terça-feira, 7 de outubro de 2025

A felicidade!

 

Muitas pessoas vivem o tempo inteiro à procura da tão sonhada felicidade, só que utilizando mecanismos quase impossíveis, evidentemente não dando lugar ao que realmente precisa ser feito ao seu encontro, quando ela pode estar nas pequenas alegrias do próprio viver.

Isso pode ser possível de acontecer normalmente às pessoas, bastando apenas que seja seguido pensamento de equilíbrio voltado para se alcançar a verdadeira felicidade, sem esperar que ela venha ao acaso.

A perseguição da felicidade precisa ser feita com sabedoria, fazendo emprego de métodos de sabedoria, sem esperar que ela simplesmente caia do céu, de repente.

A propósito, conta-se que, certa vez, uma pessoa disse que "Eu me casarei quando encontrar a pessoa que trará satisfação à minha vida", acreditando que essa filosofia há de resolver os seus ideais de vida e imaginando que será feliz quando encontrar a pessoa certa.

Há outro que acredita ter encontrado a pessoa certa, mas se decepciona em pensar que, "Quando me separar, então serei feliz".

Alguns pensam que, "Quando tiver filhos serei feliz" e outros imaginam que, "Quando meus filhos forem independentes, então começará minha felicidade".

Tudo isso não passa de mero pensamento que não condiz com a materialização da felicidade, que não se concretiza por coincidência, mas por meio de afirmações pessoais.

A pessoa pode ter riquezas e ser infeliz; pode estar rodeado de pessoas amorosas e viver as circunstâncias ideais, e ainda perceber que isso não leva para bem longe todos os males da vida.

A verdade é que a felicidade não acontece porque ela simplesmente não vem ao encontro da pessoa certa, mas sim é preciso se aprender a fazer por onde ser a pessoa certa.

A magia da felicidade não está em se encontrar quem lhe faça feliz, mas sim em aprender a levar a felicidade àqueles que estão na sua proximidade.

Quem pretende encontrar a felicidade precisa ter o dom de aprender que convém se viver com sabedoria e procurar estabelecer relações saudáveis, colocando limites, aceitando o bem e rejeitando o questionável.

Contribui bastante para a conquista da felicidade a pessoa que se relaciona com os outros sem suspeitas nem questionamentos, mas com prudência; tolerância; procurando se afastar de quem causa danos, sem maltratá-los, mas de maneira inteligente.

O certo é que encontra a felicidade quem aprende a usar as coisas e não as pessoas, quem não abusa e não permite o abuso, ou seja, quem vive para o bem.

Pode-se se afirmar que não é feliz quem nunca se feriu, mas sim quem sabe como evitar a ferida e, quando isso não é possível, sabe como curá-la, por meio da compaixão e da caridade.

Dificilmente é feliz quem nunca tem problemas, mas sim quem os enfrenta com sabedoria e busca ajuda para resolvê-los.

Enfim, é preciso parar de se buscar a felicidade nas coisas, pessoas ou circunstâncias da vida, de modo que convém se privilegiar as mudanças, de dentro para fora, das nossas atitudes, de modo que elas nos propiciem os mecanismos da felicidade.

Brasília, em 5 de outubro de 2025

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