sábado, 11 de outubro de 2025

O carinho do professor Santos!

 

Diante da publicaççao do meu 83º livro, o amigo Jorge dos Santos escreveu linda mensagem, dizendo o seguinte: “Explendido Adalmir. Eu não sabia que tenho um amigo com inúmeros livros publicados. A praça com o nome do padre, o menino D.Pedro O e a sua casa na cidadezinha relebra um clima de nostalgia. Parabéns amigão.”.

Em resposta à amável mensagem, eu disse ao professor Jorge dos Santos que, sim, são tantos livros que apenas os escrevo com as minhas mãos, conquanto o conteúdo literário deles certamente vem de Deus, que me abastece de ideias e me ajuda a desenvolver os textos, que os considero razoáveis, em nível acessíveis à compreensão popular, porque os escrevo em linguajar simples, com clareza e objetividade, mesmo porque eu não estaria em nível da literatura clássica.

Fico feliz que o querido irmão Santos se surpreenda com a quantidade de meus livros, porque acredito que são poucos os escribas como eu que têm a capacidade, a tenacidade e a dedicação para escrever com tanto gosto, quando eu produzo um livro, em média, em cada dois meses, cujo conteúdo são sempre 288 páginas, versando sobre assuntos diversos, compreendo esporte, família, política, história, religião, economia, administração, entre outros de interesse da sociedade e, evidentemente, da minha preferência.

Espero sempre merecer o seu estímulo, caro Santos, para eu continuar a escrever as minhas crônicas, com muito amor.

Muito obrigado.

Brasília, em 10 de outubro de 2025

A melhor idade?

 

Recebi de amigo a mensagem abaixo, que parece história hilária, embora envolva a figura do idoso, a quem faço muita questão de render o maior respeito, diante da necessidade da compressão pelos desgastes naturais por conta do longo caminho percorrido por essa criatura merecedora da maior admiração.

Não sei quem inventou essa bagaça de ‘melhor idade’. Melhor é uma pinoia! Acho o papel e perco a caneta. Quando acho a caneta, já não sei onde coloquei o papel... Quando consigo unir os dois, cadê os óculos? E quando acho os três, já não me lembro mais o que eu ia escrever...”.           

A mensagem condiz exatamente com o verdadeiro sentido empregado para o que foi convencionado muito bondosamente de a “melhor idade”, cuja história contada acima somente acontece em situações especiais, evidenciando idade própria para que tudo, de forma concatenada e até engraçada, possa acontecer normalmente com a graça da velhice, na qual se permite sim os lapsos de memória.

Daí ser possível se construir histórias tão hilárias, que nunca ou quase nunca, exatamente assim, vão ser possíveis em outra fase da vida.

Caso contrário, não fosse a “melhor idade”, certamente que jamais existiriam ricas histórias semelhantes a essa, que realmente acontecem naturalmente e fazem parte da beleza de quem tem o merecimento de protagonizar histórias que enriquecem o cenário humorístico de tão maravilhosa fase da vida.

Que o maravilhoso Deus cuide de permitir o povoamento terrestre de muitos e tantos protagonistas de histórias engraçadas como essa do esquecimento momentâneo, que somente é possível que aconteça devido à existência da “melhor idade”.

Brasília, em 7 de outubro de 2025

O prêmio humanitário

 

O Prêmio Nobel da Paz de 2025 foi concedido à venezuelana María Corina Machado, sob a justificativa do Comitê Norueguês de que a escolha premia o importante e incansável trabalho da líder opositora na defesa dos direitos humanos e democráticos dos venezuelanos e na luta transição justa e pacífica da ditadura para a democracia.

 O aludido comitê afirmou que, no último ano, a líder venezuelana foi obrigada a viver escondida, sob terríveis ameaças contra a sua vida, mas ela preferiu permanecer em seu país, inspirando milhões de pessoas à resistência democrática.

O comitê também ressaltou que, quando o autoritarismo assume o poder, é fundamental reconhecer a coragem das pessoas que defendem a liberdade e resistem à tirania.

