sábado, 11 de outubro de 2025

A melhor idade?

 

Recebi de amigo a mensagem abaixo, que parece história hilária, embora envolva a figura do idoso, a quem faço muita questão de render o maior respeito, diante da necessidade da compressão pelos desgastes naturais por conta do longo caminho percorrido por essa criatura merecedora da maior admiração.

Não sei quem inventou essa bagaça de ‘melhor idade’. Melhor é uma pinoia! Acho o papel e perco a caneta. Quando acho a caneta, já não sei onde coloquei o papel... Quando consigo unir os dois, cadê os óculos? E quando acho os três, já não me lembro mais o que eu ia escrever...”.           

A mensagem condiz exatamente com o verdadeiro sentido empregado para o que foi convencionado muito bondosamente de a “melhor idade”, cuja história contada acima somente acontece em situações especiais, evidenciando idade própria para que tudo, de forma concatenada e até engraçada, possa acontecer normalmente com a graça da velhice, na qual se permite sim os lapsos de memória.

Daí ser possível se construir histórias tão hilárias, que nunca ou quase nunca, exatamente assim, vão ser possíveis em outra fase da vida.

Caso contrário, não fosse a “melhor idade”, certamente que jamais existiriam ricas histórias semelhantes a essa, que realmente acontecem naturalmente e fazem parte da beleza de quem tem o merecimento de protagonizar histórias que enriquecem o cenário humorístico de tão maravilhosa fase da vida.

Que o maravilhoso Deus cuide de permitir o povoamento terrestre de muitos e tantos protagonistas de histórias engraçadas como essa do esquecimento momentâneo, que somente é possível que aconteça devido à existência da “melhor idade”.

Brasília, em 7 de outubro de 2025

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