Diante de crônica da minha lavra
que critiquei a inocuidade da mobilização dos cariocas, pelo último ex-presidente
do país, sob o argumento de defender a democracia e a liberdade de expressão,
apresentando como agenda apenas a necessidade de fotografar a multidão e enviar
para o mundo, como forma de denunciar a ruptura dos direitos humanos e outras
garantias constitucionais, uma pessoa se manifestou em contrariedade ao meu
texto, tendo afirmado a mensagem a seguir.
“Adalmir. Respeito e muito tuas
postagens. São de uma forma ímpar, porém esta tua postagem anterior creio que o
amigo está extremamente enganado. Não interessa se é de esquerda ou direita
temos sim é que respeitar as opiniões mesmo que divergentes. Particularmente
acredito em tudo que foi dito no vídeo. Temos sim que mostrar para o mundo,
assim como fazem os europeus principalmente franceses que jogaram literalmente
caminhões de bostas na
frente do parlamento e foi divulgado para o mundo.”.
Convém esclarecer que eu estou
absolutamente certo, em dizer a minha verdade, quando discordo da ideia absurda
e ingênua de combater maldades com mera fotografia, a ser enviada para o mundo,
apenas denunciando medidas arbitrárias e abusivas, quando elas precisam ser
enfrentadas pelos próprios brasileiros, que têm a incumbência, como obrigação
de debelá-las com medidas efetivas.
É preciso
ficar muito claro que as crises e os problemas do Brasil devem ser resolvidos e
solucionados pelos brasileiros e qualquer outra tentativa de mostrá-los para o
mundo somente tem o condão de escancarar a incompetência e a incapacidade para enfrentá-lo
com a competência necessária e exigida em casos que tais.
O que
percebo é que as pessoas querem que eu deva aceitar, de forma pacífica, o que
acontece ao meu redor, sem ter que dizer absolutamente nada em contrário do
estão planejando em contrário, quando eu acho que a gravíssima crise
institucional precisa ser combatida com agressividade por meio de medidas
concretas e efetivas, como forma de arrasar os atos e as medidas abusivas,
antidemocráticas e inconstitucionais, de modo que seja restabelecido o tão
almejado Estado Democrático de Direito, no Brasil.
Eu
gostaria que houvesse manifestação popular para se pedir o apoio de medidas
para arrebentar, em definitivo, com a tirania, de modo que o povo seja
partícipe da moralização do Brasil, para decidir com bravura e coragem em
defesa do país, jamais com a perda de tempo, tirando fotografia da multidão
para mandar para o exterior, em decepcionante demonstração de incompetência e
falta de ideias capazes de contrapor às medidas que ofendem os princípios
democráticos, em especial, os direitos humanos e as liberdades de expressão,
que são fundamentais para o povo livre e evoluído.
Quem
acredita que esses objetivos sejam alcançados na forma proposta pelo vídeo,
apenas mandando fotografia para o exterior, enquanto a tirania se alastra, tudo
bem, porque só mostra o mesmo sentimento de imbecilidade e ignorância sobre o
que se poderia realmente executar contra os atos questionáveis, que estão
predominando justamente pela incompetência das lideranças políticas da oposição
brasileira, que, infelizmente, ainda têm o apoio de pessoas ingênuas e
igualmente despreparadas.
Tudo isso
faz parte dos princípios democráticos, em que é direito que as pessoas têm de
apoiar as ideias propostas por seus líderes políticos, lembrando que a
democracia é o princípio que permite o livre pensamento em que todos têm o
direito de se manifestar e eu não fui nem sou contra opinião de ninguém, mas
não me conformo com quem apoia ideias absolutamente inúteis, inócuas, que, ao
contrário, ajudam à continuidade dos atos abusivos e antidemocráticos, que
tanto preocupam os brasileiros.
Infelizmente,
vi apenas alguém vestir a carapuça, diante do que escrevi, para dizer que eu o teria
ofendido, quando não é verdade, uma vez que eu falei em tese, conforme a
explicação que fiz em mensagem anterior, mostrando que o ato de se tirar
fotografia, para se mandar para o mundo, apenas caracteriza infantilidade e
perda de tempo.
Por fim,
agradeço o amigo, por apreciar alguns textos da minha lavra.
Brasília, em 20 de abril de 2024
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