“Não
sei quem inventou essa bagaça de ‘melhor idade’. Melhor é uma pinoia! Acho o
papel e perco a caneta. Quando acho a caneta, já não sei onde coloquei o
papel... Quando consigo unir os dois, cadê os óculos? E quando acho os três, já
não me lembro mais o que eu ia escrever...”.
A
mensagem condiz exatamente com o verdadeiro sentido empregado para o que foi
convencionado muito bondosamente de a “melhor idade”, cuja história contada acima
somente acontece em situações especiais, evidenciando idade própria para que
tudo, de forma concatenada e até engraçada, possa acontecer normalmente com a
graça da velhice, na qual se permite sim os lapsos de memória.
Daí ser
possível se construir histórias tão hilárias, que nunca ou quase nunca,
exatamente assim, vão ser possíveis em outra fase da vida.
Caso
contrário, não fosse a “melhor idade”, certamente que jamais existiriam ricas
histórias semelhantes a essa, que realmente acontecem naturalmente e fazem
parte da beleza de quem tem o merecimento de protagonizar histórias que
enriquecem o cenário humorístico de tão maravilhosa fase da vida.
Que o
maravilhoso Deus cuide de permitir o povoamento terrestre de muitos e tantos
protagonistas de histórias engraçadas como essa do esquecimento momentâneo, que
somente é possível que aconteça devido à existência da “melhor idade”.
Brasília,
em 7 de outubro de 2025
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