sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Viva a vida!

 

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição que garante o direito à vida do feto e implicitamente criminaliza a prática do aborto, no Brasil, porque ela cria situação jurídica para assegurar a vida.

A PEC foi aprovada por aquela comissão, por 35 votos a 15, sem especificar em que circunstâncias a constitucionalização da "vida desde a concepção" deve ser lida como proibição ao aborto e isso respeita o princípio essencial da vida.

Na concepção dos progressistas, essa PEC pode significar o fim do aborto legal, pode aumenta a mortalidade materna, visto que, na prática, ela tem potencial para inviabilizar o aborto mesmo quando a gravidez representa risco de morte para a mãe. 

Progressistas alegam que o texto da PEC é vago o bastante para criar guerra de versões, diante da falta de clareza sobre suas consequências reais para as mulheres que têm garantido, por lei, o aborto, no Brasil.

A PEC em discussão foi proposta em 2012, tendo por finalidade se alterar o texto do artigo 5° da Constituição, para se incluir a expressão "vida desde a concepção", na parte que fala sobre "a inviolabilidade do direito à vida".

Para os movimentos pró-descriminalização do procedimento, a proposta é uma sentença de morte no caso de risco de vida para a gestante, porque "Ela cria uma confusão jurídica que certamente vai aumentar a mortalidade materna".

Uma especialista sobre o aborto esclareceu que a gravidez ectópica, se dá quando o embrião se fixa fora do útero e que pode ser letal.

Ness situação, "O médico não sabe se interrompe a gestação, que é inviável, ou se deixa ela continuar até o limite em que vai romper a trompa, porque não sabe se salva a vida da mulher ou do embrião.".

Uma médica disse que a aprovação da PEC pode piorar o cenário que já é ruim, porque, "Hoje, 30% das mortes maternas são causadas por condições pré-existentes que pioram com a gravidez, e que por isso teriam indicação clínica de interrupção.".

O Código Penal brasileiro prevê punição a quem realiza e a quem se submete à técnica do aborto, salvo em três hipóteses, como risco para a mãe, estupro ou feto anencéfalo.

O certo é que o aborto é forma monstruosa de se matar criança inocente, quer autorizada legalmente ou não.

É preciso se entender que o aborto se processa normalmente pelas modalidades violentas de sucção, esquartejamento, por assistolia fetal, em casos mais tardios.

Em todos os casos de eliminação da vida, é preciso matar e, antes disso, torturar o feto até a morte, em procedimento bastante selvagem e cruel com o feto.

Há ressalvas para o aborto, mas somente nos casos de comprovado risco de vida da mulher, em que o procedimento cruel passa a ser inevitável e aceitável, por caracterizar irremediável situação de extrema necessidade.

A verdade nua e crua mostra a realidade da existência da vida, quando a gravidez põe em indiscutível perigo a vida materna, em que a preferência é de quem já está vivendo em perfeitas condições, que é a mãe, porque, neste caso, a mãe também pode morrer, porque o filho já tem a sentença de morte.

A verdade é que qualquer assunto que verse sobre o aborto tende a polemizar e juntar opiniões divergentes, a favor e contrárias, o que é natural, porque se trata de assunto que interessa à solidificação de ideologias, tanto de direita como de esquerda.

Não é que, com a PEC, nada muda, porque o seu texto tem o propósito de assegurar o direito à vida que existe no feto, em especial para se afirmar, de forma explícita, que ele deve ser considerado como ser humano, tendo o deito de viver desde a concepção, e também de se dizer que é crime sim a sua eliminação pela terrível monstruosidade do homem.

Não faz o menor sentido se ignorar essa realidade de que o homem tem o direito de abortar o feto o momento que bem entender, não levando em conta que ele tem vida sim e precisa ser respeitada tal qual se respeita a vida das pessoas grandes.

É essa a verdade que vem sendo desprezada, porque o homem acha natural abortar o ser inocente e indefeso, porquanto muitos monstros passam por cima dos direitos dele.

A PEC em discussão tem o condão de deixar claro que o feto tem vida e quem investe contra ela pratica crime bárbaro e tem que responder por seu ato criminoso.

 A verdade é que Deus deu a vida ao homem e aos animais e, por via da sua dignidade, é precisa que haja integral respeito desde o seu princípio, a partir da concepção, quando começa a vida.

Brasília, em 29 de novembro de 2024

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