta da incompetência e da irresponsabilidade político-administrativas.

Brasília, em 2 de novembro de 2024

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Admirável Casimiro

               Em   confirmação   do   recebimento   do   meu   livro   que   dediquei ao nobre conterrâneo   Casimiro   Gomes   de   Galiza,  a  sua   filha   Valceny  me  enviou linda mensagem de agradecimento, na forma a seguir.

Eu queria te agradecer de coração, em nome de meu pai e da minha família, o seu carinho. É de um tamanho sem limite, mas é uma gratidão imensa. É uma alegria muito grande e eu, como filha, só endosso, porque tudo o que você falou é verdade e, se eu pudesse, eu diria mil vezes mais, porque não existe ser humano igual a meu pai. Digo isso com muita certeza e gratidão a Deus por ser filha daquela criatura linda, maravilhosa. É única, porque meu pai é único, é ímpar. Não existe ser humano igual àquele. Eu te agradeço de coração.”. 

Em resposta à amável mensagem, eu disse que é muito bom que a minha homenagem ao nobre Casimiro tenha despertado sentimento maravilhoso no seio da família dele, ainda que não tenha sido dito tudo o que ele realmente representa como pessoa especial e diferenciada das outras, mas por ele servir de especial paradigma para a humanidade, exatamente por seus exemplos de muita dignidade que o qualificam assim aos olhos de todos que o conhecem.

A verdade é que o seu legado é notório e notável, sem que ele nem perceba, pois tudo que ele tem feito e faz se traduz em benefício do seu semelhante, que se harmoniza tão somente com o fruto do seu amor ao próximo, em forma de obediência aos ensinamentos do Evangelho segundo Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem ele tem sido fiel devoto e autêntico seguidor, por toda à sua vida.

Nada poderia servir do melhor reconhecimento, por parte dele e de seus descendentes, do que as suas palavras, Valceny, de agradecimento pela mera homenagem que fiz, com palavras consideradas justas e precisas, por enaltecerem as reais qualidades de quem realmente fez por merecer e vem colhendo nada mais do que foi plantado por ele, como as melhores sementes do bem e do amor, fato este que não chega a ser nenhum favor o enaltecimento de seus reais atributos, posto que se trata da exposição dos seus verdadeiros méritos.

Quis Deus que eu fosse mensageiro não de proeza alguma, porque a honra é toda minha em evidenciar apenas um pouco de quem tem riquíssimo currículo que encheria compêndio se a sua vida fosse descrita tintim por tintim, não é mesmo?

Enfim, foi privilégio que tive em dizer algumas verdades sobre o que sei acerca desse ícone que muitíssimo honra a amada Uiraúna e o seu povo, o nobre e admirável Casimiro Gomes de Galiza.

Muito obrigado.

            Brasília, em 24 de novembro de 2024

sábado, 23 de novembro de 2024

Notável doutor Martinho

 

Recebi vídeo que trata especificamente do espetacular currículo do ilustre doutor Martinho Gonçalves da Costa, médico nascido em Uiraúna, Paraíba, e radicado em Brasília, onde exerceu e ainda exerce atividades médico-hospitalares da maior expressão em benefício das pessoas.                

O doutor Martinho se formou em medicina na Universidade Federal da Paraíba, em 1976, vindo em seguida de João Pessoa para Brasília, onde concluiu com sucesso a residência médica, no Hospital de Base de Brasília.

Conforme o seu rico e extenso histórico de atividades profissionais, o doutor Martinho coleciona impressionante volume de diplomas, comendas, títulos e elogios de autoridades públicas, entidades e imprensa, em demonstração de reconhecimento ao importante trabalho desempenhado por ele, sob o ritmo da excelência e do mérito.

 Nesse aspecto de desempenho profissional, ganha importância a relevante missão executiva, como diretor do Hospital Regional da Asa Norte, mais conhecido por HRAN, onde ele imprimiu a marca da excelência na execução de múltiplas tarefas, em forma de atendimento médico-hospitalar de qualidade, no aperfeiçoamento dos serviços e na implantação de racionamento científico dos trabalhos, cujos feitos mereceram destaque unânime das autoridades, da sociedade e da imprensa.