O comitê destacou ainda que a democracia está em declínio e regimes autoritários desafiam as condições humanas e recorrem à violência contra o povo, em que ela é considerada condição  essencial para a paz duradoura.

O comitê também afirmou que a líder venezuelana representa um dos exemplos mais extraordinários de coragem civil na América Latina, nas últimas décadas.

A líder da oposição ao regime ditatorial foi deputada da Assembleia Nacional da Venezuela, entre 2011 e 2014, e tornou-se símbolo da resistência democrática no país, tendo sido impedida, por isso, de disputar as últimas eleições presidenciais, cuja perseguição a ela tem sido violenta, por ela ser uma das vozes mais ativas contra a repressão política e a crise humanitária imposta aos venezuelanos.

O Prêmio Nobel foi criado por Alfred Nobel, inventor da dinamite, que destinou sua fortuna para reconhecer personalidades que contribuíssem para o progresso da humanidade.

Desde 1901, o prêmio foi entregue 105 vezes, premiando 142 laureados, entre indivíduos e organizações, que se destacaram em defesa de causas humanitárias e de outros fins em benefício dos direitos humanos.

O Nobel da Paz é a premiação que valoriza sobretudo as pessoas que têm a sensibilidade de ter a potencial da sensibilidade humana, por compreender, como ninguém, que precisa se sacrificar em defesa de causa em que o sofrimento da humanidade seria ainda mais intenso e mais insuportável.

Não é que a sua concessão tenha o condão de influenciar na diminuição das maldades impingidas contra a humanidade, mas, sim, para mostrar a perversidade persiste mesmo diante da resistência de quem se coloca de corpo e alma a serviço do seu semelhança, como é o caso da nobel da paz venezuelana, que foi incapaz de exterminar a desgraça, em forma da desumanidade, na Venezuela, mas o eu trabalho mostrou para o mundo o império do desprezo aos direitos humanos e democráticos, no seu país.

Isso significa que valeu a pena ter corrido o risco de vida, em regime ditatorial de truculência e de perseguição a quem teve coragem para enfrentar a força da tirania, da crueldade e da insensibilidade às liberdades e aos princípios democráticos.    

Merece veementes aplausos a principal líder oposicionista da Venezuela, que teve o reconhecimento do seu mérito de guerreira em destemido sacrifício de tantas lutas inglórias em nefasto regime ditatorial, que despreza e violenta os sagrados direitos humanos, com a proibição das liberdades individuais e democráticas.

Que a concessão do Prêmio Nobel da Paz à líder venezuelana sirva de estímulo para todas as pessoas que se dedicam à defesa das causas referentes à libertação da sociedade, em regimes desumanos e tirânicos, onde a perseguição, a violência e a crueldade se expandem à medida da insensibilidade e da insensatez socialistas.

            Brasília, em 11 de outubro de 2025 

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

A fazenda

 

Em mensagem cristã de bons augúrios, constava linda paisagem sob o retrato de pequena fazenda, que mostrava, ao fundo, a casa de campo, o lago, a vaca, linda pastagem e muitas árvores, em ambiente extremamente aconchegante tipicamente da beleza imaginada para o viver carregado das felicidades próprias e ímpares do homem do campo.  

Como me encanta a imagem perfeita do campo, mostrando toda a beleza que se precisa ter para se viver cercado da felicidade propiciada pelo aconchego da natureza.

Isso que se ver na imagem é o básico para a sustentação do equilíbrio da paz na roça, tendo a casa visivelmente confortável, a água na proximidade, os animais que inclusive fornecem o leite e a carne, além do campo aparentemente fértil e verdejante, tudo a esbanjar as farturas indispensáveis para tornar a vida maravilhosa, sob as graças celestiais.

É evidente que o local mostrado pela imagem é ambicionado por todos os viventes que amam a natureza, principalmente como eu que tenho a mente tomada pelas maravilhosas riquezas naturais do saudoso e amado sítio Canadá, onde aprendi a valorizar e a amar as coisas da fazenda, principalmente à vista da abundância de tudo do bom e do melhor que a natureza ali oferecia quase espontaneamente.

