Diante
da publicação da crônica da minha lavra, intitulada “Um grito de socorro pela Hospital
Regional de Uiraúna”, no prestigiado portal Cofemac, presto homenagem de
agradecimento ao competente comunicador de Uiraúna, senhor Fábio, que, mais uma
vez, prestigia o povo da minha querida terra natal com a divulgação desse
importante texto, que já foi consagrado como verdadeiro apelo ao resgate à
dignidade do dever cívico de reivindicação dos direitos de cidadania.
Queira
Deus que a minha mensagem declaratória de abandono da saúde pública de Uiraúna,
em relação ao desejável para o conforto da população, possa correr mundos e
consiga chegar à consciência mais remota dos homens públicos e das autoridades incumbidas
de zelar e cuidar da saúde pública do povo dessa cidade, bem como das
autoridades do Estado da Paraíba e do Brasil, para que eles finalmente decidam
se sensibilizar para as reais dificuldades por que passa o sofrido povo dessa
cidade, por força da omissão, do desprezo e da irresponsabilidade por parte de
quem já deveria ter providenciado, há muito tempo, a construção do Hospital
Regional de Uiraúna.
É
mais do que evidente que a aludida obra depende exclusivamente da boa vontade e
do interesse dos políticos influentes da região, que, ao contrário, dão provas
absolutas do seu descaso para com assunto de extrema importância para o povo
que sacrifica a própria vida, quando adoece, diante da inevitável necessidade de
se deslocar para outras localidades, em verdadeiro estágio de mendicância ao
atendimento da saúde pública.
A
verdade é que uma cidade do porte de Uiraúna já deveria contar, há bastante
tempo, com hospital que pudesse propiciar conforto e tranquilidade para população
desamparada e desprezada, em termos de imprescindível assistência
médico-hospitalar.
É
preciso que se diga, com muita clareza e com toda sinceridade, que não se
consegue um hospital público sem que não haja o devido empenho das autoridades
constituídas, porque somente elas têm competência para se dirigir aos órgãos,
aos ministérios pertinentes e às autoridades governamentais, incluídos os
parlamentares, com condições institucionais da viabilização e liberação dos
recursos orçamentários necessários à construção de um hospital, mas é preciso
que haja projetos concernentes ao empreendimento.
Ou
seja, é preciso que haja todo interesse na concepção de obra de tamanha
magnitude, de modo que a boa vontade dos homens públicos incumbidos da
assistência à saúde pública da cidade esteja em sintonia com a consciência
sobre a sua importante responsabilidade para trabalhar com vistas à satisfação
do anseio da população, quanto ao atendimento das questões plenas da saúde
pública.
Ao
que tudo indica, é preciso que a população de Uiraúna promova, o mais
rapidamente possível, o despertar dessa consciência por parte das autoridades
pertinentes, não permitindo que elas continuem se fazendo de moucas e ausentes aos
reclames da sociedade por justa causa da maior relevância social,
principalmente por se referir à assistência à saúde pública, que é dever constitucional
e prioritário do Estado, na prestação de serviços pertinentes ao bem-estar dos brasileiros.
Brasília,
em 29 de janeiro de 2020
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