À toda evidência, as láureas concedidas ao doutor Martinho e todo o reconhecimento pelo seu notável trabalho empreendido em benefício da população de Brasília são a forma mais justa de agradecimento e gratidão à pessoa que se dedicou ao máximo e empregou as suas forças e habilidades técnico-especializadas em atividades destinadas aos cuidados da saúde das pessoas.

Ao doutor Martinho se atribui a devoção e a responsabilidade pelas precisão e eficiência no cuidado com muito empenho das atribuições que lhe foram e são confiadas, em que ele procurou ser o mais fiel possível aos saudáveis princípios éticos, morais e de dignidade.

O operoso trabalho do doutor Martinho sempre se houve em estrita harmonia com o célebre juramento de Hipócrates, no exato sentido de consagrar a sua vida ao serviço da humanidade, ao se conscientizar sobre a valorização e a dignificação do ser humano, ao dedicar-lhe as melhores práticas médicas, no salvamento de vidas, como assim foi sempre o seu evangelho na prática do bem ao próximo.

Registre-se que o doutor Martinho também prestou relevantes serviços médicos ao Exército, tendo sido igualmente reconhecido como valoroso oficial da carreira médica daquela corporação.

A verdade é que todos os louros conquistados, por mérito, pelo doutor Martinho são fruto do dever muito bem cumprido em todas as funções por ele desempenhadas, os quais resumem, de forma sobeja, a satisfação pelo trabalho médico realizado em prol da saúde do seu semelhante.

Esse sentimento sobre o que foi vivido e experimento pelo doutor Martinho é o melhor possível, pela certeza de que a sua  obra se harmoniza com os princípios emanados pelo Evangelho de Jesus Cristo, na forma da fidelidade ao amor às causas divinas.

O certo mesmo é que o doutor Martinho tem motivos suficientes para se se orgulhar do que já realizou e ainda vem fazendo em benefício do seu semelhante, visto que não existe nada reconfortante e valioso, pessoalmente, do que o trabalho em forma do amor que foi ensinado por Nosso Senhor Jesus Cristo, de se preocupar com o próximo.

Por fim, convém frisar que o importante trabalho empreendido pelo doutor Martinho se reveste em expressivo significado de orgulho para o povo de Uiraúna, uma vez que isso mostra que ele sempre procurou honrar a sua origem da terra de Belém, abençoada pela Sagrada Família de Nazaré, nas pessoas de Jesus, Maria e José.

Certamente que o doutor Martinho Gonçalves da Costa deve sentir-se realizado pelo cumprimento de importantes missões, como médico, na forma exatamente confiadas por Deus, especialmente pela vocação de bem cuidar da saúde do seu semelhante.

Enfim, ao ensejo, transmito encômios ao doutor Martinho, por seu brilhante e invejável desempenho como médico e homem público, que o torna exemplo de amor ao seu próximo.  

Brasília, em 22 de novembro de 2024.

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Desprezo à democracia

 

A Polícia Federal prendeu um general da reserva, três oficiais militares e um policial federal, suspeitos de participação em trama para assassinar o então presidente e seu vice eleitos em 2022, além do sequestro e execução de um juiz da maior corte do país, tendo por base elementos apreendidos na Operação Tempus Veritatis. 

Segundo aquela corporação, a sua operação é desdobramento do inquérito que investiga uma "organização criminosa", suspeita de atuar em tentativa de golpe de Estado e abolição do estado democrático de direito, após o resultado da eleição presidencial de 2022, vencida por candidato da oposição ao então presidente do país.

Essa investida amplia as suspeitas sobre golpe de Estado, atribuído ao último ex-presidente do país, em cujo relatório encaminhado àquela corte a Polícia Federal conclui que esse político, em dezembro de 2022, "estava naquele momento empenhado para consumação do golpe de Estado, tentando obter o apoio das Forças Armadas".

A Polícia Federal indica, de forma categórica, o suposto envolvimento do ex-presidente do país com a trama golpista, ao afirmar que ele teve conhecimento do plano elaborado pelos militares presos.

Nas diligências empreendidas, a Polícia Federal teria encontrado arquivos relacionados com o suposto golpe de Estado, sendo um que tratava dos assassinatos por envenenamento e até por meio de um atentado a bomba; uma planilha com o planejamento estratégico da ruptura institucional, dividido em cinco fases; e a minuta de criação de um gabinete de crise, que "pacificaria" o país, após o golpe.

