Em sermão proferido no dia 22 do
corrente mês, conforme vídeo que circula nas redes sociais, o padre Joãozinho
discorreu sobre a função do Bom Pastor, tendo afirmado que o segue.
“O Bom Pastor é aquele que dá
sangue, suor e lágrimas pelas suas ovelhas! Ele tem os olhos, os ouvidos, o
coração sempre aberto. Os braços abertos, lá na cruz, mostram quem é o Bom
Pastor: é Jesus! As mãos fechadas de Judas, o traidor, mostram quem é aquele
que é o malfeitor: um ladrão. É aquele que apenas quer ganhar lucro com as
ovelhas, mesmo que isso custe o sangue delas! Ele não se interessa pelo seu
povo, pelo seu rebanho. Na verdade, não são fiéis, são clientes; não é uma
igreja, é uma franquia (Jo 10,1-10).”.
É verdade que o sábio padre
Joãozinho está se referindo, muito especialmente, é o Pastor maior da história
religiosa universal, com origem no importante legado de Jesus Cristo, que
realmente se transformou no zelador ativo, bondoso, atencioso, incomparavelmente
presente junto ao seu rebanho, nunca faltando a palavra de apoio, carinho e
amor, que tem sido o poderoso bálsamo de sustentação da vida.
Quem acredita nas palavras de
Jesus Cristo, tem sempre confiança na proteção divina, na certeza de estar
percorrendo o caminho em direção à glória eterna, porque os ensinamentos vindos
Dele é a fortaleza que capacita e ajuda a vislumbrar as luzes imprescindíveis à
satisfação das necessidades espirituais e materiais, essenciais à vida plena de
amor.
A verdade é que nenhuma outra voz
foi tão capaz de apascentar o rebanho como as palavras claras e objetivas de
Jesus Cristo, que sempre foi coerentemente firme com os seus propósitos de
comunhão com a sinceridade e a verdade na busca da paz celestial, que é a
essência da vida terrena.
Muito se fala na pessoa do Judas,
como o fez o padre Joãozinho, como o grande traidor, o malfeitor, por ter traído
logo a pessoa do Deus vivo, com quem se conheciam e tinham tudo para somente se
respeitarem como pessoas de bondade e amor no coração, levando a se acreditar
que esse discípulo teria a pior índole da face da Terra, por decorrência natural
do ato de perfídia perpetrado por ele contra a figura paternal e divina de
Jesus Cristo.
Não obstante, interpreto, no caso
bíblico, que isso não pode ter desfecho tão horroroso como todos são induzidos a
essa ilação de muita maldade pela traição praticada por Judas contra o seu
poderoso mestre e ídolo.
É preciso se ponderar no sentido
de que essa figura do traidor chamado Judas Iscariotes, apóstolo que teria entregado
Jesus Cristo, por 30 moedas, aos soldados romanos, que o crucificaram, precisa
ser interpretada, ao contrário, como herói.
Segundo
pesquisa bastante interessante, Judas teria agido exatamente dessa maneira a
pedido do próprio Jesus Cristo, que tinha de ser crucificado, em cumprimento
das escrituras sagradas, para ele voltar como o salvador da humanidade.
Essa
importante interpretação histórica ganhou peso graças a antigo documento
manuscrito do século 4, que recentemente, depois de quase 17 séculos, foi
revelado ao público.
O aludido documento se
encontra na Fundação Mecenas, em Basileia, na Suíça.
Ou seja, Judas se
tornou traidor por força do que estava escrito nas escrituras sagradas, cujo
personagem entregador de Jesus Cristo poderia ter sido qualquer um dos
apóstolos, mas a sorte grande recaiu sobre a pessoa de Judas, tendo ele sido
escolhido para representar a figura do traidor, do ladrão, do enganador, quando
ele apenas cumpriu fielmente o que já estava ajustado com o grande Salvador da humanidade.
Por fim, nada mais seguro, certo
e tranquilizador do que se acreditar e
confiar seguindo o grande Pastor, quem realmente sempre primou somente para a
construção da verdade e do amor, nunca deixando espaço para a dúvida nem
questionamento quanto à pureza dos seus santos ensinamentos sobre os caminhos
em direção ao nosso Deus de amor.
Brasília, em 25 de abril de 2024
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