segunda-feira, 11 de novembro de 2024

O sermão

 

Conforme mensagem que circula nas redes sociais, um famoso sacerdote critica, com bastante veemência, o comportamento dos cristãos que apoiam os políticos da esquerda, que jamais existiriam como representantes do povo sem os votos dos religiosos, por ele entender que estes são maioria dos eleitores brasileiros e não poderiam votar em pessoas que defendem princípios contrários aos ensinamentos do Evangelho de Jesus Cristo, que é diametralmente contrário à filosofia das trevas. 

O sermão desse corajoso religioso nos convida à reflexão, em especial quanto ao verdadeiro descaminho político que teria seguido a Igreja Católica, que não tem o menor pudor em se alinhar à ideologia que defende completa revolução de ideias demoníacas, em forma de maldades evidentemente contrárias aos princípios humanitários e de civilidade.

Sim, porque os verdadeiros católicos, em superioridade de votos do que o restante dos brasileiros, seriam mais do que suficientes para não elegerem os políticos que advogam as filosofias contrárias aos princípios do Evangelho de Jesus Cristo, que tem como base a preservação da  moralidade e da integridade da família, na linha dos bons costumes e princípios contrários à degradação que é defendida por políticos apoiados pela Igreja Católica, em situação completamente incompatível com a destinação institucional dessa importante instituição religiosa.

Como não poderia ser diferente, quase a integralidade dos fatos abordados pelo religioso que aparece no vídeo tem a minha concordância, por haver perfeita harmonia com a realidade do que está acontecendo em forma de degradação dos princípios ínsitos da Igreja Católica, que são realmente os pilares da família de Jesus Cristo.

Não obstante, sou obrigado a confessar que discordo do ponto em que o religioso defende que os cristãos não devam obedecer às regras contrárias aos princípios defendidos pela Igreja Católica.

Na verdade, isso não condiz exatamente com país comandado por socialistas, como o Brasil, cujo governante não tem essa de respeitar as crenças religiosas, em que pese se tratar de direito assegurado na Constituição brasileira, porque as regras ditadas pelo governo socialista estão acima da Lei Maior do país, segundo a conveniência e a interpretação socialistas contrárias ao Evangelho de Jesus Cristo.

Seria mais importante que o religioso pudesse não somente criticar, com veemência, como assim ele fez muito corajosamente, porque é preciso que alguém tenha consciência para expor o que não convém para o crescimento e a evolução da família e da humanidade, mas também orientar de forma construtiva e pedagógica os cristãos, sem tentar contestar radicalmente, diante das imprevisíveis consequências.

Ou seja, o religioso precisa encontrar melhor técnica de contestação, se possível, por meio de liderança política ou religiosa, em forma de mobilização da sociedade e jamais na maneira recomendada por ele, de simplesmente não cumprir o que vier a contrariar os princípios sagrados inerentes aos bons costumes.

Enfim, não resta a menor dúvida de que, a depender das autoridades da Igreja Católica, tudo indica que a situação tende a se agravar em forma da degradação progressiva dos princípios sagrados que consolidavam a integridade da família, à vista da sua plena aderência à filosofia das trevas, que são compatíveis com as práticas demoníacas.

Seria conveniente que o religioso, que demonstra elevados conhecimentos sobre política e normas religiosas, a par de ainda pregar rejeição aos atos contrários ao Evangelho de Jesus Cristo, tenha a iniciativa de pregar ensinamentos capazes de orientações aos cristãos para evitarem o apoio a  políticos da esquerda, com o seu voto, uma vez que isso se coaduna mais especificamente com os ensinamentos da Igreja Católica. 

Brasília, em 11 de novembro de 2024

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