A Polícia Federal identificou que o grupo suspeito de golpe de Estado era formado, em sua maioria, por militares com formação em Forças Especiais táticas, que "se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022".

O plano previa o assassinato do candidato eleito por envenenamento ou "uso de químicos para causar um colapso orgânico", considerando a vulnerabilidade de saúde e ida frequente a hospitais do político.

O documento enviado à corte também contém detalhes sobre a possível execução das outras duas pessoas, mostrando "... verdadeiro planejamento com características terroristas".

O plano para a eliminação do juiz demandava meios mais pesados, como envenenamento em evento oficial público e ainda o uso de "artefato explosivo" e armas pesadas, por exigirem a eliminação de outras pessoas da segurança dele.

Consta do documento a descrição dos armamentos necessários à concretização do plano, como pistolas e fuzis, comumente utilizados por policiais e militares: "inclusive pela grande eficácia dos calibres elencados"; além de uma metralhadora, um lança-granadas e um lança-rojão, "armamentos de guerra comumente utilizados por grupos de combate".

A Polícia Federal esclarece que o grupo trabalhava com a possibilidade de assassinato do juiz, porque "Tal fato é reforçado pelo tópico denominado ‘Danos colaterais passíveis e aceitáveis’".

A Polícia Federal informa que o plano foi impresso no Palácio do Planalto, por duas vezes, a primeira em 9 de novembro de 2022, quando o documento teria sido levado ao Palácio da Alvorada e a segunda, no dia 6 de dezembro.

Em uma das operações, o grupo utilizava técnicas de vigilância, veículos oficiais e medidas de anonimização, como uso de celulares descartáveis e codinomes inspirados em países que realizaram a Copa do Mundo de Futebol.

Os investigadores revelaram que o plano chegou a ser iniciado, mas foi imediatamente abortado, quando integrantes do grupo se mobilizaram e se posicionaram em pontos estratégicos, na região próxima à casa do juiz, com a monitoração da movimentação dele, em tempo real.

Segundo o inquérito, um militar teria encaminhado para outro militar relatos sobre a segurança do presidente eleito, inclusive sobre a presença de policiais de força tática na equipe de segurança.

Além disso, ele se colocou à "disposição para atuar no golpe de Estado, demonstrando aderência subjetiva à ruptura institucional. Eu e minha equipe estamos com todo equipamento pronto para ir ajudar a defender o Palácio e o presidente. Basta a canetada sair!", ou seja, a execução do plano dependia da autorização superior.

A Polícia Federal sinalizou que o indiciamento do ex-presidente é medida que pode estar muito próxima, porque há vários elementos em que isso fica claro, como a troca de mensagens entre um militar e o ajudante de ordem dele, em 9 de novembro, quando o militar comemorou que o então presidente "aceitou o nosso assessoramento".

Há citação categórica, no relatório, sobre possível envolvimento do então presidente do país com o trama golpista, lembrando que ele teria "redigido e ajustado" a minuta de golpe que circulou entre seus aliados, após o segundo turno da eleição presidencial de 2022.

É incrível a criatividade indiscutivelmente selvagem e promíscua desses militares, que são capazes de elaborarem planejamento ambicioso e eficiente sobre esquema de golpe de Estado, envolvendo o assassinato de políticos e autoridade importantes da República, mas são extremamente incapazes de mantê-lo em sigilo, conforme a ostensividade dos fatos descritos com base nas investigações pertinentes, cujos elementos e informações são robustos e consistentes, mostrando o seu efetivo envolvimento na tentativa de golpe de Estado.

Como explicar que militares e o até mesmo a possível participação do presidente do país consigam elaborar projeto audacioso e ao mesmo tempo monstruoso, com múltiplos detalhes e nuances operacionais e outras medidas inerentes aos fins colimados, além da gigantesca responsabilidade, em termos da culpabilidade por suas consequências, caso ele fosse realmente executado, tal e qual na forma como arquitetado, cujo resultado é exatamente nenhum, senão a prisão de alguns envolvidos, que jamais deveriam ter participado de plano desastroso e macabro como esse?

Não obstante, agora, compete aos militares envolvidos no suposto golpe em apreço comprovar a sua inocência, por meio de elementos probantes, evidentemente se isso for permitido, sob a ótica do devido processo legal, mediante a ampla defesa e o contraditório.

