Meu coração se revitaliza em festa, com o transbordo de muita felicidade,
diante do anúncio da conclusão de mais uma importante obra literária que se junta
à minha coleção de livros, constituindo motivação maior para a continuidade da
vida, ante a compreensão que tenho de que Deus me deu o dom do amor para escrever
meus singelos textos, dizendo o que sinto sobre os fatos da vida, que, em boa parte,
vêm merecendo a aprovação, o incentivo e
o carinho de leitores que se devotam em apoiamento ao que escrevo.
Aproveito o ensejo para agradecer a magnanimidade de Deus, pela dádiva da
abundante inspiração para escrever e elaborar as minhas crônicas, a evidenciar
a graça que sempre tem acontecido com o surgimento de mensagens que são a razão
maior da vazão às ideias colocadas no papel, que me fazem felizes e me animam ao
envolvimento continuado e permanente, para o deleite pessoal e o teste da
tolerância de seguidores à espreita de novos textos que possam atender ao seu gosto
pela leitura.
Diante dessa perspectiva, digo que a enorme motivação para escrever tem
sido o combustível que me anima a viver com a alegria de tentar, com incansável
insistência, organizar ideias e resumi-las em palavras, crônicas e livros, vivendo
momentos maravilhosos em cada instante da vida, exatamente por eu puder me inserir
nesse maravilhoso mundo mágico propiciado pela sublime arte de mexer e
trabalhar continuamente com as letras, fato que me ajuda a sentir que meu coração
bate forte e em permanente estado de graças, por ser merecedor do majestoso
presente dos deuses da literatura à minha pessoa.
Trata-se do meu 43º livro, que tem o título “Escopamento de fatos”, o
qual versa, como de costume, sobre a análise de fatos da vida, na forma como
gosto de interpretá-los, com destaque para as matérias mais importantes do cotidiano,
evidentemente sob o meu prisma de avaliação.
Importa enfatizar que a análise do noticiário político-administrativo merece
forte realce nas minhas crônicas, que é também o foco natural da mídia, diante
das calorosas discussões sobre os projetos e as reformas de interesse da sociedade.
São muitos os assuntos modelados e analisados diariamente por mim, compreendendo
a abordagem, o esclarecimento e a opinião pessoal, sempre enfocados com minúcia
e imparcialidade, envolvendo temas da atualidade, normalmente com relevância
para a sociedade.
Como já foi institucionalizada a dedicatória nos meus livros, tenho enorme
alegria de prestar carinhosa e merecida homenagem a uma personalidade
considerada muito importante na vida de Uiraúna, Paraíba, que é digna do resgate
que faço da sua lembrança, nestes momento e local especiais.
É com muita satisfação que digo que a pessoa homenageada é especial e
merecedora da minha admiração, por ter conquistado o respeito e o carinho de
seus conterrâneos, ante o seu legado memorável e substancial de amor e dedicação
às causas de interesse do desenvolvimento de Uiraúna e isso justifica
perfeitamente a homenagem que faço, neste momento, com sublime merecimento, a
um dos maiores cidadãos que conheci, na minha vivência na amada terra natal.
Sem dúvida, trate-se de pessoa brilhante e inesquecível, que demonstrava
ter o domínio de grandes inteligência e sabedoria, que foram colocadas espontaneamente
à disposição de seus patrícios, sem a exigência de recompensa alguma.
Este livro é dedicado, com muita honra, ao pioneiro e famoso “engenheiro”
mecânico Zéu Fernandes, em nome da gratidão pessoal, por ele ter servido, de
maneira incansável, à minha terra natal, em tudo que estivesse ao seu alcance,
sendo merecedor do reconhecimento e da gratidão não somente meus, mas também dos
uiraunenses.
A fotografia da capa do livro em apreço mostra momento de muita e rara beleza
de instantâneo do céu da Escola de Especialistas de Aeronáutica, situada na
cidade de Guaratinguetá, São Paulo, educandário onde tive a honra de me formar
Sargento da Força Aérea Brasileira.
