segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Publicação do meu 43º livro


Meu coração se revitaliza em festa, com o transbordo de muita felicidade, diante do anúncio da conclusão de mais uma importante obra literária que se junta à minha coleção de livros, constituindo motivação maior para a continuidade da vida, ante a compreensão que tenho de que Deus me deu o dom do amor para escrever meus singelos textos, dizendo o que sinto sobre os fatos da vida, que, em boa parte, vêm merecendo  a aprovação, o incentivo e o carinho de leitores que se devotam em apoiamento ao que escrevo.
Aproveito o ensejo para agradecer a magnanimidade de Deus, pela dádiva da abundante inspiração para escrever e elaborar as minhas crônicas, a evidenciar a graça que sempre tem acontecido com o surgimento de mensagens que são a razão maior da vazão às ideias colocadas no papel, que me fazem felizes e me animam ao envolvimento continuado e permanente, para o deleite pessoal e o teste da tolerância de seguidores à espreita de novos textos que possam atender ao seu gosto pela leitura.
Diante dessa perspectiva, digo que a enorme motivação para escrever tem sido o combustível que me anima a viver com a alegria de tentar, com incansável insistência, organizar ideias e resumi-las em palavras, crônicas e livros, vivendo momentos maravilhosos em cada instante da vida, exatamente por eu puder me inserir nesse maravilhoso mundo mágico propiciado pela sublime arte de mexer e trabalhar continuamente com as letras, fato que me ajuda a sentir que meu coração bate forte e em permanente estado de graças, por ser merecedor do majestoso presente dos deuses da literatura à minha pessoa.
Trata-se do meu 43º livro, que tem o título “Escopamento de fatos”, o qual versa, como de costume, sobre a análise de fatos da vida, na forma como gosto de interpretá-los, com destaque para as matérias mais importantes do cotidiano, evidentemente sob o meu prisma de avaliação.
Importa enfatizar que a análise do noticiário político-administrativo merece forte realce nas minhas crônicas, que é também o foco natural da mídia, diante das calorosas discussões sobre os projetos e as reformas de interesse da sociedade.
São muitos os assuntos modelados e analisados diariamente por mim, compreendendo a abordagem, o esclarecimento e a opinião pessoal, sempre enfocados com minúcia e imparcialidade, envolvendo temas da atualidade, normalmente com relevância para a sociedade.
Como já foi institucionalizada a dedicatória nos meus livros, tenho enorme alegria de prestar carinhosa e merecida homenagem a uma personalidade considerada muito importante na vida de Uiraúna, Paraíba, que é digna do resgate que faço da sua lembrança, nestes momento e local especiais.
É com muita satisfação que digo que a pessoa homenageada é especial e merecedora da minha admiração, por ter conquistado o respeito e o carinho de seus conterrâneos, ante o seu legado memorável e substancial de amor e dedicação às causas de interesse do desenvolvimento de Uiraúna e isso justifica perfeitamente a homenagem que faço, neste momento, com sublime merecimento, a um dos maiores cidadãos que conheci, na minha vivência na amada terra natal.
Sem dúvida, trate-se de pessoa brilhante e inesquecível, que demonstrava ter o domínio de grandes inteligência e sabedoria, que foram colocadas espontaneamente à disposição de seus patrícios, sem a exigência de recompensa alguma.
Este livro é dedicado, com muita honra, ao pioneiro e famoso “engenheiro” mecânico Zéu Fernandes, em nome da gratidão pessoal, por ele ter servido, de maneira incansável, à minha terra natal, em tudo que estivesse ao seu alcance, sendo merecedor do reconhecimento e da gratidão não somente meus, mas também dos uiraunenses.
A fotografia da capa do livro em apreço mostra momento de muita e rara beleza de instantâneo do céu da Escola de Especialistas de Aeronáutica, situada na cidade de Guaratinguetá, São Paulo, educandário onde tive a honra de me formar Sargento da Força Aérea Brasileira.