Enfim, os brasileiros realmente patriotas repudiam, com veemência, qualquer forma de golpe de Estado, sob a consciência de que, por pior que o Brasil esteja mergulhado em crise institucional, o único caminho a ser seguido será sempre o respeito aos princípios democráticos, com embargo de medidas que levem à violência e à selvageria.  

Brasília, em 20 de novembro de 2024

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Escritório?

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, uma pessoa bastante animada transmite a mensagem a seguir, dando a entender que a notícia é extremamente excepcional, inclusive que ela vem acompanhada de forte ameaça.

Alô, Brasil, acaba de explodir uma bomba, aqui, agora! Os esquerdistas vão ficar brabos? Vão. Vão xingar, vão inventar (...) Vem chumbo grosso por aí. E aguenta agora os esquerdistas (...) O partido (omiti o nome) terá escritório nos Estados Unidos, para atuar em parceria com (o presidente eleito). (...) Vai ter um escritório. Vai ter uma fala direta com (omiti o nome) a toda hora e a todo momento que precisar. Eles pretendem aparelhar, né, o Brasil com os Estados Unidos. Nós precisamos de uma pessoa  que simplesmente fala, fala a língua de todos nós brasileiros.”. 

Fica evidente, na pessoa de quem transmite e interpreta a notícia sobre a instalação de representação política de partido brasileiro, em Washington, DC, é como se se tratasse de algo espetacular, extraordinário, que vai simplesmente contribuir para ajudar a resolver os gravíssimos problemas brasileiros.

A ideia que se deixa transparecer é a de que a medida é de suma importância para o Brasil, que terá interlocução nos Estados Unidos, praticamente em tempo real, para a discussão das questões brasileiras diretamente com o futuro presidente norte-americano.

Ou seja, ao que se percebe, o escritório brasileiro, nas terras de tio Sam, passará a funcionar como verdadeiro agente de alcaguetagem, em forma de fuxicagem, de leva e traz, que tem o autêntico sentido de alimentar verdadeiro jogo sujo de denunciação política.

Em outras palavras mais inteligentes e apropriadas, a instalação do anunciado escritório tem o condão de expor verdadeiro e integral câncer da incompetência e da incapacidade de brasileiros, na vã tentativa de se resolver os problemas brasileiros com o auxílio e uso de meios e medidas criados por não brasileiros, ficando a reboque, no caso, dos Estados Unidos, que têm interesse em apenas conhecer a esculhambação predominante no país tupiniquim.

Essa história de escritório fora do país, segundo penso, não resolve coisa alguma e muito menos os gravíssimos problemas institucionais brasileiros, que poderão servir para muito mais encrenca para o Brasil, com as indevida e desnecessária interferência do presidente norte-americano, que precisa cuidar exclusivamente do seu país e deixar de se envolver onde ele não tem jurisdição sobre nada.

Aquele político foi eleito para presidir os Estados Unidos, não tendo competência para interferir nem se imiscuir em negócio e assuntos do Brasil, apenas por conta de interesse de parlamentares brasileiros medíocres, alienados e incompetentes, que são incapazes de buscar, aqui no Brasil, as medidas necessárias à solução dos nossos graves problemas.

Além de todos os agonizantes fatores de patente incompetência e incapacidade de agir, esse questionável escritório servirá para mais uma fonte de desperdício de recursos públicos, uma vez que a sua manutenção será certamente com recursos do Fundo Partidário, abastecido pelos bestas dos contribuintes.

Ante o exposto, urge que os verdadeiros brasileiros se manifestem contrariamente à absurda e à injustificável ideia de criação de escritório nos Estados Unidos, tendo por finalidade a alimentação de fofocagem, deduragem e outras futricas absolutamente contrárias aos interesses do Brasil, cujas autonomia e integridade exigem que os seus problemas sejam discutidos e resolvidos no próprio país.

Enfim, que fique o veemente repúdio aos antipatriotas que encampam essa medida indiscutível e igualmente antibrasileira, salvo se eles tiverem condições de justificarem, minimamente que seja, algo que a justifique, em termos de satisfação ao interesse público e ao Brasil.

