A prima Vescijudith me
consultou se eu tinha fotografia de meus avós Manoel Moreira e Maria Rocha.
Eu ainda
perguntei a pessoas da família se alguém possuía fotografia de meus queridos
avós maternos, mas o esforço foi totalmente em vão, porque de fato ninguém
tinha nem sabia quem tinha, ou seja, a verdade é que não há fotografia deles.
Acredito
que meus avós realmente viveram porque eu sou descendente deles e ainda posso
dar a prova da vivência deles.
Não
obstante, não há sequer rastos da existência deles, no bom sentido.
É verdade
que pessoas da família consultadas por mim declararam que não têm conhecimento
de que eles tenham sido fotografados e isso é verdade, porque realmente quase
nem existia fotógrafo e o que se dizer ainda de quem morava totalmente isolado
na roça, no meio do mato?
É pena
que pessoas tão importantes da nossa vida tenham vivido apenas nas lembranças
de nossos corações.
Eu mesmo,
tenho viva lembrança de vovó Mariinha, porque eu vivi muito com ela, no sítio
conhecido por Maniçoba, onde tive a alegria e a felicidade de conviver com ela,
pessoa sempre disposta para a vida, na incansável luta quotidiana do lar, que
era o seu mundo, palco onde ela demonstrava muita energia e entusiasmo com a
presença especialmente da família, que sempre acolhia com sublimes carinho,
entusiasmo e amor.
Quanto ao
meu avô Manoel Moreira, é provável que ele tenha falecido ainda na década de
vinte ou trinta, acometido de doença simples, mas incurável na época.
Ao
ensejo, digo que meu coração se enche de muita alegria com a feliz recordação
de vovó Mariinha, porque ela era pessoa muito especial, por ter sido especial
esteio de grande família, que a criou sendo exemplo de superação e de grandes
lições de intenso amor.
Salve os
meus queridos e saudosos avós Manoel Moreira e Mariinha Rocha!
Brasília,
em 27 de novembro de 2024
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