No
Brasil, o voto é obrigatório e, em 2024, os eleitores têm a oportunidade para
eleger prefeitos e vereadores no seus municípios, à exceção do Distrito
Federal.
O
comparecimento às urnas é obrigatório para os brasileiros alfabetizados com
idade entre 18 e 70 anos.
Há
prazo para o eleitor providenciar a regularização da situação eleitoral, como tirar
o título, solicitar transferência, atualizar dados e colher a biometria, que
vai até o dia 8 de maio vindouro.
O
voto é importante instrumento que garante a predominância da democracia e a
possibilidade da existência dos representantes políticos da população, de modo
a se definir os destinos das unidades da federação, como as cidades, os estados
e o país.
As
mudanças e as melhorias de interesse da
sociedade dependem das decisões tomadas pelos agentes públicos, mas tudo
começa com cada voto que vai decidir os representantes, no caso, dos dirigentes
municipais, por quatro anos.
Nesse
caso, o povo delega ao prefeito o poder para comandar o município, que tem a
principal incumbência de administrar os serviços públicos locais, decidir, de
forma prioritária; a aplicação dos recursos; o planejamento sobre as obras a
serem executadas e os programas e as atividades que interessam à sociedade.
O
vice-prefeito tem a incumbência de ser apenas coadjuvante na administração do
município, mas a sua importância é a de substituir o prefeito, nos impedimentos
eventuais e até permanentes, no caso de afastamento do titular do cargo.
Já
os vereadores têm a incumbência de fiscalizar o desempenho orçamentário do
prefeito, além de aprovar as leis necessárias ao funcionamento administrativo
do município.
No
corrente ano, há a expectativa de que o Brasil contabilizará aproximadamente 155
milhões de eleitores hábitos à escolha dos administradores dos municípios, que
é um direito fundamental assegurado na Constituição brasileira e um dever sob o
ponto de vista de que o voto determina o futuro da nação.
É
importante frisar que a omissão no cumprimento dessa obrigação pode ajudar a
eleger pessoa sem nenhuma qualificação para o exercício do relevante cargo
municipal.
Os
brasileiros precisam se conscientizar de que a eficácia e a eficiência dos 5.568
municípios brasileiros, em termos de investimentos em segurança, mobilidade,
saúde, educação, infraestrutura e transporte público, dependem muito de cada
voto, que tem a força de decidir o destino
dos munícipes.
É
muito importante que o voto seja consciente em sufrágio do melhor candidato, tendo
por base o conhecimento sobre a trajetória política e as propostas dos candidatos, à
vista, em especial, a sua plataforma de trabalho, que precisa estar em sintonia
com os anseios dos eleitores.
É
precisa que os eleitores rejeitem a ideia segundo a qual os políticos são todos
iguais, porque isso não passa de enorme equívoco, quando existem pessoas com
dignidade e honestidade, que nem sempre são valorizadas na hora do voto, à
vista da influência de fatores que nem sempre são considerados, na prática.
A
verdade é que os eleitores precisam ser bastantes criteriosos na escolha de
seus candidato, de modo que existem muitos que se identificam com os cargos
pretendidos, mas há outros que são verdadeiros desastres, sem a menor condição
para exercerem os cargos eletivos.
Nos
últimos tempos, as mídias se tornaram lugares comuns para o compartilhamento de
publicações relacionadas à política nem sempre fiéis aos fatos, como no caso
das fake News, que se espalham como rastilho de pólvora, atingindo forma
assustadora, principalmente para o bem e para o mau.
À
vista do crescimento das fake News, o órgão incumbido da operacionalidade das
eleições tem criado aparato de controle das mídias, com a criação de resoluções para se minimizar a
disseminação de informações falsas e enganosas.
Esse
órgão, a título de controle de mentira e notícias mentirosas, divulgou a
mensagem que diz o seguinte: "Você se torna eternamente responsável por
aquilo que compartilha", justamente na tentativa para se chamar a
atenção para o combate à desinformação e para a responsabilização de quem
dissemina conteúdos falsos.
Na
verdade, a norma visa à proteção do eleitor, que normalmente não sabe se as
informações on-line falsas ou verdadeiras, ficando quase sempre na dúvida.
Nesse
caso, é importante que cada pessoa deve verificar o que circula nas redes
sociais, para se evitar ser ludibriado ou até mesmo ludibriar outrem.
Enfim,
o que importa mesmo é que a escolha de seus representantes políticos seja a
melhor possível para o seu município, tendo o cuidado de avaliar com rigor os
candidatos.
Os
exemplos estão mostrando que o voto ideológico se reverte em verdadeiro
desastre para os interesses da sociedade, de vez que essa forma de escolha não
leva em conta os princípios da competência, da eficiência e da
responsabilidade, mas sim a simpatia do candidato, não importando a essência do
voto, que é a eleição do melhor para o exercício do cargo público.
Também
é inconcebível que o voto possa servir como moeda de pagamento por quem presta
serviços públicos e já é remunerado por eles, porque isso mostra a pior
promiscuidade por parte de quem trabalha servindo ao próximo visando à
recompensa em troca de voto, fato este que é muito comum no interior do país.
Convém
que o eleitor se valorize, tendo absoluta consciência sobre a importância do seu
voto como instrumento poderoso para apenas selecionar e eleger os autênticos
homens públicos, que não se prostituam em troca de voto, fato este que, ao contrário, evidencia a falta de caráter tanto dos eleitores como dos homens públicos.
A
verdade é que o voto consciente e responsável pode contribuir para o
fortalecimento da democracia e do desenvolvimento social e econômico não
somente do município, mas também do país e, para tanto, é preciso se conhecer
com profundidade os candidatos e avaliar o que eles tenham de potencial para
oferecer em defesa dos interesses da sociedade, tendo em vista o real poder do
voto.
Brasília, em 22 de abril de 2024
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