domingo, 17 de novembro de 2024

Pobre mentalidade?

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, uma pessoa se posiciona em palanque para verberar para plateia enlouquecida, tendo pronunciado o seguinte discurso, verbis:O Brasil é preto,  é veado, é sapatão, é travesti, é bissexual. O Brasil é nosso!”.

Enquanto isso, a multidão responde ao meio de gritos e aplausos, certamente aclamando em aprovação as palavras mais do que bestiais e depravadas.     

Somente em um país de mentes medíocres seja possível se vangloriar em ser espúria da sociedade, como forma altruísta de ser, em nítido desprezo à dignidade do ser humano.

Onde se viu tanta euforia em autonominar-se o resíduo da impureza da sociedade, em máxima ostentação de grandeza conquistada com muito orgulho, que, ao contrário, somente expõe a indignidade de segmento da sociedade que se inferioriza por suas atitudes de notória vulgarização como ser humano o mais vil possível, se houvesse possibilidade de conotação com a supremacia da civilização?

Essa forma de comportamento apenas mostra forte desvio de mentalidade completamente enviesada da normalidade social, na tentativa de imposição, no seio da sociedade, de sentimento que em nada condiz com os salutares princípios de civilidade e humanismo.

Salve, em sentido contrário, a extrema riqueza da inteligência humana, que consegue enxergar em sentimento de visível vulgaridade, elementos capazes de se satisfazer comparativamente ao nível rasteiro de involução social, mostrando, sem qualquer constrangimento, a completa falta de sensibilidade humana, que precipita em se conduzir pelo caminho da vileza como forma de defesa de seus princípios deformados de convivência com a sociedade.

É preciso se reconhecer que se trata do emprego do livre-arbítrio, onde se permite que o homem possa se expressar livremente, sob todos os assuntos, como atitude, crença religiosa e opção de vida que desejar, mas é muito estranho que se faça opção por algo que condiz com a degradação humana, como se fosse o contrário, em forma de elevação da humanidade, como parece ser o contrário.

É incrivelmente estranha a preferência de vida exaltada no contexto da depravação, como forma de orgulho, quando isso é apenas censurável sob o direito de manifestação, por ser visivelmente estranhável que se defendam modos e costumes inversamente à dignidade social.

Enfim, cada cabeça, uma sentença, porque é exatamente assim que caminha a humanidade, com as suas virtudes e preferências sociais que satisfaçam seus modos de vida, no seio da sociedade cada vez mais em verdadeiro perdida nesse mundão de Deus, conforme mostram os fatos do dia a dia.

Salvem-se quem puder e, evidentemente, se tiverem inteligência suficiente…

Brasília, em 17 de novembro de 2024

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