Ah, velho Canadá que só me enche de amor e saudade, pelos sacrifícios e por todas as fantásticas dádivas divinas ali vividos, mas tudo recebi sem sequer perceber que eu realmente fui o menino de engenho muito feliz e abençoado pelas graças celestiais, diante do conjunto de atividades que pude participar, desenvolver e usufruir, a um só tempo da minha meninice ímpar, cuja felicidade certamente teria sido o alicerce substancial para o erigir da minha trajetória de vida cercada de bons eflúvios.

Sim, resta-me agradecer a Deus por ter o início de vida na roça, que certamente é o melhor berço para se vir ao mundo, evidentemente pela dádiva da contemplação da eterna mãe natureza.

Salve a vida na fazenda!

Brasília, em 8 de outubro de 2025

A paz!

 

Finalmente, aparece na mídia mundial excelente notícia, no dia de ontem, o anúncio do acordo de paz entre Israel e o Hamas, sob o auspício do presidente dos Estados Unidos, cujo plano encerra dois anos de conflito na Faixa de Gaza e prevê a libertação de reféns e a retirada parcial das tropas israelenses dessa localidade.

O presidente americano confirmou que houve a aceitação, em primeira fase, da libertação de 20 reféns ainda vivos em troca de prisioneiros palestinos e a retirada das forças de Israel para área previamente acordada.

O plano de paz prevê que “Todos os reféns serão libertados muito em breve e Israel recuará suas tropas como primeiro passo rumo a uma paz duradoura e permanente”.

Como não poderia ser diferente, a aludida notícia teve a melhor repercussão em todo o mundo, por se tratar de acordo histórico, ao permitir a construção da paz tão pretendida em região sofrido e massacrada pela insanidade da violência humana, além de abrir caminho para a estabilidade em região marcada pela guerra e pelo terrorismo, que só contribui para o extermínio da população inocente e indefesa.

O secretário-geral da ONU afirmou que o acordo assinado é “um avanço desesperadamente necessário e uma oportunidade de reconhecer o direito à autodeterminação do povo palestino e avançar rumo à solução de dois Estados”, tendo pedido a sua implementação integral.

O Hamas, uma das principais partes envolvidas na guerra em apreço, confirmou a aceitação do acordo, dizendo que “ele garante o fim da guerra, a retirada das forças israelenses e a entrada de ajuda humanitária”, tendo exigido que Israel cumpra os seus termos, sem atrasos.

Por seu turno, o primeiro-ministro israelense classificou o pacto como “uma conquista histórica”, tendo agradecido a importante interferência, no caso, do presidente norte-americano, pela “liderança firme e esforços diplomáticos globais. Com a ajuda de Deus, traremos todos para casa”.

Segundo fontes oficiais, a libertação dos reféns começará no próximo dia 13, após a aprovação do acordo pelo governo israelense, cuja retirada militar cobrirá cerca de 70% da Faixa de Gaza.

O presidente americano afirmou que “Isso é mais do que Gaza — é o início da paz no Oriente Médio”, ressaltando que os Estados Unidos e países vizinhos ajudarão na reconstrução do território, nestes termos: “As nações da região participarão, pois têm grande riqueza. Nós garantiremos que Gaza seja estável e pacífica”.

Louve-se intensamente o acordo mediado pelos Estados Unidos, Egito, Catar e Turquia, porque a sua eficácia significa importantíssimo passo rumo ao fim da guerra, que tem por sublime e feliz finalidade a preservação de vidas humanas, que estavam sendo expostas ao sacrifício exclusivamente por conta do instinto selvagem, insensato e insano do homem, em completo desprezo à grandeza do seu semelhante.

Apelam-se por que realmente possa se instalar a convergência da paz, da tolerância, da compaixão e do amor na Faixa de Gaza, permitindo que a sua população viva como verdadeiros seres humanos, dignos da convivência pacífica e do respeito aos princípios humanitários.

Brasília, em 9 de outubro de 2025

terça-feira, 7 de outubro de 2025

A felicidade!

