Diante de crônica da minha autoria versando sobre a violência praticada
no futebol, por atleta brasileiro, uma pessoa disse o seguinte: “Por ter
sido diferente de tudo isso, Pelé é o Rei do Futebol, reconhecido mundialmente.”.
Em resposta, eu disse que, sem margem de dúvida, o rei Pelé é caso à
parte, porque a sua majestade tinha finesse até no momento de bater no
adversário.
Lembro-me da mãozada, pesada mesmo, na cara de jogador português, na
Copa de Futebol de 1966, de tão sutil que o juiz sequer vil e mostra que o
maior jogador de futebol de todos os tempos também não era santinho em campo.
Aliás, é preciso que se diga que, embora possa ter sido pesado castigo
para o jogador, seria interessante que não somente o jogador favorito ao último
prêmio da Bola de Ouro, mas todos os jogadores deveriam tomar como lição essa
decisão encaixada como exemplo, de incluir o quesito violência no mérito para a
concessão do título de melhor jogador.
Nesse caso, os jogadores em geral devem refletir sobre a importância de
prezar e respeitar a dignidade e a integridade física e psicológica de seus
adversários, que são essenciais requisitos no bom e salutar relacionamento
entre os atletas.
Convém lembrar o ditado popular segundo o qual o mal traz o bem e é
nessa perspectiva que a mudança de destino do prêmio possa servir de excelente
exemplo, principalmente para o seu perdedor.
O deus do futebol oriente as consciências dos grandes jogadores de
futebol, para que eles somente tenham atitudes de verdadeiros atletas,
inclusive nos estrito respeito aos seus pares, nas disputas desportivas.
Brasília, em 29 de outubro de 2024
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