Brasília, em 19 de novembro de 2024

Dia da Bandeira

 

Hoje se comemora o Dia da Bandeira, que é um dos símbolos sagrados do Brasil e dos brasileiros, nos termos do patriotismo e do civismo que encerram como sentimento maior de amor à pátria, na forma dos versos abaixo:

“Salve, lindo pendão da esperança!

Salve, símbolo augusto da paz!

Tua nobre presença à lembrança

A grandeza da pátria nos traz.

 

Sobre a imensa nação brasileira,

Nos momentos de festa ou de dor,

Paira sempre a sagrada bandeira

Pavilhão da justiça e do amor!”

A bandeira brasileira representa o pavilhão nacional, que reflete momentos históricos da nação, sob os auspícios dos princípios da República democrática e, em seu nome, o Brasil vem sendo reconstruído, por força de muitos heróis, que já deram o seu sangue à pátria amada, se destacando, como o principal deles, o magistral inconfidente o Alferes Tiradentes, reconhecido o patrono cívico nacional.

A Bandeira do Brasil foi criada pelo Decreto nº 4, de 19 de novembro de 1889, por iniciativa do professor Tenente Coronel Benjamin Constant, que foi poeta de escol e encerrava no peito grande amor à pátria.

O pavilhão nacional se junta ao selo, ao brasão e às armas, para comporem a simbologia maior da pátria, em forma de representação do Brasil como nação que se insere no contexto de países livres e democráticos.

É sempre bom se enxergar o tremular da bandeira nacional, porque isso nos enche de orgulho patriótico e nos inspira do sentimento de civismo e amor à terra onde nascemos, abundante de riquezas naturais e diversificações em todos os sentidos, cujas manifestações culturais contribuem para a valorização da grandeza do Brasil, que tem sido modelo para o mundo livre e democrático.

Ressalte a simbologia representada na bandeira, por meio do verde que lembra as imensas florestas, do ouro que condiz com a enorme riqueza mineral, do amarelo e do azul da abóbada celeste, de modo a robustecerem o grande amor do povo por meio do pavilhão sagrado, que representa e simboliza a vastidão do seu território brasileiro.

Em demonstração da importância da bandeia nacional, tremula na praça dos Três Poderes, em Brasília, a capital dos brasileiros, a maior bandeira do mundo, que é trocada do gigantesco mastro, mensalmente, por um dos estados da federação.

Ali a bandeira brasileira permanece sempre idolatrada e altiva, a tremular como símbolo da liberdade de um povo.

Os brasileiros acreditam que a “Ordem e o Progresso”, texto estampado no centro da bandeira brasileira, seja o lema permanente e verdadeiro para o orgulho patriótico dos brasileiros.

Enfim, que a ordem escrita na bandeira nacional sirva de inspiração para o progresso sempre almejado para o país e os brasileiros e que o sol da justiça brilhe sobre a pátria, sob os auspícios da paz e da prosperidade.

Salve, lindo pendão da esperança, símbolo augusto da paz!

Brasília, em 19 de novembro de 2024

domingo, 17 de novembro de 2024

Pobre mentalidade?

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, uma pessoa se posiciona em palanque para verberar para plateia enlouquecida, tendo pronunciado o seguinte discurso, verbis:O Brasil é preto,  é veado, é sapatão, é travesti, é bissexual. O Brasil é nosso!”.

Enquanto isso, a multidão responde ao meio de gritos e aplausos, certamente aclamando em aprovação as palavras mais do que bestiais e depravadas.     

Somente em um país de mentes medíocres seja possível se vangloriar em ser espúria da sociedade, como forma altruísta de ser, em nítido desprezo à dignidade do ser humano.

Onde se viu tanta euforia em autonominar-se o resíduo da impureza da sociedade, em máxima ostentação de grandeza conquistada com muito orgulho, que, ao contrário, somente expõe a indignidade de segmento da sociedade que se inferioriza por suas atitudes de notória vulgarização como ser humano o mais vil possível, se houvesse possibilidade de conotação com a supremacia da civilização?

Essa forma de comportamento apenas mostra forte desvio de mentalidade completamente enviesada da normalidade social, na tentativa de imposição, no seio da sociedade, de sentimento que em nada condiz com os salutares princípios de civilidade e humanismo.