 

Muitas pessoas vivem o tempo inteiro à procura da tão sonhada felicidade, só que utilizando mecanismos quase impossíveis, evidentemente não dando lugar ao que realmente precisa ser feito ao seu encontro, quando ela pode estar nas pequenas alegrias do próprio viver.

Isso pode ser possível de acontecer normalmente às pessoas, bastando apenas que seja seguido pensamento de equilíbrio voltado para se alcançar a verdadeira felicidade, sem esperar que ela venha ao acaso.

A perseguição da felicidade precisa ser feita com sabedoria, fazendo emprego de métodos de sabedoria, sem esperar que ela simplesmente caia do céu, de repente.

A propósito, conta-se que, certa vez, uma pessoa disse que "Eu me casarei quando encontrar a pessoa que trará satisfação à minha vida", acreditando que essa filosofia há de resolver os seus ideais de vida e imaginando que será feliz quando encontrar a pessoa certa.

Há outro que acredita ter encontrado a pessoa certa, mas se decepciona em pensar que, "Quando me separar, então serei feliz".

Alguns pensam que, "Quando tiver filhos serei feliz" e outros imaginam que, "Quando meus filhos forem independentes, então começará minha felicidade".

Tudo isso não passa de mero pensamento que não condiz com a materialização da felicidade, que não se concretiza por coincidência, mas por meio de afirmações pessoais.

A pessoa pode ter riquezas e ser infeliz; pode estar rodeado de pessoas amorosas e viver as circunstâncias ideais, e ainda perceber que isso não leva para bem longe todos os males da vida.

A verdade é que a felicidade não acontece porque ela simplesmente não vem ao encontro da pessoa certa, mas sim é preciso se aprender a fazer por onde ser a pessoa certa.

A magia da felicidade não está em se encontrar quem lhe faça feliz, mas sim em aprender a levar a felicidade àqueles que estão na sua proximidade.

Quem pretende encontrar a felicidade precisa ter o dom de aprender que convém se viver com sabedoria e procurar estabelecer relações saudáveis, colocando limites, aceitando o bem e rejeitando o questionável.

Contribui bastante para a conquista da felicidade a pessoa que se relaciona com os outros sem suspeitas nem questionamentos, mas com prudência; tolerância; procurando se afastar de quem causa danos, sem maltratá-los, mas de maneira inteligente.

O certo é que encontra a felicidade quem aprende a usar as coisas e não as pessoas, quem não abusa e não permite o abuso, ou seja, quem vive para o bem.

Pode-se se afirmar que não é feliz quem nunca se feriu, mas sim quem sabe como evitar a ferida e, quando isso não é possível, sabe como curá-la, por meio da compaixão e da caridade.

Dificilmente é feliz quem nunca tem problemas, mas sim quem os enfrenta com sabedoria e busca ajuda para resolvê-los.

Enfim, é preciso parar de se buscar a felicidade nas coisas, pessoas ou circunstâncias da vida, de modo que convém se privilegiar as mudanças, de dentro para fora, das nossas atitudes, de modo que elas nos propiciem os mecanismos da felicidade.

Brasília, em 5 de outubro de 2025

Parabéns, Aldenir!

Hoje, estamos muito felizes por ser importante dia em que celebramos mais uma primavera na vida da querida Aldenir, que tem sido pessoa incrivelmente especial em nossas vidas.

Aldenir é essa pessoa que sempre nos faz feliz com a sua companhia, compreensão e o seu apoio, em todos os momentos de nossas vidas.

Ela tem sido a razão de tantos dos nossos sorrisos e da nossa alegria de vivermos na sua prazerosa presença muito próxima.

Aldenir é pessoa que agrega os melhores sentimentos de amor a si e consegue o jeitinho todo especial de espargi-lo espontaneamente para todos nós, sempre com o maravilhoso auxílio das bênçãos celestiais. 

Que a sua vida seja sempre repleta de saúde, paz, alegria e felicidade, porque isso também é motivo da nossa felicidade.

Você, querida Aldenir, merece tudo de mais lindo e maravilhoso sonhado para a sua vida, que é dádiva divina o merecimento de ter a alegria de viver e fazer as pessoas se sentirem amadas.

