Diante
de crônica da minha lavra, que versa sobre a análise de mensagem que faz apelo
ao estímulo ao bolsonarismo, onde eu disse sobre o equívoco dessa ideia sem
causa alguma, em face de o político alvo ter contribuído por diversos malefícios
ao interesse do Brasil e dos brasileiros, em especial pelo fato de ele ter
deixado de implantar a garantia da lei e da ordem, quando a situação
político-institucional do país se mostrava extremamente periclitante, em
especial, por força da imposição do sigilo aos procedimentos inerentes às
últimas eleições brasileiras, uma pessoa se insurgiu contra o meu texto, tendo
escrito a mensagem a seguir.
“Adalmir,
com todo respeito, não tenho o dom de escrever como você, infelizmente meus
atributos são limitados, mas tenho uma boa sugestão para você amigão,
aproveitando que fizemos parte da mesma caserna, na minha humilde opinião acho
que Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, China... e outros, gostaria muito de
adotar pessoas com pensamentos assim!”.
Em resposta,
eu disse que realmente quanto à cegueira das pessoas, que só conseguem enxergar
aquilo que lhes interessam, tanto naqueles países citados acima como aqui no
Brasil, quando os seguidores fanáticos, tanto da direita como da esquerda, não conseguem
enxergar falhas nas suas lideranças políticas, como se elas tivessem o dom
maravilhoso de tudo fazerem para o bem da sociedade, quando os fatos mostram
que elas são verdadeiros aproveitadores da imaturidade política.
Na
verdade, o que essa pessoa se refere como “pensamento sim”, sem especificar o
que realmente ela quis dizer, imagino que seja exatamente o que eu escrevi e o
que consta do texto exprime pura realidade, porque ele reflete precisamente o
que aconteceu na história política brasileira, em que pese seguidores
fanatizadas simplesmente ignorarem.
A ideia
de minimização dos fatos é própria do instinto e da cegueira obsequiosa da
ideologia, como forma de aceitação pacífica dos malfeitos protagonizados por
seus ídolos, não se permitindo que sejam vistos os fatos exatamente como eles
realmente aconteceram.
Isso é o
que os idólatras do bolsonarismo deixam transparecer, na tentativa de pregar a
“imaculabilidade” da pessoa do seu líder, que, lamentavelmente negou o Brasil,
ao deixar de implantar, nas piores circunstâncias políticas brasileiras, a
intervenção militar, tão necessária de moralização do país, talvez por medo de
ser preso por subordinado, que poderia ter sido exonerado e preso, tudo com absoluto
respaldo na Constituição.
Esse fato
evidencia acentuada índole de covardia de um homem público, cujo absurdo procedimento
é convalidado por todos aqueles que o idolatram, pessoas essas que não se
envergonham de terem entregado o Brasil à banda podre da política brasileira,
que implantou o atual sistema de perseguições e arbitrariedades, que vem
castigando até mesmo o “todo-poderoso”, ídolo dos ingênuos bolsonaristas.
Essa
situação calamitosa poderia ter sido evitada se ele tivesse o mínimo de
sensibilidade política, para saber que o destino do Brasil não seria diferente
da lástima que se encontra, na atualidade, por obra e graça da incompetência e
da irresponsabilidade políticas, que ainda contam com o entusiasmado apoio de
pessoas insensatas e cegas pela ideologia.
A verdade
cada vez mais se consolida, no sentido de que o povo tem os seus representantes
políticos que merece, de vez que ambos têm a mesma mentalidade política, em que
importa apenas seus projetos políticos, em detrimento dos interesses nacionais.
Em
síntese, com a mentalidade política dos brasileiros, tanto da direita quanto da
esquerda, que não se interessam em se evoluir, conforme mostram as suas
manifestações, em termos políticos, por serem apenas capazes de apoiar pessoas
incompetentes, insensatas e irresponsáveis, o Brasil continuará atolado nesse
lamaçal pútrido, patinando nesse mar de insensatez, repitam-se, graças ao seu
povo, infelizmente.
Brasília, em 28 de abril de 2024
Nenhum comentário:
Postar um comentário