Acredita-se
que um grande presidente do Brasil, o que se poderia ser intitulado de o maior
de todos, precisava ter no seu histórico ou currículo expressivos e marcantes
resultados sobre as suas realizações, a exemplo da execução de magníficas
políticas públicas em benefício do Brasil e dos brasileiros.
Diante
disso, então, quais foram realmente as grandes obras realizadas pelo político
indicado na mensagem, na forma das realizações de impactos, das reformas administrativas
implementadas, dos projetos de pacificação dos brasileiros e da união no seio
das instituições públicas, entre outros temas relevantes que serviriam como
marcas registradas e fincadas nos anais da história republicana, em forma
indelével do seu governo, de modo significativamente aceitos por unanimidade
pelos brasileiros, não somente por seus fiéis seguidores?
Ao que
parece, o entendimento em causa tem origem na ideologia política, na tentativa
de reconhecê-lo como o herói que teve a infelicidade de enfrentar, com a maior
falta de prudência, o poderoso sistema que o colocou literalmente na lona, em
todos os rounds da sua vida política e conseguiu encerrar, em definitivo, a
carreira política dele, segundo penso.
Na
verdade, o que poderia ter sido o maior presidente do Brasil não tem mérito para assim ser cognominado sem
apresentar qualquer feito importante que justifique tão pomposo título, porque
o verdadeiro grande presidente precisava também ter sido estadista de verdade.
Isso ele
também não conseguiu ser, em momento algum do seu governo que foi marcado por
grandes polêmicas, principalmente quando ele elegeu, como prioridade, forma de embates
extremamente desnecessária com integrantes de outros poderes da República, diante
de situação que ele teria competência constitucional para resolvê-la, por meio
de mera elaboração de projeto de lei, sem necessidade de discussão embaraçosa e
polêmica para o estadista.
Quando se
fala em verdadeiro grande estadista, vem imediatamente à mente o maior
presidente brasileiro de todos os tempos, que realizou monumentais obras em
benefício do Brasil e dos brasileiros, na pessoa de Juscelino Kubitschek, que
realmente ficou na lembrança da história brasileira, por ter sido o estadista
que agradou a quase todos os brasileiros, por suas grandes e importantes obras
públicas, quando o seu governo foi considerado “cinquenta anos em cinco”, de
tão surpreendentes realizações.
Os
brasileiros precisam entender que o verdadeiro grande presidente do país
precisa ser valorizado e reconhecido por muitos brasileiros e não somente por
seus apoiadores, em razão de suas importantes e inegáveis realizações em
benefício da sociedade.
A
propósito, importa se mencionar que pesa como agravante ao político citado a
enorme rejeição de parte dos brasileiros, por ele ter sido reprovado, por
muitos brasileiros, na condução de medidas de combate à gravíssima crise de
saúde pública, agravada pela pandemia do coronavírus, em que ele foi classificado,
justa ou injustamente, como negacionista e até genocida, títulos estes
completamente incompatíveis com a condição de estadista de verdade, que só teria
o dever de motivar a satisfação da população, mas isso foi fato inegavelmente
acontecido ao contrário.
Outro
fato da maior importância, por ser de relevância política, foi a sua inadmissível
derrota para político em extrema decadência de moralidade, que precisou ser
reabilitado politicamente para disputar a eleição presidencial, fato este que
mostra como se mostrava, no final do eu mandato, a insignificância política
dele, em termos de aceitação popular, que é algo inaceitável para quem teria
sido, na opinião de momento, como tentativa, o maior presidente do país, algo
que contraria o normal critério de avaliação positiva desse político.
Enfim, a
mais valiosa avaliação sobre o significado do que seja, ao contrário do
pretendido, o pior presidente do país
pode ser vista nas precisas consequências do seu governo, em que ele permitiu
que o poder fosse entregue ao seu sucessor, sem questionamentos incisivos, ao
meio de fortes suspeitas de irregularidades na operacionalização do sistema
responsável pela escolha presidencial, fato que contribuiu para a trágica devassidão
da esculhambação representada pela predominância das gravíssimas crises
institucionais, no país.
Em
conclusão, tem-se que o abalizado entendimento sobre o melhor presidente do
Brasil condiz com o reconhecimento desse nobre título pelos brasileiros àquele
que realmente tenha realizado importantes feitos no seu governo e que a sua
lembrança seja vinculada somente com relação a algo saudável, predicativos
estes que, à toda evidência, estão ausentes no político indicado.
À vista
do exposto, falta ao político mencionado o preenchimento de requisitos necessários e suficientes para torná-lo
grande presidente, quanto mais o maior de todos, sob o prisma do muito pouco
que ele conseguiu realizar, que apenas correspondeu ao mínimo necessário como
incumbência inerente ao mandatário do país.
Brasília,
em 22 de outubro de 2025
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