Agradecemos a Deus pelo nosso caminhar lado a lado, sempre preenchendo as nossas vidas com as graças celestiais de muito amor.

Receba, Aldenir, neste dia especial na sua vida, nossos carinho e amor, que são afetos dedicados com a força de nossos sentimentos de gratidão que sentimos por você. 

Te amamos bem mais do que as palavras têm o poder de se expressarem.

Parabéns, querida Aldenir, pelo transcurso de mais um aniversário na sua vida!

            Brasília, em 4 de outubro de 2025 

Respeito à regra

 Como atrativos importantes do futebol, as principais regras estabelecem que a partida se efetiva com a participação de duas equipes, cada qual constituída de 11 (onze) jogadores, tendo a duração de 90 minutos, divididos em dois tempos de 45 minutos, cujo objetivo é a vitória por meio do placar de quem fizer mais gol no adversário, considerado o jogo empatado se houver igualdade de escore no final do jogo.

Pois bem, há de se ver que a igualdade de jogadores faz sentido para se manter a paridade isonômica entre as equipes, para que a disputa se mantenha justa quanto ao espírito da competição esportiva, que precisa se manter coerente com a regra fundamental de 11 jogadores em cada time e isso, como regra básica, precisa ser estritamente respeitado.

Se essa é a essência da regra, jamais se poderia imaginar que qualquer dos times possa jogar com jogador ou jogadores a menos do que o outro, porque isso quebra a pureza da competição, se permitindo a quebra notoriamente injustificável da estrutura cervical do sentido competitivo do certame, somente porque um jogador praticou grave erro, absolutamente normal no jogo, fato este que, em hipótese alguma, tem o condão de interferir na regra central da obrigatoriedade de 11 jogadores em campo.

Ou seja, convém que a inteligência primacial do futebol seja mantida e preservada, justamente para a consolidação da sua regra principal de se ter em campo sempre os mesmos 11 onze jogadores.

Para que essa normal central fosse quebrada, haveria de haver exceção no próprio texto, dizendo que o certame precisa ter 11 jogadores em cada time, salvo se alguém for eliminado durante o jogo, que é fato inexistente na regra.

Sim, não obstante, há importante regra que estabelece que o jogador que cometer falha grave durante o jogo deve ser expulso, que é algo compatível com a lisura da competição e o espírito esportivo, em que se compreende que quem contrariar o verdadeiro sentido de lealdade aos demais atletas deve, sim, ser excluído do jogo.

Nesse caso, fica patente que houve a quebra básica da não violência em campo, em que, de alguma forma, foi ferida a regra máter de respeito mútuo inerente à integridade física dos atletas e ao jogo limpo.

Agora, essa expulsão jamais poderia interferir na regra central da competição, no sentido de que a disputa deva se travar sempre entre 11 jogadores, que deve ser mantida assim, sem solução de continuidade, em que pese um entre eles precisar, circunstancialmente, ser eliminado, por comportamento incompatível com o primacial estatuto do futebol.

Nesse caso, o bom senso e a racionalidade recomendam que a competição precisa continuar precisamente com os mesmos 11 jogadores, bastando que a vaga do jogador eliminado seja preenchida imediatamente com a entrada de outro jogador, sob o argumento ainda de que o desfalque do time não pode prejudicar direta e injustamente o seu clube e também não possa contribuir para beneficiar quem não fez por onde ser premiado apenas por meio do desvio de conduta de jogador adversário.

Essa premente inovação no futebol apenas procura corrigir gravíssimo e injustificável falha na saudável regra sobre a prática esportiva do certame justo e isonômico, quanto aos fins pretendidos, que é justamente a consolidação da igualdade de jogadores em campo, conforme assim foi consagrada como sendo o atendimento da pretendida racionalidade no futebol.