Eis a seguir a citada dedicatória registrada, com muito carinho, no meu 43º livro:
                                        DEDICATÓRIA
É com enorme alegria que dedico este livro ao cidadão Zéu Fernandes (in memoriam), considerado o melhor “engenheiro” mecânico de Uiraúna, Paraíba, nas décadas de trinta a sessenta, a quem se atribui muitas invenções importantes, que eram colocadas a serviço do homem. Veio à mente a prestação de singela homenagem à memória de brilhante homem público daquela cidade, que foi realmente notável profissional, com destacada inteligência, voluntariamente posta ao benefício de seus contemporâneos. Ele tinha inteligência exuberante e muito acima da média do Homo Sapiens, sendo dotado de invejável capacidade para desenvolver projetos altamente sofisticados e ambiciosos da sua época, sempre classificados como revolucionários para seu tempo, onde a tecnologia não tinha os avanços desejáveis, principalmente no que refere às facilitações para as invenções, em termos de materiais inerentes aos produtos disponíveis da atualidade. Zéu se mostrava curioso e interessado em desenvolver ideias inovadoras, cujo produto pudesse resultar em algo útil para a humanidade, sendo que a sua seara de atuação sempre foi a engenharia mecânica, que era a sua principal paixão que movia seus sonhos de inventor irrequieto e bem sucedido, com destaque para o completo domínio dos meandros dos motores. Lembro-me, como se fosse no presente, que o motor da luz, que parecia muito mais tremenda geringonça, pelo tamanho e enormidade de suas peças, conexões e mangueiras, estava em constantes e permanentes manutenção e consertos, sendo que muitas das quais precisavam ser feitas ou retificadas somente por ele ou por sua orientação, que contava com o competente adjutório do mestre Cabrinha, também de inesquecível memória. Somente Zéu tinha condição de entender o métier e formular as peças daquele gigantesco motor da luz, em substituição às antigas. Ele é lembrado por usa eficiente escopadeira de arroz, que deve ter sido concebida por força da sua genialidade, a quem a população de Uiraúna recorria para limpar a casca daquele precioso e saboroso grão. Zéu era famoso por possuir a famosa fubica da marca Ford, que desfilava garbosamente nas largas e vazias ruas de Uiraúna, sendo importante meio de transporte para quem pudesse pagar os serviços do taxista pioneiro da cidade. Lembro-me também, e com entusiasmo, que ele incursionou no mundo do ilusionismo, ao aprender e aplicar a técnica do hipnotismo, em que ele juntava pessoas para hipnotizar quem permitisse, deixando as pessoas encantadas e boquiabertas com a sua extraordinária sabedoria, por conseguir controlar a mente humana. Diz-se até que ele teria sido autor de motor automotivo movido à água, fato este que não foi do meu tempo nem do meu conhecimento, mas é bem provável que ele tenha alcançado tamanha façanha, diante das suas extraordinárias sabedoria e capacidade criativas próprias da impulsividade dos grandes gênios inventores. É indiscutível que Zéu Fernandes foi uiraunense de grande prestígio, por seu amor ao povo de Uiraúna, a quem estava sempre a serviço dele, com a sua disposição para ajudar em tudo que fosse possível, tendo deixado importantíssimo legado de inteligência ímpar, além de muitas e belas histórias marcantes e interessantes. Zéu Fernandes é merecedor do reconhecimento como pessoa que contribuiu efetivamente para o progresso de Uiraúna, ante a sua notável obra, tanto material como de amor verdadeiro às causas do povo. Ao saudoso professor Pardal, rendo merecidas, embora simplórias, homenagens de agradecimento por tudo que ele contribuiu em forma de genialidade, dedicação e amor ao povo da amada Uiraúna.”.
Com o meu muito obrigado.
Brasília, em 17 de fevereiro de 2020

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