Eis a seguir a citada dedicatória registrada, com muito carinho, no meu
43º livro:
“DEDICATÓRIA
É com enorme alegria que dedico este livro ao cidadão Zéu Fernandes (in
memoriam), considerado o melhor “engenheiro” mecânico de Uiraúna, Paraíba, nas décadas
de trinta a sessenta, a quem se atribui muitas invenções importantes, que eram
colocadas a serviço do homem. Veio à mente a prestação de singela homenagem à memória de
brilhante homem público daquela cidade, que foi realmente notável profissional,
com destacada inteligência, voluntariamente posta ao benefício de seus
contemporâneos. Ele tinha inteligência exuberante e muito acima da média do
Homo Sapiens, sendo dotado de invejável capacidade para desenvolver projetos
altamente sofisticados e ambiciosos da sua época, sempre classificados como
revolucionários para seu tempo, onde a tecnologia não tinha os avanços
desejáveis, principalmente no que refere às facilitações para as invenções, em
termos de materiais inerentes aos produtos disponíveis da atualidade. Zéu se
mostrava curioso e interessado em desenvolver ideias inovadoras, cujo produto
pudesse resultar em algo útil para a humanidade, sendo que a sua seara de
atuação sempre foi a engenharia mecânica, que era a sua principal paixão que
movia seus sonhos de inventor irrequieto e bem sucedido, com destaque para o
completo domínio dos meandros dos motores. Lembro-me, como se fosse no
presente, que o motor da luz, que parecia muito mais tremenda geringonça, pelo
tamanho e enormidade de suas peças, conexões e mangueiras, estava em constantes
e permanentes manutenção e consertos, sendo que muitas das quais precisavam ser
feitas ou retificadas somente por ele ou por sua orientação, que contava com o
competente adjutório do mestre Cabrinha, também de inesquecível memória.
Somente Zéu tinha condição de entender o métier e formular as peças daquele
gigantesco motor da luz, em substituição às antigas. Ele é lembrado por usa
eficiente escopadeira de arroz, que deve ter sido concebida por força da sua
genialidade, a quem a população de Uiraúna recorria para limpar a casca daquele
precioso e saboroso grão. Zéu era famoso por possuir a famosa
fubica da marca Ford, que desfilava garbosamente nas largas e vazias ruas de
Uiraúna, sendo importante meio de transporte para quem pudesse pagar os
serviços do taxista pioneiro da cidade. Lembro-me também, e com entusiasmo, que
ele incursionou no mundo do ilusionismo, ao aprender e aplicar a técnica do
hipnotismo, em que ele juntava pessoas para hipnotizar quem permitisse, deixando
as pessoas encantadas e boquiabertas com a sua extraordinária sabedoria, por
conseguir controlar a mente humana. Diz-se até que ele teria sido autor de
motor automotivo movido à água, fato este que não foi do meu tempo nem do meu
conhecimento, mas é bem provável que ele tenha alcançado tamanha façanha,
diante das suas extraordinárias sabedoria e capacidade criativas próprias da
impulsividade dos grandes gênios inventores. É indiscutível que Zéu Fernandes
foi uiraunense de grande prestígio, por seu amor ao povo de Uiraúna, a quem
estava sempre a serviço dele, com a sua disposição para ajudar em tudo que
fosse possível, tendo deixado importantíssimo legado de inteligência ímpar,
além de muitas e belas histórias marcantes e interessantes. Zéu Fernandes é merecedor
do reconhecimento como pessoa que contribuiu efetivamente para o progresso de
Uiraúna, ante a sua notável obra, tanto material como de amor verdadeiro às
causas do povo. Ao saudoso professor Pardal, rendo merecidas, embora
simplórias, homenagens de agradecimento por tudo que ele contribuiu em forma de
genialidade, dedicação e amor ao povo da amada Uiraúna.”.
Com o meu muito obrigado.
Brasília, em 17 de fevereiro de 2020
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