A injustificável quebra dessa regra essencial não faz o menor sentido, porque o erro é humano, mas isso não pode prejudicar o verdadeiro sentido da competição e muito menos o interesse do clube, exatamente por este não ter participação diretamente no erro do seu jogador, que teria agido voluntariamente ou não, apenas por ocasião do jogo, que precisa ser punido com a sua eliminação da partida, mas isso não pode interferir na regra central da existência de 11 jogadores em campo, que precisa ser respeitada, por questão de racionalidade e compreensão justa, em todos os sentidos, especialmente esportivos.

Enfim, sabe-se perfeitamente que o tema ora suscitado pode ser considerado da maior importância para o futebol, se houve boa vontade, e interesse, mesmo que ele sirva, pelo menos, como forma de reflexão, mas o seu principal objetivo é realmente contribuir para o aperfeiçoamento do futebol, sob o aspecto do fiel respeito às suas regras fundamentais da existência de 11 jogadores em cada time, desde que esteja em condições de normalidade esportiva.

Ante o exposto, apelam-se por que a FIFA se digne a mudar a atual regra do futebol, para se permitir que o lugar vago do jogador expulso de campo seja imediatamente ocupado por outro jogador, para que seja cumprida a norma fundamental de 11 jogadores em campo, em respeito à integridade isonômica em campo, que precisa coexistir nos certames futebolísticos, precisamente na forma preconizada para essa modalidade de certame.

            Brasília, em 6 de outubro de 2025

Publicação do meu 83º livro

  

É com muita alegria no coração que concluo mais uma obra literária, com a publicação do meu octogésimo terceiro (83º) livro, cuja efeméride tem se tornado motivo de importante estímulo para o acréscimo de saudáveis energias que alimentam minhas fontes criadoras e inspiradoras, considerando que necessito delas para a continuidade das profícuas atividades de escrever textos sobre os múltiplos fatos da vida.

Neste livro, resolvi homenagear, com especial carinho, um pouco das reminiscências do meu passado em Uiraúna, Paraíba, mais especificamente sobre a Praça Padre França, em memória da história estritamente juvenil, que felizmente guardo com carinho, dizendo que se trata de lugar que deixou marcas indeléveis na minha vida.

Entendo que essa forma de resgate da história diz muito com o carinho que demonstro, em forma de amor sobre o que senti e vivi, ainda como jovem que sempre participei ativamente de muitas atividades oferecidas pela amada e saudosa praça.

Tenho a alegria, em agradecimento a Deus, por eu ainda conseguir memorizar importantes lembranças desse lugar sagrado, que permanece em mim, na forma de muitas e eternas saudades, dizendo que isso me faz muito feliz em ter vivido bons tempos na praça querida.

Em coerência com a dedicatória do livro, a capa tem a fotografia da Praça Padre França, com a reafirmação da homenagem e do amor que lhe dedico.

Transcrevo, a seguir, com eterno carinho, um pouco do meu sentimento de amor à inesquecível e amada praça da minha juventude.

                                      “DEDICATÓRIA

É com o coração cheio de alegria que dedico este livro à memória da inesquecível Praça Padre França, situada em Uiraúna, Paraíba, que certamente foi cenário de importantes momentos na minha juventude, onde se realizaram alegrias e excelentes divertimentos junto com bons e saudosos amigos e amigas.

Tenho lindas e eternas lembranças desse lugar sagrado onde se concentrava o povo da cidade para a comemoração da alegria e do prazer, principalmente nos momentos de festas, quando quase toda população se dirigia para lugar tão aprazível.

Digo que hoje e sempre me lembro, com eternas saudades da mais importante praça de Uiraúna, onde eu tive realmente momentos de muita importância na vida.

Na minha época, lá existia a essência do verdadeiro calor humano, pois quase sempre ela servia de palco especial para a reunião das pessoas queridas, em cuja ocasião a amizade se nutria com a força das conversas animadas e construtivas próprias da juventude ansiosa por alcançar os melhores e mais altos degraus da escala social, sempre vislumbrando alternativas capazes da implementação dos desejos pretendidos. 

Como não ter saudade dos bancos de cimento, em forma de S inclinado, onde a gente se sentava, depois das inúmeras voltas nos canteiros de flores que ornavam toda a praça.

