Muitas pessoas vivem o tempo inteiro à
procura da tão sonhada felicidade, só que utilizando mecanismos quase
impossíveis, evidentemente não dando lugar ao que realmente precisa ser feito
ao seu encontro, quando ela pode estar nas pequenas alegrias do próprio viver.
Isso pode ser possível de acontecer
normalmente às pessoas, bastando apenas que seja seguido pensamento de
equilíbrio voltado para se alcançar a verdadeira felicidade, sem esperar que
ela venha ao acaso.
A perseguição da felicidade precisa ser
feita com sabedoria, fazendo emprego de métodos de sabedoria, sem esperar que
ela simplesmente caia do céu, de repente.
A propósito, conta-se que, certa vez, uma
pessoa disse que "Eu me casarei quando encontrar a pessoa que trará
satisfação à minha vida", acreditando que essa filosofia há de resolver os
seus ideais de vida e imaginando que será feliz quando encontrar a pessoa
certa.
Há outro que acredita ter encontrado a
pessoa certa, mas se decepciona em pensar que, "Quando me separar, então
serei feliz".
Alguns pensam que, "Quando tiver filhos
serei feliz" e outros imaginam que, "Quando meus filhos forem
independentes, então começará minha felicidade".
Tudo isso não passa de mero pensamento que
não condiz com a materialização da felicidade, que não se concretiza por
coincidência, mas por meio de afirmações pessoais.
A pessoa pode ter riquezas e ser infeliz;
pode estar rodeado de pessoas amorosas e viver as circunstâncias ideais, e
ainda perceber que isso não leva para bem longe todos os males da vida.
A verdade é que a felicidade não acontece
porque ela simplesmente não vem ao encontro da pessoa certa, mas sim é preciso
se aprender a fazer por onde ser a pessoa certa.
A magia da felicidade não está em se
encontrar quem lhe faça feliz, mas sim em aprender a levar a felicidade àqueles
que estão na sua proximidade.
Quem pretende encontrar a felicidade precisa
ter o dom de aprender que convém se viver com sabedoria e procurar estabelecer
relações saudáveis, colocando limites, aceitando o bem e rejeitando o
questionável.
Contribui bastante para a conquista da
felicidade a pessoa que se relaciona com os outros sem suspeitas nem
questionamentos, mas com prudência; tolerância; procurando se afastar de quem
causa danos, sem maltratá-los, mas de maneira inteligente.
O certo é que encontra a felicidade quem
aprende a usar as coisas e não as pessoas, quem não abusa e não permite o
abuso, ou seja, quem vive para o bem.
Pode-se se afirmar que não é feliz quem
nunca se feriu, mas sim quem sabe como evitar a ferida e, quando isso não é
possível, sabe como curá-la, por meio da compaixão e da caridade.
Dificilmente é feliz quem nunca tem
problemas, mas sim quem os enfrenta com sabedoria e busca ajuda para
resolvê-los.
Enfim, é preciso parar de se buscar a
felicidade nas coisas, pessoas ou circunstâncias da vida, de modo que convém se
privilegiar as mudanças, de dentro para fora, das nossas atitudes, de modo que
elas nos propiciem os mecanismos da felicidade.
Brasília, em 5 de outubro de 2025
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