sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Viva meus avós maternos!

 

A prima Vescijudith me consultou se eu tinha fotografia de meus avós Manoel Moreira e Maria Rocha.

Eu ainda perguntei a pessoas da família se alguém possuía fotografia de meus queridos avós maternos, mas o esforço foi totalmente em vão, porque de fato ninguém tinha nem sabia quem tinha, ou seja, a verdade é que não há fotografia deles.

Acredito que meus avós realmente viveram porque eu sou descendente deles e ainda posso dar a prova da vivência deles.

Não obstante, não há sequer rastos da existência deles, no bom sentido.

É verdade que pessoas da família consultadas por mim declararam que não têm conhecimento de que eles tenham sido fotografados e isso é verdade, porque realmente quase nem existia fotógrafo e o que se dizer ainda de quem morava totalmente isolado na roça, no meio do mato?

É pena que pessoas tão importantes da nossa vida tenham vivido apenas nas lembranças de nossos corações.

Eu mesmo, tenho viva lembrança de vovó Mariinha, porque eu vivi muito com ela, no sítio conhecido por Maniçoba, onde tive a alegria e a felicidade de conviver com ela, pessoa sempre disposta para a vida, na incansável luta quotidiana do lar, que era o seu mundo, palco onde ela demonstrava muita energia e entusiasmo com a presença especialmente da família, que sempre acolhia com sublimes carinho, entusiasmo e amor.

Quanto ao meu avô Manoel Moreira, é provável que ele tenha falecido ainda na década de vinte ou trinta, acometido de doença simples, mas incurável na época.

Ao ensejo, digo que meu coração se enche de muita alegria com a feliz recordação de vovó Mariinha, porque ela era pessoa muito especial, por ter sido especial esteio de grande família, que a criou sendo exemplo de superação e de grandes lições de intenso amor.

Salve os meus queridos e saudosos avós Manoel Moreira e Mariinha Rocha!

Brasília, em 27 de novembro de 2024

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