Hoje, 22 de fevereiro de 2020, é a data da comemoração
do natalício da memorável professora Maria do Céu Fernandes, a quem me dirigir
para parabenizá-la e ainda dizer que rogo sempre a Deus pela preservação e continuidade
da sua longa vida, abençoada com as graças celestiais da bondade, da saúde, do
amor e da felicidade.
É sempre com carinho e prazer que me refiro à professora
Maria do Céu Fernandes, porque me vem à mente boas lembranças dos tempos de quando
eu fui seu aluno, no sempre inesquecível então Grupo Escolar Jovelina Gomes,
nos idos anos do início da década de sessenta, em que eu jamais poderia
imaginar que aqueles instantes seriam tão marcantes na minha vida, considerando
a dureza do ensino imposta por aquela jovem, inteligente, bonita, severa
professorinha (no bom sentido) do primário, que exigia o máximo dos alunos e
isso correspondia exatamente à forma de aluno do meu perfil, que sempre
agradecia às suas lições com as melhores notas da sala, em todas as matérias.
O meu carinho de agradecimento à professora Maria
do Céu Fernandes começou quando dediquei o meu vigésimo sétimo livro a ela,
onde eu descrevi um pouco sobre o que eu ainda me lembrava da mestra austera e muito
competente na maneira como ensinava, que tanto contribuiu para ajudar o início
de estudante aplicado, que soube haurir, para o seu bem, os ensinamentos de
qualidade, na mesma linha das demais professora do seu tempo.
“DEDICATÓRIA
Dedico este livro, com sublime carinho, à
inesquecível professora Maria do Céu Fernandes, que foi uma de minhas primeiras
orientadoras nos primórdios da minha trajetória estudantil, quando frequentei o
curso primário, no sempre amado Grupo Escolar Jovelina Gomes, na cidade de
Uiraúna (PB). Lembro-me com bastante lucidez, daquela figura com o misto de
ternura e de carisma, porque tinha o dom de ser durona e até inflexível no seu
método de ensino da época, mas era doce e elegante na forma como explicava as
aulas, com a didática que cativava e estimulava os alunos. No meu caso, posso
afirmar que o seu método professoral muito contribuiu para que eu fosse aluno
exemplar, porque sempre consegui boas notas e o seu apreço, graças à sua
dedicação especial por aqueles que se esforçavam e demonstravam interesse nas
suas aulas. É com enorme gratidão que reconheço a sua prestimosa contribuição à
minha formação educacional, em especial por eu ser hoje apaixonado pela arte
literária, sabendo que o começo teve a fecunda contribuição de muitas
professoras do citado educandário, todas merecedoras de meus especiais carinho
e agradecimento.”.
Depois disso, na homenagem que prestei
ao Grupo Escolar Jovelina Gomes, voltei a devotar meu carinho de agradecimento à
professora Maria do Céu Fernandes, quando comecei a crônica fazendo bonita alusão
exatamente aos bons momento do início das aulas, com a tradicional chamada dos
alunos, nestes termos: “Começo o texto fazendo as vezes de uma professora da
minha época de estudos no Grupo
Escolar Jovelina Gomes, proferindo a chamada dos alunos de minha turma, pela
ordem alfabética da lista, como era do costume e conforme escrito o nome abaixo
de uma fotografia antiga, começando pela professora, ipsis litteris: Profª Maria do Céu Fernandes, Antonio Adalmir, Bubu de Alcione, Demar,
Erocilma, Graça de Nego Véi, Loria, Nelton, Neném de Seu Dé, Nêumanne Pinto,
Neuzani, Nilton e Vandil (outras pessoas constaram da fotografia, mas não há a
indicação de seus nomes e eu não tinha como identificá-los, infelizmente). “.
A propósito, trago à colação, linda mensagem de
agradecimento que recebi dela, por ocasião da homenagem prestada no citado educandário, que tem o teor
a seguir: “Mensagem
de agradecimento Caro Antônio Adalmir! Sinto-me honrada e feliz, pela forma
carinhosa como você me homenageia quando da dedicatória a minha pessoa de mais
um livro de sua autoria “OS FATOS DO COTIDIANO”, isto muito me honra, aumenta
minha autoestima e ensina a continuar. Jamais esquecerei este momento
indescritível, único e feliz! O coração pulsa de emoção neste momento carregado
de gratidão. Aqueles distantes anos compartilhados na década de 60, não
significaram o fim da vivência escolar, comprovando que o vínculo
professor/aluno é indestrutível. Continue amando seu ofício com todo o empenho,
sempre perseguindo fazer o melhor. Seja fascinado pelo que realizas, sem deixar
de sonhar. Tudo que fica pronto na vida, foi construído antes na alma. Vejo que
a marca da generosidade continua viva neste coração, que em meio a tantas
adversidades continua sendo exemplo de superação, simplicidade e criatividade. José
Américo de Almeida quando numa oportunidade como esta, assim se expressou: ‘bem
podeis avaliar minha alegria vendo a inteligência paraibana florescer e eu
sendo parte nesta floração, tenho meus canteiros e neste momento minhas mãos se
perfumam colhendo flores’. Num gesto de agradecimento e gratidão aqui deixo o
meu muito obrigada! Maria do Céu Fernandes. Uiraúna, fevereiro de 2018”.
Diante
de agradecimento vindo d’alma dela, só me restou dizer o que o meu coração
pediu naquele momento, nas seguintes termos: “Minha sempre lembrada, com muito
carinho, professora de infância, Maria do Céu Fernandes, o que disse sobre a
senhora é puro sentimento que guardo no meu coração, como sendo uma das pessoas
que forjaram em mim a imperiosa necessidade da busca do saber e do conhecimento
e isso para mim só tem o preço da gratidão, que jamais se apaga em minha mente,
nem no meu coração. Fiquei muito feliz de ter encontrado minha ex-professora
muito mais jovem do que eu, não é uma maravilha? Não que eu quisesse que a
senhora estivesse acabada, mas o tempo é inexorável, não é mesmo? Já publiquei
uma crônica sobre a homenagem e agora estou escrevendo outra. Adivinhe se tem o
nome de professora famosa de minha infância? No mais, me sinto muito feliz
de a senhora ter recebido com carinha o gesto símbolo da minha
verdadeira gratidão. Muito obrigado por sua atenção. Forte abraço de carinho.
Antonio Adalmir Fernandes. Uiraúna, em fevereiro de 1918.”.
Não há a menor dúvida de que são
marcantes e maravilhosas as lembranças de minha passagem pelo Grupo Escolar
Jovelina Gomes, onde tive a sorte de aprender as primeiras lições de cidadania
e principalmente de saber e educação, que certamente se tornaram o alicerce
robusto e seguro para que, além de sucesso na vida, eu conseguisse, na velhice,
ser amante da arte literária, sendo autor de exatos 43 livros e posso dizer que
tudo isso teve a contribuição de excelentes professoras e professores, entre os
quais a querida lembrada professora Maria do Céu Fernandes.
Mais
uma vez, meu coração bate palmas de alegrias por ocasião do aniversário de uma
das professoras que marcaram muito a minha vida, pelo valoroso ensinamento proferido
pela mestra Maria do Céu Fernandes, cujo legado eu retribuo com carinho, por ocasião
do seu aniversário, augurando que meu gesto de reconhecimento à sua dedicação seja
o conforto de vida bastante longa, com as bênçãos divinas da harmonia, da
saúde, da sabedoria, da felicidade, do amor...
Brasília, em 22 de fevereiro de 2020
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