Momento
mais tarde, essa autoridade houve por bem se retratar, tendo afirmado que “Fiz
uma frase mal colocada e quero dizer que meu posicionamento é muito claro
contra os traficantes e o crime organizado"
É
evidente que a mudança de opinião não tem nada a ver a com a real convicção do
que pensa o presidente sobre a criminalidade, porque, na verdade, ele somente
se retratou porque deve ter sido alertado de que a manifestação dele teve a
pior repercussão possível.
A verdade
é que ele se colocou em defesa da criminalidade, como melhor advogado jamais
faria igual e isso é algo que se pode ser qualificado, por se tratar de ato
pessoal do estadista, indigno e incompatível com a relevância de quem ocupa
presidencial.
São
tempos esquisitos demais esses vividos no Brasil, em que a autoridade máxima do
país acha por bem incriminar o consumidor de drogas, certamente em forma de
apoio e consolo aos traficantes, dando a entender que eles são vítimas desse
sistema infernal, a ponto da sua insensatez entender que os bandidos são
vítimas dos consumidores de drogas, algo jamais imagináveis em sociedade digna
e consciente dos malefícios causados pelas drogas.
Esse fato
degradante tem o condão de mostrar a que ponto de banalização a principal
autoridade do país não perceber a mínima consciência sobre a vileza
protagonizado por ele, em forma de desmerecimento da autoridade representada
por ele, que perde, por completo, a credibilidade moral e o caráter de
estadista, quando a dignidade da sua autoridade o obriga a condenar e combater,
com rigor, os delinquentes do tráfico de drogas, além, por óbvio, de proteger a
sociedade contra esse câncer que tanto mau causa à saúde da população.
É
extremamente delicada a situação, em termos de respeito à autoridade, que não
tem o menor escrúpulo em se associar e defender a banda podre da sociedade, ao
se solidarizar com o trabalho abominável e criminoso, mostrando a sua total
indiferença perante situação que exige especial atenção, em termos de combate à
traficância de drogas, que tem enorme ascensão em todo o país
Ao
contrário disso, o presidente deveria adotar prioridade máxima por força do seu
dever constitucional, em forma de combate intransigente à criminalidade, porque
o poder público tem especial dever, também constitucional, de proteger a
população, tão prejudicada pelos traficantes de drogas.
Trata-se
de péssimo e deplorável exemplo da principal autoridade do país, que, além de
se omitir diante de alarmante presença de traficantes de drogas, em todas as
cidades do país, que se encontram dominadas por esses agentes da desgraça,
ainda faz questão de mostrar muito carinho por atividades ilícitas e
recrimináveis.
Infelizmente,
essa autoridade que demonstra não ter o devido zelo perante o seu dever
constitucional, em defesa da sociedade, por defende abertamente o exercício da
criminalidade, à vista da sua manifestação de apoio a ela, ainda merece,
pasmem, respeito e consideração por alguns brasileiros, quando ele sequer se
sensibiliza sobre a importância de defendê-los também contra os demônios das
drogas.
Enfim,
compete à sociedade do bem reprovar a atitude de quem tem o dever
constitucional de ser intransigente no combate à criminalidade, mas, ao
contrário disso, não tem o menor escrúpulo em se manifestar em apoio à banda
podre da sociedade.
Brasília,
em 25 de outubro de 2025
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