A Sociedade Brasileira de Diabetes ressaltou
que existem, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas acometidas da diabetes,
doença preocupante, porque ela convive com aproximadamente 6,9% da população.
O Brasil é o 5º país, no mundo, com a incidência de diabetes, cuja péssima
estatística somente perde para a China, a Índia, os Estados Unidos da América e
o Paquistão.
De acordo com a referida sociedade, algumas
frutas possuem maior quantidade de carboidratos e devem ser evitadas por diabéticos,
tais como: uva, melancia, manga, abacaxi, ameixa preta, banana, cereja, lichia
e caqui.
Aquela
entidade esclarece que, muitas vezes, não é necessário deixar de comer essas
frutas, mas é preciso consumi-las de maneira moderada, evidentemente sem
exageros.
A sugestão dessa entidade
é no sentido de combiná-las com outras fontes de proteínas, fibras e gorduras
saudáveis, como forma de contribuir para ajudar a reduzir o impacto no aumento
dos níveis de glicose, exatamente porque há frutas com maior teor glicêmico,
sendo aconselhável moderação, mesmo se tratando de frutas.
A sociedade de diabéticos
aconselha o uso pelos diabéticos de frutas com baixo índice glicêmico e menor
teor de carboidratos, porque eles têm carga glicêmica bastante reduzida, podendo
ser consumidas com mais frequência, sem causar dano ao organismo.
Acontece que esse grupo de
frutas tem efeito bem menor no aumento dos níveis de glicose no sangue, a
exemplo de morango, mirtilo, amora, pêssego, kiwi, cereja, maçã (com casca),
pera e pêssego.
A Associação
de Diabéticos informou que frutas como maçã e pera são ricas em fibras, constituindo
excelentes opções para diabéticos, de vez que as suas fibras ajudam a retardar
a absorção de açúcar no sangue e manter os níveis de glicose mais estáveis.
Não
obstante, ela lembra que os níveis glicêmicos podem variar de pessoa para
pessoa, sendo conveniente se consultar com profissional de saúde, notadamente o
nutricionista ou o endocrinologista, para a obtenção de precisa orientação personalizada quanto à dieta ideal com
vistas ao controle da doença, evitando, com isso, dificuldade de controle do
índice glicêmico.
Por fim, a Sociedade Brasileira de Diabetes
oferece importantes dicas de consumo de frutas, em especial, no que diz respeito
à verificação do nível de açúcar no sangue, atentando para a reação individual em
diferentes tipos de frutas; à escolha de frutas frescas ou congeladas sem
aditivos; à atenção ao índice glicêmico (IG), evitando o consumo daquelas com
alto índice glicêmico ou somente o fazendo com raridade; ao cuidado com as
frutas secas, porque elas são desidratadas e, em cujo processo de secagem, o
teor relativo de açúcar aumenta.
À toda evidência, releva se atentar para o
fato de que o diabetes é doença silenciosa, que se apodera, de mansinho, no
organismo e se aloja nele com unhas e garras, sendo bastante difícil despejá-la
de lá, exatamente porque muitos alimentos são seus aliados e se adaptam
facilmente às dietas contrárias à doença, contribuindo para o incremento dos níveis
glicêmicos.
Convém que sejam redobrados os cuidados contra
o diabetes, em especial no que diz respeito ao controle dos níveis de açúcar no
sangue, quando é preciso o combate redobrado e perseverante dessa doença
terrivelmente prejudicial à saúde humana.
Brasília,
em 30 de abril de 2024
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