Acabei
de constatar, em rede social, um compartilhamento da minha crônica que apela,
de forma desesperada, pela construção do Hospital Regional de Uiraúna, Paraíba,
e senti muita tristeza no coração, por perceber que somente uma ou outra
criatura ainda faz questão de lembrar o ingente esforço que se quis dar à causa
das mais nobres que abracei em nome dos meus queridos conterrâneos.
Ou
seja, não se ouviu, por parte dos homens públicos, sim aqueles que pedem voto
aos eleitores de Uiraúna, precisamente por ocasião das eleições, se
apresentando como sendo a criatura mais bondosa, generosa da face da Terra,
pedindo voto e prometendo mundos e fundos, a mínima manifestação de que teria
entendido perfeitamente a mensagem que procurei ser a mais didática, a mais
clara possível, em termos pedagógicos, para que não restasse a mínima dúvida
sobre o clamor da população de Uiraúna, extremamente carente de saúde pública,
na forma de unidade hospitalar, em condições de prestar os primeiros socorros e
os atendimentos básicos e indispensáveis que os brasileiros têm direito, por
força de previsão constitucional.
Força,
povo da amada Uiraúna! Desperta dessa terminal e condenável letargia que tanto
prejudica a defesa de seus interesses e dá bravo grito de repúdio aos
enganadores e sanguessugas da boa vontade da população desassistida e
abandonada dessa cidade, em termos da prestação dos serviços públicos de incumbência
do Estado, em especial no que tange à saúde pública, que é dever constitucional
considerada prioritária do poder público aos brasileiros, inclusive aos
uiraunenses, que têm a sagrada obrigação cívica de lutar, com unhas e dentes,
na busca da conquista de seus lídimos direitos.
O
que não pode é simplesmente ficar quietinho esperando pelo visível, definitivo
e injustificável descaso demandado pela má vontade dos impiedosos homens
públicos que se beneficiam costumeiramente dos votos dos ingênuos eleitores
mais do que fiéis a eles, que dão como agradecimento, em contraprestação, a indiferença
à dramática e terrível situação referente à prestação dos serviços referentes à
saúde pública, que é da maior gravidade para o povo carente, que, em termos de
voto, tem o mesmo valor, embora com maior peso, por se tratar de maior
quantidade de eleitores, do que os votos de quem não precisa tanto da
assistência médico-hospitalar.
Trata-se
de questão da maior relevância para o povo de maior carência de assistência da
saúde pública, que não pode ficar sem urgente resposta, ante a gravidade
exposta à saciedade, mas, infelizmente, o que se percebe, de forma cristalina,
é o estrondoso silêncio, de arrebentar os tímpanos dos moucos (se é que eles os
têm, por ser força de expressão, como forma se mostrar indignação, diante das
enormes apatia, omissão e irresponsabilidade ao caso), posto que o grito de
alerta já foi dado com bastante nitidez e de forma muito clara sobre a desgraça
que se abate sobre os frágeis ombros das pessoas que precisam diariamente da
prestação de saúde pública.
O
que se nota, infelizmente, é que nem mesmo uma pena fora movida, diante do estrondoso
apelo feito por mim, no sentido da solidariedade em apoio ao movimento
considerado da maior importância em relação à causa que não se permite mais
continuar sem urgente providência por parte de quem se considera digno de ser
chamado homem público de verdade, que merece o devido respeito e se acha capaz
de olhar nos olhos do eleitor, para, interessadamente, pedir voto dele, que constitui
exatamente o povo calejado e sofrido de Uiraúna e das regiões com potencial de
contribuir para a costumeira eleição de quem se esconde neste momento especial
em que se implora por que ele apareça e se digne a dizer que pode e tem
disposição cívica para lutar pela construção do Hospital Regional de Uiraúna.
Apelam-se
pelo aparecimento, o mais rapidamente possível, dos verdadeiros e dignos homens
públicos com capacidade, coragem e disposição para defenderem essa causa da
maior justeza e importância para o povo carente de saúde pública de Uiraúna, no
sentido de se empenharem na defesa da alocação de verbas necessárias à
construção e à manutenção do cogitado hospital, por ser apenas a consecução de
legítimo direito do povo daquela cidade, que merece tratamento de dignidade igual
ao que já vem sendo feito com relação à boa parte dos brasileiros.
Brasília,
em 19 de fevereiro de 2020
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