Na época de festa, era quase impossível se transitar ali, pois as pessoas se concentram a um só tempo e a animação ficava por conta do verdadeiro aglomerado de pessoas felizes.

Como acontecia normalmente nas praças de cidades da época, a minha geração foi ricamente privilegiada com a capacidade criativa do genial Pêta, que sustentava especial programa radiativo, quase todas as noites, com a promoção de lindas músicas do repertório nacional, que só contavam com cantores de escol, da estirpe de Nelson Gonçalves, Orlando Silva, Dalva de Oliveira, Cauby Peixoto, Ângela Maria, Altemar Dutra e os astros da Jovem Guarda, que estavam no começo do sucesso, entre tantos outros artistas consagrados nacional e internacionalmente.

O trabalho sob a batuta do mestre Pêta ganhou relevância especial, evidentemente além da beleza das músicas, com o atendimento daquelas que eram dedicadas a pedido de alguém cheio de amor no coração, que as direcionava à pessoa querida, como prova de seu verdadeiro amor.

Nessa praça, aconteceu um fato da maior importância na minha vida, quando o menino Adalmir, em dia solene, memorável e ensolarado de 7 de setembro, representou, com a mais sublime autenticidade, a figura de dom Pedro I, tendo protagonizado o histórico Grito do Ipiranga, ao proclamar a Independência do Brasil.

Acredito piamente que Uiraúna se orgulhou do seu filho poderoso, o príncipe regente improvisado, que estava, por obra da genialidade da professora Lourdinha Bastos, paramentado com os trajes de gala apropriados, inclusive empunhando espada original do império, em cena realmente inesquecível e magistral (Vide foto). 

Pois bem, nem tudo são flores, como única não muito boa lembrança da praça, cito a experiência que tive em momento de muita intensidade da minha vida, quando assimilei quantidade enorme de lança-perfume, que era entorpecente bastante usado livremente por ocasião do carnaval.

Só sei que aspirei a droga e me apaguei completamente por tempo suficiente  para que eu me isolasse do mundo, em verdadeiro transe psicótico, por tempo quase interminável, deixando as pessoas presentes preocupadas.

Nas lindas epopeias vividas na praça, além das pessoas que estavam sempre lá, tinham os vendedores de guloseimas e outros produtos e um deles, certamente o mais importante de todos, se chamava pelo nome de Raimundo Foboca, que invariavelmente lá estava, ocupando o seu sagrado ponto perto da estátua do padre França, com os seus roletes, a quem, aproveitando o ensejo, presto minha modesta homenagem, por ele ter sido pessoa amiga e amada por todos os frequentadores da praça.

Lembro da existência, não por muito tempo, do cafezinho que era servido no monumento central da praça, que foi muito pouco utilizado.

Enfim, sei perfeitamente que se trata da mesma praça, mas nada mais é igual, porque os bancos já são outros, os canteiros de lindas flores foram substituídos, incontáveis vezes, e as maravilhosas e antigas amizades restam pouquíssimas, mas a saudade dela isso só aumenta na lembrança de bons e saudáveis momentos da minha vida.

O certo é que realmente o tempo passou e sessenta anos se foram dos meus contados íntimos com a praça sempre amada, mas eu nunca esqueci a felicidade proporcionada por seus encantos, porque a minha vivência nela deixou fincadas em mim as melhores marcas, em forma de eterna saudade.

Sei que a alegria e a felicidade invadem o meu coração, pela maravilhosa  oportunidade que tenho, agora, para dedicar este livro à amada e saudosa Praça Padre França, por ter sido atrativo especial da minha diversão juvenil.

Isso demonstra o interesse de evidenciar o sentimento guardado em mim sobre as ótimas lembranças e o amor que permanecem em mim, porque vivi saudáveis momentos da minha existência nessa praça, que fica à frente da casa em que eu morava.

Enfim, agradeço a generosidade divina em me permitir o usufruto das alegrias vividas na sempre querida Praça Padre França, local maravilhoso que certamente me proporcionou muitas felicidades, de quem venho acumulando naturais e eternas saudades...!”.

Brasília, em 7 de outubro de 2025