Segundo
o noticiário da imprensa, a Amazônia registrou, pasmem, 3.158 focos de
queimadas em fevereiro último, número que representa o recorde histórico para o
período, desde o início da série sob controle oficial, desde o ano de 1999.
Os
aludidos dados registram o Monitoramento dos Focos Ativos do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (Inpe) e foram atualizados no mês de março último.
De
acordo com a imprensa, as queimadas tiveram alta de 330% em fevereiro último,
em comparação com fevereiro de 2023, mês que registrou 734 focos de queimadas
detectados por imagens de satélite.
A
média histórica para o período é de 807 focos de queimadas.
Conforme
registro oficial, a Amazônia é responsável por 57,1% de todos os focos de
queimadas registrados no país, seguida pelo Cerrado (20,2%), Caatinga (9,3%) e
Mata Atlântica (8,8%).
O
estado de Roraima tem o maior número de focos, segundo o Inpe, com o registro
de 2.057 queimadas, no curso do mês de fevereiro recém-findo.
Segundo
o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama), os incêndios florestais em Roraima são agravados pela estiagem
prolongada do último ano, intensificada pelo fenômeno climático El Niño, que é responsável
pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico.
Ainda
de acordo com esse órgão, há 251 combatentes na região e duas brigadas que cuidam
de forma exclusiva da terra indígena Yanomami, localizada entre Roraima e o
Amazonas.
A
Amazônia Legal é composta por nove estados, como Amazonas, Acre, Rondônia,
Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso, dos quais três lideram
o ranking de focos de queimadas detectadas no mês de fevereiro.
Depois
de Roraima, vem o estado de Mato Grosso, com 863, seguido por Pará, com 260
focos de queimadas no último mês.
Enquanto
se registra o recorde de focos de queimadas na Amazônia, no mesmo período a
corte maior do país retoma o julgamento sobre políticas públicas adotadas pela
União, para preservação do bioma.
Uma
ministra daquela corte ressaltou, em voto ainda proferido no governo anterior, a
violação massiva de direitos ao combate ao desmatamento ilegal na Amazônia.
Não
obstante, coerente com a mentalidade prevalente a magistrada destacou, agora, que
a atual gestão tem adotado medidas para proteção do bioma, em que pese o
registro do recorde pelo órgão especializado.
Diante
do recorde histórico das queimadas do bioma brasileiro, há importante
constatação no sentido de que os arraigados e pseudos ambientalistas, que
gritavam em reclamação loucamente contra os incêndios no governo anterior ao
atual, simplesmente sumiram e se silenciaram, em visível covardia, quando a
situação de desprezo ao meio ambiente se tornou da maior calamidade, com
comprometimento da integridade da floresta nacional, mas não aparece absolutamente
ninguém para defendê-la.
Pobre
bioma nacional, que se encontra abandonado pelo poder público e por um batalhão
de falsos e negacionistas defensores ambientalistas, que existiam por visível
interesse ideológico, à vista da alarmante quantidade de incêndios, sem que
ninguém se oferece para se manifestar na defesa da floresta, que se encontra à
mercê de seus impiedosos algozes, que não têm limites na sua voracidade de
destruição.
Convém
que os verdadeiros brasileiros, a par de repudiarem, com veemência, o desprezo
oficial da riqueza florestal brasileira, se mobilizem em defesa do bioma
nacional, exigindo medidas concretas e efetivas em combate aos amantes da
destruição da integridade da natureza.
Brasília,
em 18 de abril de 2024
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