Em
vídeo que circula na internet, são mostradas figuras proeminentes da vida
pública brasileira, fazendo referência aos potenciais traidores do Brasil e dos
brasileiros, aproveitando a lembrança à atuação de Judas, que vendeu a sua traição
a Jesus Cristo.
Causa
enorme estranheza que os principais traidores da pátria não foram expostos
junto com alguns principais representantes deles, o que se faria justiça ao ato
de maior perfídia da história universal.
É
preciso ter a honestidade para ser reconhecida que a existência dos
tradicionais traidores da pátria somente é possível pela participação efetiva e
direta do povo, que tem a mesma mentalidade de quem traem os interesses da
sociedade, de vez que ninguém trai se não for eleito e quem somente tem poder
para eleger é exatamente o povo.
Convém
ter a consciência de que ninguém se elege sem a existência de votos e quem se
elege tem a incumbência constitucional de nomear os demais traidores da pátria.
Enfim,
queira ou não, tudo é legitimado com a vontade soberana do povo, por meio do
voto, que tem o poder legal de eleger seus representantes políticos,
evidentemente coadjuvado com quem tem o poder para atuar e ajudar a eleger os
traidores que exercem o poder em nome do povo.
Resta
aos brasileiros judas, que elegem os seus representantes políticos igualmente
traidores da pátria, conforme mostram os fatos históricos, se conscientizarem
sobre a urgente necessidade de aprenderem a somente eleger homens públicos
dignos e honrados, que possam comprovar o atendimento dos requisitos de conduta
ilibada e idoneidade, na vida pública.
É
muito lastimável que o povo, mesmo consciente da sua condição de judas, traidores
da pátria, continue votando em políticos com conduta maculada, com visíveis nódoas
aos princípios republicanos e democráticos, incompatíveis ao exercício de cargo
público eletivo.
Como
corolário, tem-se que a dignidade e a honradez na administração pública dependem
exclusivamente da conscientização do povo, que tem o dever de somente eleger
representantes políticos com a sua mesma índole de responsabilidade cívica e de
defesa dos interesses públicos.
Neste
caso, a conclusão mais lógica, nas circunstâncias, é a de que o povo tem,
indiscutivelmente, os traidores da pátria que bem merece, porque ambos têm as
mesmas medíocres mentalidades públicas, sabendo-se que o primeiro é responsável
pela instituição dos segundos.
Brasília, em 1º de abril de 2024
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