Salve, em sentido contrário, a extrema riqueza da inteligência humana, que consegue enxergar em sentimento de visível vulgaridade, elementos capazes de se satisfazer comparativamente ao nível rasteiro de involução social, mostrando, sem qualquer constrangimento, a completa falta de sensibilidade humana, que precipita em se conduzir pelo caminho da vileza como forma de defesa de seus princípios deformados de convivência com a sociedade.

É preciso se reconhecer que se trata do emprego do livre-arbítrio, onde se permite que o homem possa se expressar livremente, sob todos os assuntos, como atitude, crença religiosa e opção de vida que desejar, mas é muito estranho que se faça opção por algo que condiz com a degradação humana, como se fosse o contrário, em forma de elevação da humanidade, como parece ser o contrário.

É incrivelmente estranha a preferência de vida exaltada no contexto da depravação, como forma de orgulho, quando isso é apenas censurável sob o direito de manifestação, por ser visivelmente estranhável que se defendam modos e costumes inversamente à dignidade social.

Enfim, cada cabeça, uma sentença, porque é exatamente assim que caminha a humanidade, com as suas virtudes e preferências sociais que satisfaçam seus modos de vida, no seio da sociedade cada vez mais em verdadeiro perdida nesse mundão de Deus, conforme mostram os fatos do dia a dia.

Salvem-se quem puder e, evidentemente, se tiverem inteligência suficiente…

Brasília, em 17 de novembro de 2024

sábado, 16 de novembro de 2024

Péssimo exemplo

 

Em mensagem que circula na internet, alguém escreveu que “(omiti o nome) não é protagonista! (omiti o nome) é insuportável. Não agrega nada à Seleção Brasileira: perde gols, não cria jogadas e só arruma confusão. (omiti o nome) gosta de provocar. Aí depois fica se vitimizando.”.

Seria sensato que as pessoas fossem razoáveis e compreensíveis para com esse jogador da Seleção Brasileira que se passou momentaneamente pelo primeiro da Europa, mas não teve o mérito suficiente para conquistar o tão cobiçado prêmio, não que ele não jogasse o fina da bola, mas porque não basta somente ser o melhor com a bola, porque ser o melhor jogador exige outros requisitos de razoabilidade e tolerância para com os seus companheiros, em forma de humanismo, que são elementos inexistentes nele.

Sim é preciso que as pessoas sejam tolerantes com esse jogador, no caso específico da Seleção Brasileira, porque o futebol dele se encaixa perfeitamente na mediocridade do conjunto do time, que vem de há muito tempo ignorando as boas técnicas do futebol, principalmente aquelas mostradas por eles nos seus clubes, onde fazem grandes jogadas e se tornam merecedores de aplaudidos pelos gols marcados por eles ou por suas belas jogadas.

No caso desse jogador, vem acontecendo exatamente o contrário, quando ele consegue até perder pênalti, que é algo que nem jogador de várzea deixa de marcar, quanto mais em se tratando de craque de seleção.

No caso desse jogar, a falta do seu futebol pelo menos tem sido brilhantemente compensada pela sua incontrolável irritação em campo, de vez que ele fica procurando briga com os adversários, para agredi-los, e isso é muito importante para tanto se tirar a concentração dele do jogo como igualmente de seus companheiros, que conseguem formar uma equipe bastante harmoniosa e sólida, em termos de futebol medíocre e improdutivo, de quinta categoria, e de resultados apenas decepcionantes e desanimadores quanto ao porvir.

Enquanto essa seleção estiver privilegiando jogadores dessa estirpe, não pode esperar senão pelos piores e decepcionantes resultados que não se harmonizam com a realidade do futebol real brasileiro, porque têm times brasileiros que jogam muito mais do que esse time irreconhecível, compostos de visíveis pernas-de-pau.

O certo é que a Seleção Brasileira carece de comando e autoridade, para se exigir que somente sejam convocados jogadores que tenham exclusivo interesse em jogar futebol e defender a grandeza e a glória das conquistas que a colocaram no topo do futebol mundial, justamente porque os craques se preocupavam somente em jogar futebol de qualidade.

Enfim, está muito claro que esse jogador, por ser autêntica decepção, precisa ser definitivamente ignorado pela Seleção Brasileira, por ele significar péssima influência como seu integrante, além de servir refletir negativamente no seio dos demais jogadores.    

Brasília, em 16 de novembro de 2024